Esse dias postei aqui minhas considerações sobre a Lei Azeredo. Não é que defenda a falta de punição aos crimes virtuais, mas não entendo como essa lei funcionaria na prática. Fico pensando no trabalhador que compra seu primeiro PC e dá de presente ao filho. Depois de configurado e instalado, a primeira coisa que faz é acessar a Internet. Sem que saiba, já que nem todos sabem usar ferramentas de segurança, transforma seu PC em mais um zumbi na grande rede. E agora?
Não consigo visualizar as coisas tão simplesmente assim,como quer o legislador. É verdade que as leis podem e devem ser aperfeiçoadas. Mas até lá, como não colocar inocentes na cadeia etc? Será que é possível controlar a “mãe das redes” tão facilmente assim? Por quê será que as grandes corporações gastam milhões, bilhões de dólares todos os anos para evitar incidentes de segurança?
Voltei a esse assunto aqui porque continuo sem entender como vamos controlar os de fora para dentro e mesmo os que estão aqui dentro. Sempre que falo em Internet, me vem à cabeça uma idéia perigosa, que aprendi na disciplina de Segurança da Informação, no curso de Gestão da Tecnologia da Informação: andar na grande rede é atravessar uma nuvem escura e desconhecida. Você, às vezes, sabe onde quer chegar, sabe que chegou, mas não sabe por onde passou, quem te viu e quem te vê.Seguro mesmo, só os especialistas.
Por quê voltei ao assunto? Matéria do IDG Now mostra que na terra do tio Sam redes de computadores zumbis infestam os computadores. No texto da Network World/EUA, são descritas várias redes. Detalhe sobre o Conficker:segundo a Kaspersky, esse aí tem no Brasil suas maiores vítimas. Ninguém sabe ainda do que o Conficker é capaz. Se a lei estivesse em vigor, quem seria punido?
Vale ler a matéria do IDG Now.
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