sábado, 27 de junho de 2009

Lula chama de censura projeto de lei que endurece penas a crimes cometidos na internet


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou de censura o projeto de lei que endurece as penas para crimes cometidos na internet. Ele visitou o 10º Fórum Internacional de Software Livre, em Porto Alegre.

O texto prevê que, quem obtiver ou transferir dado ou informação disponível em rede de computadores, dispositivo de comunicação ou sistema informatizado sem autorização do legítimo titular, poderá ser preso. Para professores de comunicação e organizações ligadas à internet, atividades corriqueiras no mundo virtual, como baixar uma música ou um filme, poderão ser interpretadas como crime.

“Essa lei que está aí não visa corrigir abuso de internet. Na verdade, quer fazer censura. Precisamos responsabilizar as pessoas que trabalham com internet, mas não proibir ou condenar. É interesse policialesco fazer uma lei que permite que as pessoas adentrem a casa de outras para saber o que estão fazendo, até seqüestrando os computadores. Não é possível”, disse Lula, após ouvir apelos da platéia para vetar a lei. O projeto ainda tramita no Congresso Nacional.

Em ocasiões anteriores, o relator do texto na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado e apoiador do projeto, Eduardo Azeredo (PSDB-MG), alegou que o objetivo não é controlar o uso da web, mas punir crimes via rede mundial de computadores, como cópia de cartões de crédito e senhas.

O texto obriga os provedores online a guardar, por três anos, os registros de acesso e encaminhar os dados à Justiça, quando solicitados para investigação. Com essas informações, a ideia é chegar ao endereço de um criminoso.

Fonte: Agência Brasil/EBC

Morte de Michael Jackson deixa lições a jornalistas sobre como cobrir notícias de última hora

Num dia em que a mídia já estava consumida com o falecimento de Farrah Fawcett, a morte repentina de Michael Jackson deixou os jornalistas meio perdidos, especialmente nas redes de TV, informam o Los Angeles Times e a revista Entertainment Weekly.

A morte de Michael Jackson intensificou o tráfego na web e tornou-se ”a principal história pelo mundo”, diz o New York Times. Os redatores de obituários do Washington Post, que não tinham um texto preparado para o cantor, tiveram que se apressar para cumprir com o fechamento da edição da costa leste dos Estados Unidos, com um redator escrevendo o lide, e outro agregando conteúdo para a segunda metade do texto.

O primeiro com a notícia foi o site de fofocas de celebridades TMZ, que informou que Jackson havia sofrido uma parada cardíaca às 13h30 (horário local, 17h30 em Brasília). Às 14h44 (18h44 em Brasília), bateu os concorrentes por apenas 16 minutos ao dar a notícia da morte do cantor, diz o LA Times. No entanto, muitos sites americanos e internacionais, "receosos pelas fotos de paparazzi e pauta sensacionalista do TMZ", esperaram até que o LA Times, uma fonte mais séria e confiável, colocasse a notícia em seu site às 14h51 (18h51 em Brasília) para atribuir a informação ao jornal, explica o The Guardian, que acrescenta: "O TMZ teve o furo da década".

A morte de Michael Jackson "deveria levar as redações a reavaliar como lidam com notícias de última hora em um ambiente hipercompetitivo e de publicação instantânea [como a internet]", escreve Robert Niles no Online Journalism Review. Entre suas sugestões, estão designar alguns jornalistas às tarefas de reportagem e outros às de publicação. "Mas não peça que uma mesma pessoa faça as duas coisas". Ele também acha que "está na hora de abandonar o e-mail como meio para [informar] notícias de última hora". Vale a pena ler seu post na íntegra.


Other Related Headlines:
» Morte de Michael Jackson sobrecarrega sites e faz disparar vendas e troca de arquivos na web (O Globo Digital)
» Um dia de Michael Jackson (Webmanario)
» A que horas Michael Jackson morreu? (Jornalismo B)

Fonte:
The Knight Center for Journalism in the Americas

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Sustentabilidade está na moda

Achei esse site muito interessante. Por isso, abro um espaço aqui para ele. Às vezes, a gente não se dá conta, mas essa é uma corrida contra o tempo. Não podemos perder nenhum segundo . Legal a idéia dessa turma. http://oxigenio.etc.br/site/







BB investe R$ 7,5 mi em virtualização de seus sistemas

A mudança dos equipamentos de rede abrange as quatro mil agências do banco no País

SÃO PAULO - O Banco do Brasil (BB) investiu R$ 7,5 milhões na virtualização de seus sistemas bancários. A mudança dos equipamentos de rede abrange as quatro mil agências do banco no País e visa aumentar de produtividade para atrair mais clientes.

O BB passa a utilizar switches - dispositivo que cria uma espécie de canal de comunicação exclusiva entre a origem e o destino da informação - para permitir a inserção de novos serviços na rede IP e a redução de custos com suporte - tanto telefônico quanto presencial (deslocamento de técnicos até as agências e postos). O banco também aperfeiçoou a largura de banda para tráfego de pacotes IP.

“Este é o maior projeto de modernização do parque tecnológico de uma instituição unitário já registrado no mercado financeiro”, explica Fred Maynart, gerente da D-Link Brasil - fabricante de equipamentos de networking, conectividade e comunicações de dados - para a área de governo.

Segundo Maynart, a solução adotada pelo BB permite um gerenciamento remoto mais seguro, por utilizar uma chave criptografada. Os switches são administrados por um único endereço IP e podem se conectar a servidores, estações de trabalho, sistemas de segurança, impressoras e a sistemas de controle de acesso e segurança patrimonial.

“Até mesmo os procedimentos de atualização de firmware (software embarcado) podem ser realizados a partir da nova rede do Banco do Brasil”, diz.

Fonte: Finacial Web

segunda-feira, 22 de junho de 2009

A Playboy e o futuro do jornalismo erótico (Comentário de Paul Alonso)





O império da Playboy inicia uma nova era em julho de 2009. Pela primeira vez, a revista terá um diretor-executivo que não é parte da família Hefner: Scott Flanders tentará superar a crise financeira herdada na Playboy, atrair novos parceiros de negócios, adequar-se à mídia digital, e fazer um uso mais lucrativo da marca do coelhinho conhecida mundialmente.

Será que uma das referências mais controversas da cultura popular e do jornalismo impresso sobreviverá?

Desde que Marilyn Monroe apareceu na capa da primeira edição da Playboy em 1953, o mundo da mídia mudou bastante, e a revolução sexual tornou-se uma ditadura.

Poucas pessoas imaginavam que o legendário Hugh Hefner consideraria vender sua revista (por cerca de US$ 300 milhões) após a renúncia de sua filha. Além disso, o jornalismo erótico parecia ocupar um lugar privilegiado no mercado. No entanto, a Playboy tem sofrido grandes perdas (US$ 13.7 milhões só no primeiro trimestre de 2009), viu seu número de leitores diminuir mais de 50 por cento, teve que fechar seus escritórios em Nova York, e demitiu cerca de 25 por cento de seus funcionários. A crise econômica e a pornografia online gratuita têm sido apontadas como culpadas.

Leia a versão completa deste post no original em espanhol.

Material publicado originalmente no Jornalismo nas Américas

Da mesma fonte

Supremo Tribunal da Venezuela apoia censura prévia a meios de comunicação

O Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela (TSJ, por suas siglas em espanhol) apoiou a autoridade do governo nacional para ordenar a retirada de qualquer mensagem transmitida por rádio e TV que, segundo critério dos representantes do Executivo, possa atentar contra a segurança da nação e dos valores da República, informa o El Tiempo.

O TSJ rejeitou um recurso de anulação apresentado pelos canais Globovisión e RCTV contra a Lei das Telecomunicações, e declarou que a censura prévia pelo Executivo é legal e não contradiz o direito à liberdade de expressão e de informação garantido na Constituição, explica o El Nacional.

O Supremo também decidiu que empresas e corporações podem ser processadas criminalmente, o que valida a norma recorrida pelo governo para castigar a Globovisión, acrescenta o El Universal. A decisão judicial surge três semanas após o presidente Chávez ter exigido que os magistrados do TSJ colocassem "freio ao envenenamento midiático" da Globovisión ou renunciassem.

Jornalismo nas Américas




sexta-feira, 12 de junho de 2009

Tá tudo dominado!

Google entra na briga com Oracle, IBM e Microsoft em banco de dados
(http://pcworld.uol.com.br/noticias/2009/06/12/google-entra-na-briga-com-oracle-ibm-e-microsoft-em-banco-de-dados)
IDG News Service/EUA
12/06/2009

Fusion Tables é uma plataforma online com nova tecnologia que uniformiza diversos tipos de dados e promete economia às empresas.

O Google lançou na última terça-feira (9/6) e sem alarde, um novo banco de dados online chamado Fusion Tables. E pode causar uma revolução no gerenciamento de dados ao driblar as limitações dos bancos de dados tradicionais e simplificar as operações de relacionamento de informações.

O gigange de buscas afirmou que, com a implementação do Fusion Tables em cloud computing, simplificará também a possibilidade de colaboração em grupos de dados. “Sem um jeito fácil de oferecer acesso a todos os colaboradores ao mesmo servidor, os dados são copiados e enviados por e-mail e FTP, resultando em várias versões que saem de sintonia rapidamente”, informa a empresa em um comunicado.

O Fusion Tables também oferece uma tecnologia de espaço de dados, conceito que existe desde os anos 1990, e o Google, percebendo seu potencial, o desenvolve desde a compra da Transformic, em 2005, que é uma pioneira da tecnologia.

O esquema de 'espaço de dados' tenta resolver o problema de vários tipos e formatos de dados nas empresas, que gastam muito em dinheiro e esforços para torná-los uniformes, com o objetivo de armazená-los e analisá-los em bases de dados convencionais.

Tais 'espaços' preveem um sistema que cria um índice para oferecer acesso a dados de vários tipos e formatos, resolvendo o problema que o Google chama de “Torre de Babel”.

A tecnologia permite que o Google inclua, nas tabelas bidimensionais tradicionais de base de dados, uma terceira coordenada com elementos como reviews de produtos, posts e mensagens do Twitter, além de uma quarta ‘dimensão’ de atualizações em tempo real.

“Agora temos um espaço com quatro dimensões onde podemos incluir novas perguntas para criar novos produtos e oportunidades de marketing”, diz o anúncio. O Fusion Tables ainda está em versão prévia e carrega a marca “Labs” de produto experimental do Google.

Fonte: