quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Na Folha, sistema elétrico é vulnerável a ataque de hackers
Leia a cobertura completa do apagão no Brasil
Lula defende investigação sobre blecaute
Governo deve entregar hoje documentos sobre apagão
País teve 62 apagões graves só neste ano
Blecaute afetou 18 Estados do país e o Paraguai, veja fotos
De acordo com a reportagem, setores do site permitiam identificar programas internos usados pelo órgão para armazenar dados. Há indicações de que porções do sistema elétrico monitorado podem ser acessados à distância.
A Folha consultou várias autoridades do governo sobre a possibilidade de ataques por meio da internet aos sistemas de empresas de energia. O ONS e a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), entre outros órgãos governamentais, negaram haver essa possibilidade.
Não há indicações de que possa ter havido, de fato, uma invasão de hackers em empresas de energia no Brasil ou no ONS --nem que o blecaute da última terça tenha sido causado pela queda no sistema de computadores. A vulnerabilidade no sistema do ONS, no entanto, ficou disponível a quem tivesse interesse de provocar problemas nos computadores do órgão.
Danilo Verpa/Folha Imagem
Luzes de carros iluminam a avenida Paulista, em São Paulo, atingida pelo apagão de terça (10)
Luzes de carros iluminam a avenida Paulista, em São Paulo, atingida pelo apagão de terça (10)
Apagão
O ministro Edison Lobão (Minas e Energia) reafirmou no início da noite de quarta-feira (11), em Brasília, que o apagão que atingiu 18 Estados ocorreu devido a fenômenos climáticos. Segundo ele, descargas atmosféricas, ventos e chuvas muito fortes na região de Itaberá (SP) foram a causa do desligamento de três linhas de transmissão e o consequente desligamento da usina hidrelétrica de Itaipu.
Lobão afirmou que o próprio Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espacias) confirmou a concentração muito grande desses fenômenos na região. Mais cedo, no entanto, técnicos do Elat (Grupo de Eletricidade Atmosférica), do Inpe, informaram que as chances de um raio ter sido a causa do apagão são mínimas.
A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) admitiu nesta quinta-feira (12) que o Brasil não está livre de sofrer novos blecautes, como o que deixou 18 Estados às escuras nesta terça (10). "Nós não estamos livres de blecaute", afirmou. "O que nós prometemos é que não terá neste país mais racionamento", completou a ex-ministra de Minas e Energia.
"Nós trabalhamos com sistema de transmissão de milhares de quilômetros de rede, e interrupções desse sistema ninguém promete que não vai ter. Nós prometemos que não terá racionamento, porque racionamento é barbeiragem", afirmou Dilma, que ainda negou que o país tenha sofrido um apagão. "Não teve [apagão]. Uma coisa é blecaute [outra é apagão]".
De acordo com o governo, foram desligados 28,8 mil MW (megawatts) de carga no SIN (Sistema Interligado Nacional) nesses 18 Estados, o equivalente ao dobro da potência instalada de Itaipu. No Paraguai, houve interrupção de 980 MW de carga.
O problema começou às 22h13, quando ocorreu perturbação geral, envolvendo diretamente a região Sudeste e Centro-Oeste, desencadeando desligamentos automáticos.
Os dados do operador apontam que às 22h29 a carga da região Sul já estava restabelecida, da região Centro-Oeste às 22h50 e da região Nordeste às 22h55. Às 23h50 foi restabelecida a carga de Minas Gerais.
O restabelecimento gradativo de energia em São Paulo começou à 0h04 e no Rio de Janeiro e Espírito Santo à 0h40. À 1h44 foi restabelecido o SIN. Mas o problema todo foi sanado às 3h15 de quarta-feira (11).
Investigação
O MPF (Ministério Público Federal) abriu um procedimento administrativo para apurar as causas e os responsáveis pelo blecaute desta semana. O trabalho ocorrerá em duas fases: coleta das informações e apuração pelos procuradores nos Estados.
A Procuradoria estabeleceu 72 horas para que o Ministério de Minas e Energia, o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e a Itaipu Binacional apresentem explicações. Todos já foram notificados via fax, na quarta-feira (11), segundo o procurador Marcelo Ribeiro de Oliveira, do Grupo de Trabalho Energia e Combustíveis. No entanto, poderão aguardar a chegada do documento original para cumprir o prazo.
À Folha Online Oliveira afirmou que espera concluir a primeira etapa da apuração em 15 dias --prazo que pode ser prorrogado. Ele espera receber uma documentação completa sobre as causas do apagão para que sejam cobrados os direitos dos consumidores e a garantia dos serviços.
Arte/Folha Online
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Impostômetro não pára mesmo com o apagão segundo o Valor
Vanessa Adachi, de São Paulo
12/11/2009
Antonio Gaudério/Folha Imagem-11/6/2007
Foto Destaque
O placar luminoso registra, segundo a segundo, quando o governo arrecadou
O apagão que começou na noite de terça e avançou madrugada adentro na quarta parou boa parte do país. Mas os brasileiros que se encontravam às escuras não pararam de pagar impostos. Pelo menos era o que informava o conhecido "impostômetro" da Associação Comercial de São Paulo, um grande luminoso que informa, segundo a segundo, quanto o governo já arrecadou no ano, nas esferas federal, estadual e municipal.
Passados poucos minutos da meia-noite, o centro velho paulistano, que no passado abrigou o coração financeiro do país e onde até hoje está encravada a BM&FBovespa, era um breu.
Às 0h07, o carro avançou pela rua Boa Vista e , logo depois da curva que marca o seu início, uma visão reluzente: em meio à escuridão geral, o impostômetro girava freneticamente. Àquela altura, indicava que os brasileiros já haviam pago no ano pouco mais de R$ 902 bilhões. A marca dos R$ 900 bilhões havia sido quebrada ao meio-dia da terça.
Ontem, já às claras, o economista e superintendente da Associação Comercial, Marcel Solimeo, explicou o "fenômeno". O impostômetro está interligado ao sistema elétrico da própria associação, localizada no número 51 da rua Boa Vista. O sistema é à prova de apagão graças a um potente gerador e a um estoque de diesel suficiente para suportar oito horas de trabalho contínuo.
"Imposto não tem apagão", disse ele um tanto surpreso, porque já estava em casa na noite de terça quando a luz se apagou e não teve a oportunidade de observar a tenacidade do impostômetro. "Podemos dizer que todo mundo continuou a pagar imposto, inclusive sobre a conta de luz."
Às 0h08, a claridade do impostômetro já ficara para trás quando o fornecimento de luz finalmente foi normalizado no velho centro. A rua Boa Vista se iluminou, assim como o Viaduto do Chá e o belo edifício do Teatro Municipal. Nas avenidas Ipiranga e São João, o movimento era tão intenso que, com a iluminação regularizada, era difícil imaginar que um apagão acabara de ocorrer. Mas toda aquela gente estava na rua tão tarde da noite justamente porque o sistema de transporte público entrou em colapso. Com os trens do metrô parados, os pontos de ônibus lotaram.
A cena era a mesma na avenida Paulista, onde, 30 minutos mais cedo, a eletricidade começou a voltar. Mas só de um dos lados. Enquanto a Bela Vista tinha luz, Cerqueira Cesar permanecia no escuro. No rádio do carro, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, parecia menos informado que o assessor de imprensa da hidrelétrica de Itaipu e afirmava que uma falha na usina ocasionara o blecaute. O assessor antecipava que o problema estava nas linhas de transmissão de Furnas.
Fonte: Valor Econômico
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Enfim, uma família numa casa sem telhado que recebe água da chuva não é vítima de fenômenos meteorológicos também? Se existisse o telhado o problema não seria menor???
Um país que vai receber a Copa e as Olimpíadas precisa investir muito nesse setor para não, literalmente, ofuscar os eventos. E o que dizer do crescimento da economia previsto pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega? Esse sistema vai suportar?
Pode-se dizer que estou desinformado e que o governo tem colocado recursos como nunca no setor. Mas é o suficiente?
E as sabotagens? Leia o que escreveu Fernando Rodrigues da Folha no seu blog:
Hackers invadem site do governo, praticam extorsão e podem até apagar luzes de várias cidades no Brasil. É importante notar que existe uma diferença entre o hacker e cracker como podemos ver aqui. Mas vamos ao que interessa!
Hackers e crimes cibernéticos são uma ameaça do século 21. Nenhum país está inteiramente preparado. Alguns estão mais à frente. Outros, mais atrasados. O Brasil está caminhando com algumas medidas (como um departamento no Planalto só para monitorar essa área), mas ainda falta muito Hacker troca senha de servidor de um ministério e exige US$ 350 mil. Criminoso, que estava no Leste Europeu, invadiu o servidor de computadores de um órgão federal em maio do ano passado. Dinheiro não foi pago, e hacker não foi capturado; computadores do governo federal sofrem, por hora, 2.000 tentativas de ataque
“Um hacker baseado num país do Leste Europeu invadiu o servidor de computadores de um órgão ligado a um ministério no ano passado. O criminoso trocou a senha do sistema. Paralisou a operação de acesso aos dados. Deixou apenas um recado: só recolocaria a rede novamente em operação após receber US$ 350 mil.
O ataque ocorreu em maio de 2008. Está até hoje cercado de sigilo. A Folha obteve a confirmação do crime, mas não a indicação de qual foi o ministério e o órgão atacado. O dinheiro não foi pago ao criminoso.
"Decidiu-se por não pagar. Esse órgão ficou 24 horas sem operar, com cerca de 3.000 pessoas sem ter acesso aos dados daquele servidor", relata Raphael Mandarino Junior, 55, o matemático no cargo de diretor do Departamento de Segurança da Informação e Comunicação do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.
Uma espécie de ciberczar da administração federal, Mandarino comanda cem pessoas no seu departamento, criado em 2006. Só no ano passado, entretanto, passou a existir uma política geral e específica a respeito de crimes cibernéticos na esfera federal. Ele relata como foram as providências tomadas após o mais grave ataque de hacker sofrido até hoje pelo governo brasileiro.
"Foram momentos tensos. Acionamos a Polícia Federal. Havia um backup [cópia] de todos os arquivos em outro lugar. Uma equipe reconstruiu o servidor com as mesmas informações que o hacker havia tentado destruir. Mas ainda demorou uma semana para quebrar os códigos deixados pelo criminoso no servidor original."
Uma vez decodificada a senha deixada pelo hacker, notou-se que a máquina da qual partira o ataque estaria localizada no Leste Europeu. "Foi possível descobrir isso pela natureza do IP registrado no servidor atacado", diz Mandarino. "IP" é a sigla para "internet protocol", o número individual de cada máquina e que serve para indicar a localização possível do equipamento.
Aqui, o texto completo (para assinantes).
Para EUA, hacker causou apagão no Brasil
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Agentes de segurança e informação do governo dos Estados Unidos têm vários indícios de que empresas de energia do Brasil já sofreram ataques de hackers. Alguns apagões que deixaram dezenas de cidades no escuro nos últimos anos podem ter sido obra de cibercriminosos, como mencionou de forma indireta o presidente americano, Barack Obama.
Num discurso em maio deste ano, Obama disse: "Nós sabemos que esses invasores cibernéticos têm colocado à prova nosso sistema interligado de energia e que, em outros países, ataques assim jogaram cidades inteiras na escuridão".
A referência a "outros países" feita pelo chefe da Casa Branca incluía o Brasil, segundo a Folha apurou.
De acordo com agentes de segurança que fazem relatórios para dar subsídios aos discursos de Obama, os apagões brasileiros que teriam ocorrido por causa da ação de hackers foram os de janeiro de 2005 e de setembro de 2007, entre outros, sempre atingindo regiões no Espírito Santo e no Rio.
A responsável por aquela região é a estatal federal Furnas. A Folha entrou em contato com a empresa, que negou ter conhecimento da ação de hackers em seu sistema. A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) também afirmaram desconhecer o envolvimento de criminosos cibernéticos nos apagões. As quedas de energia são sempre atribuídas a fenômenos climáticos, falha de manutenção ou sobrecarga do sistema.
Autoridades dos EUA já chegaram até a mencionar o assunto em público. Em junho de 2007, o então secretário assistente de Defesa dos EUA, John Grines, numa conferência em Paris, disse o seguinte: "Não faz muito tempo, houve um ataque [de hackers] ao sistema de energia do Brasil, à chamada rede Scada [um tipo de sistema de gerenciamento], que causou grandes distúrbios".
No mês passado, em uma reportagem publicada pela revista norte-americana "Wired", um ex-assessor especial no governo de George W. Bush (que deixou a Casa Branca neste ano), também mencionou o Brasil. "Dado o grau de seriedade com que a administração Obama trata a segurança cibernética e a rede inteligente [de transmissão de energia], nós podemos nos preparar para acontecer aqui o tipo de coisa que aconteceu no Brasil, onde hackers conseguiram, com sucesso, derrubar o fornecimento de energia", disse Richard Clarke, hoje presidente da Good Harbor, uma empresa que faz consultoria nessa área.
Raphael Mandarino Junior, diretor do Departamento de Segurança da Informação e Comunicação do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, diz ter checado o assunto com empresas de energia "sem encontrar rastros".
"Há sempre a possibilidade de um ataque de hackers para tentar derrubar uma subestação de energia, mas creio que estamos de certa forma protegidos pelo fato de termos chegado tarde aos avanços tecnológicos. As empresas não têm os seus sistemas operacionais conectados diretamente à internet. Isso dificulta muito a um hacker entrar na rede interna", diz Mandarino.
Mas ele acredita que quase todos os setores na administração pública no Brasil estão atrasados na preparação para enfrentar esse risco relativamente novo de ataques de hackers. "Quem trabalha na segurança muitas vezes é um gato gordo e lento. Quem está atacando é um rato magro e ágil, que sempre toma a iniciativa."
A fragilidade do fornecimento de energia no Brasil e o risco de ataques de hackers deve ser assunto hoje à noite no programa jornalístico "60 Minutes", da rede norte-americana CBS, segundo a Folha apurou.
A reportagem falará também das vulnerabilidades locais, mas o caso brasileiro será citado. Amanhã, a reportagem poderá ser assistida na internet, no site da emissora americana (www.cbsnews.com). (FR)
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Deixar de lado o discurso técnico pode ser arriscado para o CIO
Por CIO/EUA
Publicada em 30 de outubro de 2009 - 08h48
Especialistas e executivos concordam que quando o gestor de TI fica focado apenas em questões de negócio ele perde o contato e o respeito da sua equipe
Quando o profissional de TI assume a função de CIO, ele passa a ser cobrado por questões voltadas ao negócio e, consequentemente, as discussões técnicas com a equipe e os fornecedores viram itens cada vez mais raros na agenda desses executivos.
Todo o conhecimento técnico que o profissional levou anos para adquirir começa a parecer inútil e um pouco enferrujado. Mas os especialistas aconselham que revisitar essas habilidades é extremamente importante para que o líder cultive um repertório necessário para o relacionamento com os técnicos da sua área.
“Durante os últimos 20 anos, o mercado deu muita ênfase à capacitação voltada aos negócios”, diz a fundadora e presidente da empresa de recrutamento de executivos Valuedance, Susan Cramm. Ela afirma que essa tendência produziu CIOs que, hoje, perderam completamente o contato com a parte técnica da operação de TI. “E o desempenho desses líderes é afetado negativamente por isso”, afirma a especialista.
Susan ainda aconselha os gestores de tecnologia a buscarem maneiras para colocar em prática o conhecimento teórico adquirido na universidade e no início da carreira. “Entretanto, esse reencontro com o repertório não pode tornar-se uma mais um item na lista de obrigações diárias do CIO", informa, ao apontar que isso deve ser um exercício prazeroso.
Para o vice-presidente de TI da rede de joalherias Tiffany & Co., Phil Alberta, manter as habilidades técnicas na ponta da língua é uma forma de o líder de TI garantir a credibilidade com sua equipe. “O gestor é sempre um exemplo para os funcionários e, para motivá-los, precisa mostrar que possui as mesmas paixões do que eles”, pontua o executivo, que complementa: “Quando comenta apenas sobre questões financeiras e estratégicas do negócio, o CIO não estimula a troca de ideias e a inovação.”
Alberta ainda conta que, ao interagir com a equipe em ocasiões como eventos sociais, almoços e até mesmo nas rodinhas de bate-papo informal que se formam durante o expediente, ele fica atualizado em relação a tendências tecnológicas e cultiva o relacionamento com os colaboradores. “O pessoal técnico é muito apaixonado por tecnologia e as conversas sempre giram em torno disso”, explica ele.
Já o CTO da promotora norte-americana de eventos Classmates.com, Peter Kretzman, reserva cerca de dez horas mensais – fora do horário de trabalho – para refrescar a memória e exercitar sua capacidade técnica. Nesses períodos, ele administra a rede de dados de sua casa, configura um novo dispositivo, pesquisa e atua em fóruns de discussão sobre linguagens de programação, entre outras atividades.
Ele compara a gestão de uma equipe de TI com a relação que os técnicos esportivos têm com os atletas. “O orientador deve entender tudo sobre o esporte, identificar as aptidões de cada um no time e conhecer o histórico dos adversários. Mas não pode entrar em campo para jogar”, afirma Kretzman, que complementa: “O CIO precisa, sim, relacionar-se com sua equipe, mas não pode perder o foco de que suas principais atribuições estão ligadas à estratégia de negócios da organização.”
Kristin Burnham, da CIO/EUA
Ubuntu 9.10 versus Windows Seven
Fico feliz com o desenvolvimento do Ubuntu. É bom não ficar amarrado na Microsoft. Antecipo aqui que não se trata de nenhuma visão ideológica, mas sim mercadológica. Defendo a inclusão digital para o meu país, que não tem uma renda comparável a dos Estados Unidos. Então, não dá para o pessoal ficar pagando R$ 300 e tantos reais por um sistema. Por outro lado, entendo a rejeição que existia ao Linux. As versões eram chatas, não gráficas e voltadas para o meio acadêmico até aparecer o Ubuntu, o Fedora, o OpenSuse e aqui no Brasil o Kurumin etc. Mas vamos lá!!!
Ubuntu Karmic Koala (confesso que o nome é meio estranho): No desktop, ok. Tive alguns problemas na instalação, pois ela não aceitava de jeito nenhum a partição existente.
Peguei, então, um HD velho e instalei o Ubuntu 8 e só depois fiz a instalação do 9.10. Beleza!
Vou editar agora o boot.ini para que eu possa escolher via tela um HD ou o outro. Na verdade, evitar que se entre no setup para escolher os HDs. Tenho medo que outra pessoa termine mexendo na BIOS da máquina ou coisa parecida.
Em uma máquina antiga, tenho como sucata um desknote xingling PC CHIPS A900, estou tentando instalar o Remix, criado para net book. Ela estava com o Win Seven, rodando satisfatoriamente, mas não achei o driver do adaptador. Como a minha versão do Win Seven era beta, distribuída pela Microsoft, mandei-a para o espaço.
Para instalar o Remix, encontrei mais dificuldade. Fiz várias tentativas entre uma cerveja e outra. Entre uma saída e outra. Formatei o HD várias vezes etc. Terminei usando o mesmo procedimento do desktop, instalando o Ubuntu 8 primeiro, que funcionou nele também, mas não teve santo que ajudasse aceitar o Karmic Koala. Nem com Pendrive, nem com CD. No particionador, ele parava em 94%. Sacanagem a 6 pontos percentuais.
Mas como TI tem suas manhas, fui dormir e no outro dia, cedo, mandei ver. Ele particionou voando. Acho que a máquina estava quente no dia anterior, sei lá.
Surpresa, agora. Está instalando o sistema, copiando arquivos em 46%, há muitos minutos. Não sei se desligo e tento de novo ou se deixo ele lá para ver o que acontece. Vou deixar mais um pouco e depois posto aqui o resultado.
Quanto ao Windows Seven, achei-o bacaninha. Talvez, seja a redenção da Microsoft que tinha um sistema peba, cheio de frescuras, chamado Vista. O Seven rodou satisfatoriamente na máquina xingling, mas não tentei no desktop, apenas na máquina virtual.
Levinho, mas ainda é cedo para falar mais do novo sistema. Vou esperar, pois tudo é maravilhoso até o primeiro pau. Como é caro e custa tanto quanto o Vista, cautela e caldo de galinha não faz mal a ninguém.
Aproveite para ler: Deixar de lado discurso técnico, pode ser arriscado
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Golpe online anuncia renúncia de Sarney para roubar dados
Alerta do UOL e do MCWORLD
Falsa notícia do UOL traz link para o "discurso" de saída do presidente do senado; ameaça não é reconhecida por muitos antivírus.
Pode até ser o desejo de muitos. Mas se você receber um e-mail anunciando a renúncia do presidente do senado, José Sarney, não acredite. Trata-se de mais um golpe online que tenta fazer o internauta clicar em um link adulterado para roubar dados.
E-mail finge ser notícia do UOL
Fizemos uma verificação do arquivo com 41 programas de segurança. Apenas 19 deles reconheceram a ameaça, o que significa que muitos antivírus simplesmente não barram o programa nocivo. A praga virtual, conhecida como Trojan-Downloader.Win32. Agent.clky por um dos fabricantes de programas de proteção, monitora a digitação e furta senhas de usuários de Windows, com o objetivo obter informações
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Jornalismo eletrônico e outras coisas mais.
Muito boa a matéria da Globo News sobre o e-reader. Acho que os jornais impressos irão acabar mesmo. A redução da utilização do papel é uma necessidade e a praticidade dos e-readers vai ser responsável por isso.
É claro que, acredito, isso levará algum tempo. A revolução talvez possa ser comparada a invenção da imprensa, pois uma das coisas interessantes é poder ouvir o jornal no carro ou em outro local sem precisar manuseá-lo.
Programas como TextAloud já fazem isso com eficiência e sem as antigas vozes metalizadas. Em português, por exemplo, tem-se a Rachel, voz feminina que se encontrar um texto bem formatado fará a leitura sem maiores percalços. Mas vamos à matéria!
Fonte: Globo News
Brasil adota Passaporte Mundial 100% Seguro
No portal do Serpro
Passaporte inteligente está disponível ao público e representa ganho de praticidade e segurança. Serpro ajuda no processamento e atualização das informações do sistema
Até 2010, a maioria dos brasileiros residentes no exterior terão acesso ao novo modelo de passaporte, que será emitido pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE). O novo documento é emitido por duas instituições: pela Polícia Federal, para quem mora no Brasil, e pelo Ministério das Relações Exteriores para os brasileiros que vivem no exterior. O modelo é baseado nas regras da ICAO – Internacional Civil Aviation Organization, organismo da ONU responsável pela padronização mundial de documentos de viagem.
Para o diplomata e chefe da Divisão de Documentos de Viagem do Ministério das Relações Exteriores, Eduardo Mattos Hosannah, o novo sistema que está sendo implantado no Brasil tende a ser mais ágil do que o americano (que leva 16 dias para emitir o passaporte), e do que o da Espanha (que demora 32 dias para entregar ao público). A agilidade decorre do fato de o modelo brasileiro ser emitido onde o indivíduo estiver, devido à interligação eletrônica dos postos consulares em todo o mundo.
Uma das diferenças do novo passaporte é a mudança da cor verde (atual) para a azul. Porém, o maior diferencial é na segurança, contra fraudes e adulterações. O novo modelo possui um chip com informações criptografadas do usuário, que só poderão ser acessadas por certificação digital.
Fonte: Serpro
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Bing será o mecanismo de busca da Yahoo.
Bem a parceria no mecanismo de pesquisa está prevista para dez anos.
Fonte: The Wall Street Journal
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Computadores Zumbis. O problema continua.
Esse dias postei aqui minhas considerações sobre a Lei Azeredo. Não é que defenda a falta de punição aos crimes virtuais, mas não entendo como essa lei funcionaria na prática. Fico pensando no trabalhador que compra seu primeiro PC e dá de presente ao filho. Depois de configurado e instalado, a primeira coisa que faz é acessar a Internet. Sem que saiba, já que nem todos sabem usar ferramentas de segurança, transforma seu PC em mais um zumbi na grande rede. E agora?
Não consigo visualizar as coisas tão simplesmente assim,como quer o legislador. É verdade que as leis podem e devem ser aperfeiçoadas. Mas até lá, como não colocar inocentes na cadeia etc? Será que é possível controlar a “mãe das redes” tão facilmente assim? Por quê será que as grandes corporações gastam milhões, bilhões de dólares todos os anos para evitar incidentes de segurança?
Voltei a esse assunto aqui porque continuo sem entender como vamos controlar os de fora para dentro e mesmo os que estão aqui dentro. Sempre que falo em Internet, me vem à cabeça uma idéia perigosa, que aprendi na disciplina de Segurança da Informação, no curso de Gestão da Tecnologia da Informação: andar na grande rede é atravessar uma nuvem escura e desconhecida. Você, às vezes, sabe onde quer chegar, sabe que chegou, mas não sabe por onde passou, quem te viu e quem te vê.Seguro mesmo, só os especialistas.
Por quê voltei ao assunto? Matéria do IDG Now mostra que na terra do tio Sam redes de computadores zumbis infestam os computadores. No texto da Network World/EUA, são descritas várias redes. Detalhe sobre o Conficker:segundo a Kaspersky, esse aí tem no Brasil suas maiores vítimas. Ninguém sabe ainda do que o Conficker é capaz. Se a lei estivesse em vigor, quem seria punido?
Vale ler a matéria do IDG Now.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Google Wave tá chegando!!!!!!
Fonte: Gizmodo
Soteropolitanos estão mais plugados do que paulistas.
Interessante, pois como cantava Elis Regina, "o Brasil não conhece o Brasil". Tratando-se de uma cidade litorânea, onde não se precisa de "muita grana" para se divertir, imagina-se que os soteropolitanos, pelo menos em percentual tão alto, davam tanta bola para a mãe das redes. Confesso que até eu, soteropolitano do dendê, de verdade, fiquei surpreso com tal informação.
Mas vamos ao que interessa! Leiam o post do Kotscho clicando aqui!
Fonte: Balaio do Kotscho
sábado, 18 de julho de 2009
As lacunas da cobertura da crise no Congresso brasileiro
É de tamanha lucidez o texto escrito a seguir. Vale uma boa reflexão e mostra uma realidade oculta em muitas reportagens sobre o assunto, infelizmente. O texto está no blog do Jornalismo nas Américas, cujo link está no final da postagem. Dá pano para muita manga essa discussão. Sarney não é o único mesmo.
“O Congresso Nacional está em crise, mas para a grande imprensa tudo se resume a um nome: José Sarney”, escreve o jornalista Luiz Antonio Magalhães no Observatório da Imprensa. Para ele, a cobertura da crise no Senado está cheia de lacunas, falta contextualização nas matérias, e a atenção da mídia voltada exclusivamente ao atual presidente do Senado e ex-presidente da República faz com que “muita coisa importante não seja publicada”. (Entenda a crise neste infográfico do G1 e nesta página multimídia do Estadão.)
Magalhães fala, por exemplo, que o primeiro-secretário do Senado Heráclito Fortes assinou, juntamente com Sarney, as atas das reuniões secretas. Mas, pelo que é publicado nos “jornalões”, os leitores ficam achando que só José Sarney sabia e cuidava das falcatruas, observa o jornalista.
Além disso, diz Magalhães, não há contextualização nas reportagens e colunas publicadas sobre o tema, que trazem as denúncias mas não explicam aos brasileiros que tais feitos são muito antigos. “Para o leitor, fica parecendo que anteontem Sarney desembestou a praticar corrupção, a torto e a direito, praticando um verdadeiro haraquiri político”. Também não se explica a guerra e os interesses dos partidos políticos por trás dos ataques a Sarney, todos mirando a sucessão do presidente Lula em 2010, acrescenta Magalhães.
“Não foi de ontem para hoje que o Senado contratou 9,6 mil funcionários (contando os inativos, o número chega a espantosos 18 mil e nesta soma não estão os terceirizados e comissionados) para servir os 81 senadores, o que é um absurdo lógico e administrativo. Também não foi de ontem para hoje que começaram a ser assinados os atos secretos, agora cancelados pelo presidente da Casa”, diz Magalhães. “E o mais importante de tudo, não foi de ontem para hoje que a imprensa ficou sabendo de tanta imoralidade”.
Ao invés de sentir orgulho por ter garantido denúncias exclusivas, diz Magalhães, muitos jornalistas deveriam sentir vergonha por não ter informado a população mais cedo.
Leia o texto completo de Magalhães aqui.
Other Related Headlines:
» A pizzaria federal (com áudio) (Observatório da Imprensa)
» A crise de olho em 2010 (A Notícia)
» 'Fora Sarney' reúne 5,8 mil no Twitter e faz 'passeata virtual' (Estadão)
Fonte: Jornalismo nas Américas
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Steve Ballmer critica estratégia do Google com anúncio do Chrome OS
O principal executivo da Microsoft, Steve Ballmer, debochou da investida do rival Google no mercado de sistemas operacionais, com o anúncio do Chrome OS.
"Quem sabe o que pode ser isso? Para mim, a questão do Chrome OS é altamente interessante", declarou o Chief Executive Officer da Microsoft em uma palestra na conferência da empresa de software para desenvolvedores, Worldwide Partner Conference, em Nova Orleans, nos Estados Unidos, segundo a agência Reuters.
Mais sobre o sistema operacional:
> Chrome levará anos para ameaçar Windows
> A era do beta acabou
> O mundo precisa de mais um sistema?
Embora tenha prometido ser "respeitoso" e não criticar abertamente do Chrome OS, Ballmer destacou que o novo sistema operacional do Google ainda levará um ano e meio para ser lançado. O fato, segundo ele, classifica o anúncio como um "vaporware" - gíria para iniciativas não concretizadas no setor -, por enquanto.
Ballmer também atacou o Google por ter lançado dois sistemas operacionais o Android, que vem ganhando força em celulares e smartphones, e o Chrome OS, que começa a ser oferecido na segunda metade de 2010 em netbooks, mas pretende desafiar o novo Windows 7, da Microsoft, ampliando a oferta a notebooks e desktops, posteriormente.
Segundo a notícia da agência Reuters, Ballmer declarou que a iniciativa do Google carece de foco: "Eu não sei se eles não conseguiram chegar a um acordo ou qual o problema que ocorreu por lá, mas pelo que sei você não precisa ter dois sistemas operacionais", disse o executivo. "É bom ter um."
Na avaliação de analistas do mercado de sistemas operacionais, o Google é o único concorrente com saúde financeira e força de marca para desafiar a Microsoft no setor.
Fonte: IDGNOW!
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Lei Azeredo: É tão simples assim?
Se é assim, a melhor coisa é levar esse debate a todos e consultá-los nas faculdades, lan houses, na própria Internet, nos sites de relacionamento etc. Particularmente, não dava muita bola a essa discussão até descobri-la no curso que fiz de Gestão de Tecnologia da Informação, na disciplina de Legislação Aplicada à TI.
Não resta dúvida sobre a necessidade de uma maior segurança na Internet e da proteção dos direitos autorais etc. Por outro lado, tenho medo sim da ameaça à liberdade de expressão e à privacidade tão dificilmente alcançadas no Brasil. Para o presidente Lula, trata-se de censura.
Se existe, por acaso, essa dúvida, é porque precisamos de novas discussões. No mais, muitos dos ataques e outros crimes extremamente nocivos são realizados por “especialistas” que agem de fora. E mesmo aqui, sabem como dificultar a identificação de seus rastros na Internet. Tanto é que, enquanto lia o texto da FSP, Estados Unidos e Coreia do Sul estariam sendo alvos de ataques cibernéticos. Como ficarão as pessoas que têm suas máquinas inadvertidamente utilizadas como zumbis? Serão condenadas? Como provarão que tiveram seus computadores invadidos?
quarta-feira, 8 de julho de 2009
O Sistema Operacional da Google vem aí.
Agora, a Google anunciou que até meados do ano que vem estará lançando o Google Chrome Operating System. Segundo Sundar Pichai, Vice-presidente de Gerenciamento de Produtos da Google, é tentativa de repensar o que os sistemas operacionais devem ser.
O Google Chrome será um sistema operacional de código aberto e voltado inicialmente para os netbook, máquinas baratas e concebidas para a navegação em nuvem, novo conceito onde todas as informações vão estar concentradas na Internet e não mais residentes no seu, no meu, no nosso PC (Que medo!!!).
Pichai, em um post na Internet, diz que, além do Chrome ser voltado para os netbooks, o SO será de código livre para permitir uma maior colaboração de todos no aperfeiçoamento. “Nós já estamos conversando com parceiros sobre o projeto e vamos em breve estar trabalhando com a comunidade de fonte aberta”, disse.
O objetivo é trazer velocidade, simplicidade e segurança para a utilização do novo sistema e acesso aos aplicativos e dados disponível na Internet rapidamente da mesma forma que você acessa ao seu computador. Há a promessa de melhor segurança sem a necessidade se se lidar com vírus, malwares e atualizações de segurança (será?). Irá evitar ainda intermináveis configurações de hardware etc.
De acordo com Pichai a arquitetura do software é simples - o Google Chrome rodará dentro de um novo sistema de janelas no topo de um kernel Linux tendo a WEB como plataforma. Os novos aplicativos desenvolvidos para o Google Chrome OS deverão rodar também nos sistemas Windows, Mac e Linux, em chips da Intel e AMD ,além do ARM (processadores encontrados em telefones celulares, calculadores etc.).
“ As pessoas querem chegar aos seus e-mails instantaneamente, sem perder tempo à espera do funcionamento dos computadores e seus navegadores. Querem os dados acessíveis em qualquer lugar sem se preocuparem em fazer backup de arquivos”, disse.
O vice-presidente de Gerenciamento de Produtos da Google afirma ainda que os usuários não querem mais gastar horas configurando os computadores para trabalhar com cada nova peça de hardware ou com constantes atualizações de software, pois preferem ter novas experiências na Internet.
domingo, 5 de julho de 2009
Quantas toneladas de CO2 emitimos?
Fonte: www.breathingearth.net
Washington Post cancela jantares com lobistas após escândalo
Há um cheiro estranho no ar. Jornais impressos começam a enfrentar problemas e procuram "soluções" estranhas para as suas dificuldades econômicas (a empresa jornalística, na maioria, é um negócio como outro qualquer).
"Coleguinhas" que trabalham em grandes impressos não percebem a crise que se aproxima com as novas tecnologias e defendem que no mercado tem espaço para todos ou "para os melhores" (procurem na Google as discussões sobre a questão do diploma). Não quero entrar nesse debate, mas nesse segmento vejo um futuro sombrio com o avanço das novas tecnologias.
Conheço muita gente que deixou de comprar jornal porque assina um portal e pode levar o conteúdo em seus equipamentos móveis ou acessá-los quando precisar. Nesse sentido, acredito que as rádios e as outras mídias manterão e conquistarão novos espaços pelo mesmo motivo.
Papel custa caro, seu consumo é politicamente incorreto e o exemplo do Washington Post mostra o que pode vir por aí. Além da questão tecnológica e financeira, se questões éticas não fizerem parte da formação de jornalistas, a vaca chegou ao brejo. Tirá-la, vai ser mais complicado ainda. Reproduzo aqui as aspas de Alfredo Vizeu Junior, membro da comissão e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), sobre a formação do profissional de jornalismo publicadas na Agência Brasil.
“Os cursos de graduação deverão formar um profissional capaz de enfrentar os desafios e demandas que a sociedade coloca no século 21. A postura ética precisa ser fortemente trabalhada, é uma singularidade da atividade”, afirmou Vizeu.
E mais: “Tenho o maior respeito pelos membros do STF, mas me surpreendeu o desconhecimento dos ministros a respeito do campo jornalístico. Produção de notícia e de informação exige um profissional qualificado com formação superior”, defendeu.
De resto, vale ler o texto abaixo publicado (03/07) no blog Jornalismo nas Américas sobre a estratégia do Washington Post em tempos de crise. Não pretendo fazer nenhum juízo de valor, mas trata-se de um tópico muito interessante quando se trata de ética versus sobrevivência econômica.
Não sei se correto associar. Ou relembrar o livro A Primeira Vítima de Phillip Knightley ("a primeira vítima de uma guerra é a verdade"), sobre jornalismo de guerra. Mas vamos ao texto sobre o WP publicado no Jornalismo nas Américas:
"Katherine Weymouth, publisher do Washington Post, tinha planejado uma série de jantares "off the record" em sua casa pelo valor de 250 mil dólares, onde lobistas teriam acesso a "poucos poderosos" --autoridades da administração Obama, membros do Congresso, e editores e repórteres do próprio jornal, explica o site Politico.com. (Leia matéria dO Globo aqui.)
Os jantares foram divulgados através de folhetos publicitários, mas Weymouth afirmou que nem ela nem a redação do Post tinha revisado o seu conteúdo. A informação inicial do Politico sobre os encontros (ou "salões") causou protestos imediatos. O editor-executivo do jornal, Marcus Brauchli, disse que estava "chocado" com o plano. Ele passou boa parte do dia explicando a outros meios de comunicação que os jornalistas do Post não estavam à venda.
Weymouth, que disse que o folheto "deturpou completamente o que estávamos tentando fazer", tem encarado a crescente pressão de encontrar novas fontes de receita, explica Howard Kurtz, do Washington Post. Ela insiste que o Post, que perdeu 19,5 milhões de dólares no primeiro trimestre, vê a reunião de personalidades de Washington como uma possível fonte de renda, observa o Politico."
sábado, 27 de junho de 2009
Lula chama de censura projeto de lei que endurece penas a crimes cometidos na internet
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou de censura o projeto de lei que endurece as penas para crimes cometidos na internet. Ele visitou o 10º Fórum Internacional de Software Livre, em Porto Alegre.
O texto prevê que, quem obtiver ou transferir dado ou informação disponível em rede de computadores, dispositivo de comunicação ou sistema informatizado sem autorização do legítimo titular, poderá ser preso. Para professores de comunicação e organizações ligadas à internet, atividades corriqueiras no mundo virtual, como baixar uma música ou um filme, poderão ser interpretadas como crime.
“Essa lei que está aí não visa corrigir abuso de internet. Na verdade, quer fazer censura. Precisamos responsabilizar as pessoas que trabalham com internet, mas não proibir ou condenar. É interesse policialesco fazer uma lei que permite que as pessoas adentrem a casa de outras para saber o que estão fazendo, até seqüestrando os computadores. Não é possível”, disse Lula, após ouvir apelos da platéia para vetar a lei. O projeto ainda tramita no Congresso Nacional.
Em ocasiões anteriores, o relator do texto na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado e apoiador do projeto, Eduardo Azeredo (PSDB-MG), alegou que o objetivo não é controlar o uso da web, mas punir crimes via rede mundial de computadores, como cópia de cartões de crédito e senhas.
O texto obriga os provedores online a guardar, por três anos, os registros de acesso e encaminhar os dados à Justiça, quando solicitados para investigação. Com essas informações, a ideia é chegar ao endereço de um criminoso.
Fonte: Agência Brasil/EBC
Morte de Michael Jackson deixa lições a jornalistas sobre como cobrir notícias de última hora
Num dia em que a mídia já estava consumida com o falecimento de Farrah Fawcett, a morte repentina de Michael Jackson deixou os jornalistas meio perdidos, especialmente nas redes de TV, informam o Los Angeles Times e a revista Entertainment Weekly.
A morte de Michael Jackson intensificou o tráfego na web e tornou-se ”a principal história pelo mundo”, diz o New York Times. Os redatores de obituários do Washington Post, que não tinham um texto preparado para o cantor, tiveram que se apressar para cumprir com o fechamento da edição da costa leste dos Estados Unidos, com um redator escrevendo o lide, e outro agregando conteúdo para a segunda metade do texto.
O primeiro com a notícia foi o site de fofocas de celebridades TMZ, que informou que Jackson havia sofrido uma parada cardíaca às 13h30 (horário local, 17h30 em Brasília). Às 14h44 (18h44 em Brasília), bateu os concorrentes por apenas 16 minutos ao dar a notícia da morte do cantor, diz o LA Times. No entanto, muitos sites americanos e internacionais, "receosos pelas fotos de paparazzi e pauta sensacionalista do TMZ", esperaram até que o LA Times, uma fonte mais séria e confiável, colocasse a notícia em seu site às 14h51 (18h51 em Brasília) para atribuir a informação ao jornal, explica o The Guardian, que acrescenta: "O TMZ teve o furo da década".
A morte de Michael Jackson "deveria levar as redações a reavaliar como lidam com notícias de última hora em um ambiente hipercompetitivo e de publicação instantânea [como a internet]", escreve Robert Niles no Online Journalism Review. Entre suas sugestões, estão designar alguns jornalistas às tarefas de reportagem e outros às de publicação. "Mas não peça que uma mesma pessoa faça as duas coisas". Ele também acha que "está na hora de abandonar o e-mail como meio para [informar] notícias de última hora". Vale a pena ler seu post na íntegra.
Other Related Headlines:
» Morte de Michael Jackson sobrecarrega sites e faz disparar vendas e troca de arquivos na web (O Globo Digital)
» Um dia de Michael Jackson (Webmanario)
» A que horas Michael Jackson morreu? (Jornalismo B)
Fonte: The Knight Center for Journalism in the Americas
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Sustentabilidade está na moda
BB investe R$ 7,5 mi em virtualização de seus sistemas
A mudança dos equipamentos de rede abrange as quatro mil agências do banco no País | |
SÃO PAULO - O Banco do Brasil (BB) investiu R$ 7,5 milhões na virtualização de seus sistemas bancários. A mudança dos equipamentos de rede abrange as quatro mil agências do banco no País e visa aumentar de produtividade para atrair mais clientes. O BB passa a utilizar switches - dispositivo que cria uma espécie de canal de comunicação exclusiva entre a origem e o destino da informação - para permitir a inserção de novos serviços na rede IP e a redução de custos com suporte - tanto telefônico quanto presencial (deslocamento de técnicos até as agências e postos). O banco também aperfeiçoou a largura de banda para tráfego de pacotes IP. “Este é o maior projeto de modernização do parque tecnológico de uma instituição unitário já registrado no mercado financeiro”, explica Fred Maynart, gerente da D-Link Brasil - fabricante de equipamentos de networking, conectividade e comunicações de dados - para a área de governo. Segundo Maynart, a solução adotada pelo BB permite um gerenciamento remoto mais seguro, por utilizar uma chave criptografada. Os switches são administrados por um único endereço IP e podem se conectar a servidores, estações de trabalho, sistemas de segurança, impressoras e a sistemas de controle de acesso e segurança patrimonial. “Até mesmo os procedimentos de atualização de firmware (software embarcado) podem ser realizados a partir da nova rede do Banco do Brasil”, diz. Fonte: Finacial Web |
segunda-feira, 22 de junho de 2009
A Playboy e o futuro do jornalismo erótico (Comentário de Paul Alonso)
O império da Playboy inicia uma nova era em julho de 2009. Pela primeira vez, a revista terá um diretor-executivo que não é parte da família Hefner: Scott Flanders tentará superar a crise financeira herdada na Playboy, atrair novos parceiros de negócios, adequar-se à mídia digital, e fazer um uso mais lucrativo da marca do coelhinho conhecida mundialmente.
Será que uma das referências mais controversas da cultura popular e do jornalismo impresso sobreviverá?
Desde que Marilyn Monroe apareceu na capa da primeira edição da Playboy em 1953, o mundo da mídia mudou bastante, e a revolução sexual tornou-se uma ditadura.
Poucas pessoas imaginavam que o legendário Hugh Hefner consideraria vender sua revista (por cerca de US$ 300 milhões) após a renúncia de sua filha. Além disso, o jornalismo erótico parecia ocupar um lugar privilegiado no mercado. No entanto, a Playboy tem sofrido grandes perdas (US$ 13.7 milhões só no primeiro trimestre de 2009), viu seu número de leitores diminuir mais de 50 por cento, teve que fechar seus escritórios em Nova York, e demitiu cerca de 25 por cento de seus funcionários. A crise econômica e a pornografia online gratuita têm sido apontadas como culpadas.
Leia a versão completa deste post no original em espanhol.
Material publicado originalmente no Jornalismo nas Américas
Da mesma fonte
O Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela (TSJ, por suas siglas em espanhol) apoiou a autoridade do governo nacional para ordenar a retirada de qualquer mensagem transmitida por rádio e TV que, segundo critério dos representantes do Executivo, possa atentar contra a segurança da nação e dos valores da República, informa o El Tiempo.
O TSJ rejeitou um recurso de anulação apresentado pelos canais Globovisión e RCTV contra a Lei das Telecomunicações, e declarou que a censura prévia pelo Executivo é legal e não contradiz o direito à liberdade de expressão e de informação garantido na Constituição, explica o El Nacional.
O Supremo também decidiu que empresas e corporações podem ser processadas criminalmente, o que valida a norma recorrida pelo governo para castigar a Globovisión, acrescenta o El Universal. A decisão judicial surge três semanas após o presidente Chávez ter exigido que os magistrados do TSJ colocassem "freio ao envenenamento midiático" da Globovisión ou renunciassem.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Tá tudo dominado!
Fusion Tables é uma plataforma online com nova tecnologia que uniformiza diversos tipos de dados e promete economia às empresas.
O Google lançou na última terça-feira (9/6) e sem alarde, um novo banco de dados online chamado Fusion Tables. E pode causar uma revolução no gerenciamento de dados ao driblar as limitações dos bancos de dados tradicionais e simplificar as operações de relacionamento de informações.
O gigange de buscas afirmou que, com a implementação do Fusion Tables em cloud computing, simplificará também a possibilidade de colaboração em grupos de dados. “Sem um jeito fácil de oferecer acesso a todos os colaboradores ao mesmo servidor, os dados são copiados e enviados por e-mail e FTP, resultando em várias versões que saem de sintonia rapidamente”, informa a empresa em um comunicado.
O Fusion Tables também oferece uma tecnologia de espaço de dados, conceito que existe desde os anos 1990, e o Google, percebendo seu potencial, o desenvolve desde a compra da Transformic, em 2005, que é uma pioneira da tecnologia.
O esquema de 'espaço de dados' tenta resolver o problema de vários tipos e formatos de dados nas empresas, que gastam muito em dinheiro e esforços para torná-los uniformes, com o objetivo de armazená-los e analisá-los em bases de dados convencionais.
Tais 'espaços' preveem um sistema que cria um índice para oferecer acesso a dados de vários tipos e formatos, resolvendo o problema que o Google chama de “Torre de Babel”.
A tecnologia permite que o Google inclua, nas tabelas bidimensionais tradicionais de base de dados, uma terceira coordenada com elementos como reviews de produtos, posts e mensagens do Twitter, além de uma quarta ‘dimensão’ de atualizações em tempo real.
Fonte:
terça-feira, 19 de maio de 2009
Entenda a computação em nuvem segundo a Sun
» Acesse o guia |
Entenda a computação em nuvem
Prezado Daniel Lima,
é fácil se perder numa conversa sobre computação em nuvem. Todos parecem ter uma nuvem, estar conectados à nuvem, estar preparados para a nuvem ou, pelo menos, estar prontos para a nuvem.
Há vários jargões, mas nem tudo é papo furado. Por trás do jargão estão alguns negócios muito reais e benefícios tecnológicos.
Nosso novo guia te ajudará a separar o que é importante do que não é – e te armará com uma base para determinar se e como a computação em nuvem faz sentido para sua empresa.
Em 25 páginas, este guia gratuito:
- define computação em nuvem e seus benefícios
- explica os diferentes tipos de nuvem (pública, privada e híbrida)
- descreve as arquiteturas para as camadas de serviços (ex. Software as a Service)
- detalha as tecnologias de virtualização que estão por trás
- sugere os próximos passos e ações para dar o primeiro passo
Acesse o guia – e coloque sua cabeça na nuvem.
Atenciosamente,
Sun Microsystems, Inc.
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Tráfego na Ásia causou pane no Google
Recuperando-se do baque que atingiu vários pontos do mapa, o Google emitiu nota sobre a falha do dia 15.
Google News, Gmail, Google Maps, Google Apps e o sistema de buscas ficaram indisponíveis por até uma hora e meia em alguns países. A companhia confirma que Austrália, China, Estados Unidos e França enfrentaram problemas. A lista de reclamações, porém, se estende a outros países da Europa, como Espanha, Holanda e Itália. O Google Brasil não tem a informação se o erro atingiu os usuários nacionais.
Urs Hoelzle, vice-presidente sênior de operações, informou que “um erro em um dos nossos sistemas nos fez direcionar parte do nosso tráfego da web por meio da Ásia, o que ocasionou um engarrafamento”.
O desenvolvedor também pediu desculpas pelo ocorrido e disse que a equipe do Google está trabalhando arduamente para que um problema similar não aconteça outra vez. “Como resultado, cerca de 14% de nossos usuários experimentaram de serviços lentos ou mesmo interrupções. Temos trabalhado muito para que nossos fazer nossos serviços ultra-rápidos e sempre ligados, então é espacialmente embaraçoso quando uma falha como esta acontece”, comunicou.
Semana passada, o Google falhou para alguns usuários brasileiros. A causa teria sido alguns roteadores que foram afetados durante um processo rotineiro de manutenção. Todos os serviços da companhia ficaram indisponíveis por cerca de uma hora, na quinta-feira (07).
FONTE: