quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Projeto de Lei quer proibir anonimato em sites no Brasil

Páginas deverão indicar o nome do responsável e endereço de contato. Reportagens deverão informar o nome e o registro do jornalista
Um Projeto de Lei (PL) que está em tramitação na Câmara dos Deputados prevê a proibição do anonimato em sites no Brasil. Eles deverão indicar o nome do responsável na página principal, além do endereço de contato. Em matérias jornalísticas, deverá ser informado o nome e o registro profissional do jornalista responsável. A proposta é de autoria do deputado Eduardo da Fonte (PP-PE) e tem o código 7311/10.
De acordo com a PL, sites que produzam ou veiculem matérias jornalísticas próprias ou de terceiros, inclusive blogs, ficarão ainda submetidos a outros deveres, como comprovar a veracidade da informação prestada, assegurar o direito de resposta e observar meios éticos na obtenção da informação. A proposta proíbe preferências discriminatórias sobre raça, religião, sexo, preferências sexuais, doenças mentais, convicções políticas e condição social.
Segundo o autor do projeto, em uma rede não regulada, há muitos abusos. “O cidadão prejudicado não tem como fazer contato com os responsáveis por sítios que não disponibilizam endereço ou nome dos jornalistas responsáveis pelas matérias veiculadas”, afirma. “Nem mesmo o direito de recurso ao Poder Judiciário é possível, uma vez que a impossibilidade de identificar os responsáveis impede a caracterização da parte a ser acionada”.
Punição
De acordo com o projeto, em caso de descumprimento, os responsáveis pelos sites no Brasil ficarão sujeitos a multa entre 5 mil e 50 mil reais por cada infração. No caso da pessoa jurídica, também serão punidos com multa os administradores ou controladores, quando tiverem agido de má-fé.

Fonte: Agência Brasil via PC WORLD

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Confira as carreiras do momento no mercado de TI

Pesquisa da IBM mostra que profissionais com habilidades em cloud e mobilidade serão os mais procurados nos próximos cinco anos.


O mercado de computação em nuvem e de aplicações em plataformas móveis são listados nos rankings das principais tendências de tecnologia há algum tempo, mas só a partir de 2011 esses segmentos devem realmente decolar. Com isso, os recrutadores já buscam preparar as melhores equipes para esse movimento.
Uma pesquisa anual da IBM em todo o mundo identificou que profissionais com habilidades em cloud computing e mobilidade serão os mais procurados nos próximos cinco anos. Dentre os dois mil profissionais de TI ouvidos, 91% esperam que a computação em nuvem supere as infraestruturas tradicionais como modelo primário de entrega de computação até 2015.
Além disso, 55% acreditam que, no mesmo prazo, as aplicações para dispositivos móveis superam os modelos tradicionais de desenvolvimento para PCs e servidores. Com essas crenças, é natural que as expertises nessas áreas sejam as mais buscadas.
Como efeito colateral, os profissionais de data centers, que empregam milhares de pessoas, devem se preocupar em adquirir um grande número de novas habilidades relacionadas aos novos conceitos. “A automação de tarefas reduz a necessidade de expertise em instalação de tecnologias e de aplicações, já que os fornecedores entregam produtos completos e integrados. Isso vai exigir uma mudança de área de uma boa parcela dos profissionais atuais”, avalia o gerente global de canais da IBM, Bob Getchell.
Getchel afirma que os funcionários dessas áreas devem aprender a projetar catálogos de serviços, definir templates de oferta, além de escrever fluxos de trabalho técnicos e de negócios para automatizar requisições de serviços.
No campo das aplicações, os profissionais terão de entender como as várias plataformas móveis são construídas e mudar a metodologia de desenvolvimento. Segundo o vice presidente de relações com desenvolvedores de software da IBM, Mark Hanny, entender a experiência do usuário é mais importante do que nunca no campo móvel. Outro conhecimento imprescindível será HTML5, elemento fundamental para a mobilidade.
Outras oportunidades

Além de computação em nuvem e desenvolvimento de aplicações móveis, os profissionais pesquisados pela IBM esperam que mídia social e soluções analíticas e de BI (business intelligence) ofereçam oportunidades para crescimento na carreira de TI e um emprego seguro.
Quanto às indústrias com maior potencial de contratação, entram telecomunicações, serviços financeiros, saúde e energia. A pesquisa indica que nove em cada dez profissionais acreditam que os profissionais de TI precisam ter conhecimentos específicos da indústria que pretendem atuar e que esse fator se tornou mais crítico do que nunca em áreas técnicas. Apesar disso, somente 63% julgam que possuem esse conhecimento necessário para se manterem competitivos.

G1 informa que Brasil gasta US$ 16,4 bi a mais do que vende em tecnologia

País exportou US$ 3,6 bi em aparelhos tecnológicos em 2009.
Relatório da ONU sobre o assuntou foi divulgado na quinta-feira.


Um relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU) na quinta-feira (14) sugere que o Brasil importa muitos produtos tecnológicos para atender a demanda nacional, mas o volume das exportações nacionais do setor ainda é mínimo.
O Brasil ficou de fora do ranking da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) sobre os 20 países que mais exportam bens tecnológicos no mundo. A China ficou isolada na primeira posição, seguida de EUA, Hong Kong, Cingapura e Coréia do Sul. Entre os países da América Latina, o único que figura na lista é o México, na 10º posição.
Gráfico sobre importação e exportação de tecnologia no Brasil(Foto: Arte/G1)
O estudo concluiu que a rápida expansão da indústria criou muitas oportunidades de emprego para os mais pobres, mas apenas em alguns países em desenvolvimento. Segundo a ONU, o Brasil importou US$ 20 bilhões em aparelhos tecnológicos em 2009, contra a exportação de apenas US$ 3,6 bilhões. No volume total de importações, os bens de tecnologia representam 11,9% de tudo que entra por ano no país. Entre as exportações, o setor representa apenas 1,8%.
De acordo com Humberto Barbato, presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), o Brasil não tem uma grande indústria de tecnologia e a produção do setor no país atende apenas ao mercado interno.
“O que falta no Brasil é uma política industrial, que deveria ter sido feita há anos. Acreditamos que uma série de medidas deveria ser adotada para reverter esses dados, mas isso só vai acontecer em médio prazo”, disse. Para Barbato, entre as medidas entrariam os incentivos à instalação de uma indústria de base tecnológica no Brasil.
O relatório da ONU também mostra que, entre os países com altos níveis de pobreza, a produção tecnológica é significativa apenas na China e nas Filipinas. “A produção global é caracterizada pelas grandes barreiras à entrada de novas empresas nos países”, concluiu a entidade.
Desvalorização do dólar
A queda do dólar frente ao real é outro fator que contribui para a alta nas importações brasileiras. Entre janeiro e setembro deste ano, o dólar acumula queda de 2,93%. “Quanto mais forte for a moeda, mais inviável é de sediar no Brasil a fabricação de eletrônicos, pois resulta em uma produção nacional muito cara”, explica Barbato.
O G1 entrou em contato com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, mas ninguém se manifestou sobre o assunto. Segundo dados divulgados no site da instituição, as exportações da indústria de alta tecnologia em 2009, considerando apenas os equipamentos de rádio, TV e comunicação, representaram apenas 1,3% do total vendido ao exterior.
Dados divulgados pela Abinee fazem a comparação entre os números de 2005 e 2010. As informações mostram que as exportações representavam, em 2005, 20,4% do faturamento total do setor, que atingiu na época o total de R$ 92,8 bilhões. Já em 2010, a previsão é que as exportações atinjam 10,5% do faturamento, que está previsto em R$ 128 bilhões. Os números da Abinee abrangem mais produtos que os pesquisados no relatório da ONU, que se referem apenas aos bens de comunicação e informação.
Acesso à web no celular
O estudo da ONU também mostrou que o custo de pacotes de dados para celular no Brasil é o mais caro entre os países em desenvolvimento. De acordo com o levantamento, apenas no Brasil e no Zimbábue o preço médio do pacote de dados mensal passa dos US$ 120, o que deixa o país atrás de nações como Congo, Haiti e Bangladesh, país que tem o menor custo entre 78 listados no relatório. A média do preço mundial é de US$ 46,54 dólares.
O relatório da UNCTAD chegou ao preço médio considerando o custo total de propriedade de um pacote de tráfego de 2,1 MB de dados por mês. "Existe uma grande variação, com alguns países oferecendo por menos de US$ 20 por mês e outros por mais de US$ 100", afirma o documento.

Fonte: G1

G1 mostra que golpe usa resgate de mineiros no Chile para roubar dados bancários

Golpe usa resgate de mineiros no Chile para roubar dados bancários
Cavalo de troia captura senhas durante o acesso a bancos.
Mensagem começou a circular primeiro em espanhol.



Um e-mail fraudulento disseminando um cavalo de troia que rouba senhas bancárias está usando o resgate de mineiros no Chile para convencer o internauta a acessar o arquivo malicioso. O alerta é da fabricante de antivírus ESET. Segundo a empresa, o e-mail oferece um vídeo de uma suposta tragédia. Mas o “vídeo” é um arquivo de extensão “.com”, usada por executáveis e não por conteúdo multimídia.

“Mais uma vez os criminosos demonstram estar atentos aos temas mais importantes para propagar seus ataques”, escreveu Sebástian Bortnik, coordenador de pesquisa da ESET América Latina.

A ESET informou que o golpe começou a circular primeiro em espanhol, porque o caso ocorreu no Chile, mas que o destaque na mídia garantiu que o e-mail malicioso fosse enviado também em português.

Para Bortnik, os criminosos brasileiros podem ser interessado no golpe porque ele funcionou nos “países próximos”. “Este ataque virtual está em plena propagação. É interessante ver como a América Latina representa uma região de amplo contato onde os criminosos podem aproveitar ameaças bem sucedidas em países próximos para propagar em seus países, mesmo que utilizem idiomas diferentes”, disse.


Mensagem promete vídeo para convencer internauta a instalar vírus.Mensagem promete vídeo para convencer internauta a instalar vírus. (Foto: Reprodução)
Recomenda-se cuidado ao abrir mensagens de e-mail que prometam conteúdos desse tipo e, sempre que possível, verificar com o remetente se ele realmente enviou um e-mail, já que não é incomum vírus utilizarem o e-mail de conhecidos e amigos para se propagarem. No caso de e-mails que afirmam terem sido enviados por grandes portais, como o G1, recomenda-se o acesso à página oficial em vez de clicar nos links presentes nas mensagens.


* Altieres Rohr é especialista em segurança de computadores e, nesta coluna, vai responder dúvidas, explicar conceitos e dar dicas e esclarecimentos sobre antivírus, firewalls, crimes virtuais, proteção de dados e outros. Ele criou e edita o Linha Defensiva, site e fórum de segurança que oferece um serviço gratuito de remoção de pragas digitais, entre outras atividades. Na coluna “Segurança para o PC”, o especialista também vai tirar dúvidas deixadas pelos leitores na seção de comentários. Acompanhe também o Twitter da coluna, na página http://twitter.com/g1seguranca.

Fonte: G1