quarta-feira, 29 de julho de 2009

Bing será o mecanismo de busca da Yahoo.

Finalmente, acabou parte da novela Yahoo e Microsoft. Tanto no Brasil quanto no exterior, as agências informam que o Bing (o buscador de empresa de Bill Gates) passará a integrar o Yahoo por padrão. Do outro lado, a Yahoo anunciará a venda de anúncio de ambos. Disse “parte da novela” porque acho que não vai parar por aí.
Bem a parceria no mecanismo de pesquisa está prevista para dez anos.
Fonte: The Wall Street Journal

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Computadores Zumbis. O problema continua.

Esse dias postei aqui minhas considerações sobre a Lei Azeredo. Não é que defenda a falta de punição aos crimes virtuais, mas não entendo como essa lei funcionaria na prática. Fico pensando no trabalhador que compra seu primeiro PC e dá de presente ao filho. Depois de configurado e instalado, a primeira coisa que faz é acessar a Internet. Sem que saiba, já que nem todos sabem usar ferramentas de segurança, transforma seu PC em mais um zumbi na grande rede. E agora?

Não consigo visualizar as coisas tão simplesmente assim,como quer o legislador. É verdade que as leis podem e devem ser aperfeiçoadas. Mas até lá, como não colocar inocentes na cadeia etc? Será que é possível controlar a “mãe das redes” tão facilmente assim? Por quê será que as grandes corporações gastam milhões, bilhões de dólares todos os anos para evitar incidentes de segurança?

Voltei a esse assunto aqui porque continuo sem entender como vamos controlar os de fora para dentro e mesmo os que estão aqui dentro. Sempre que falo em Internet, me vem à cabeça uma idéia perigosa, que aprendi na disciplina de Segurança da Informação, no curso de Gestão da Tecnologia da Informação: andar na grande rede é atravessar uma nuvem escura e desconhecida. Você, às vezes, sabe onde quer chegar, sabe que chegou, mas não sabe por onde passou, quem te viu e quem te vê.Seguro mesmo, só os especialistas.

Por quê voltei ao assunto? Matéria do IDG Now mostra que na terra do tio Sam redes de computadores zumbis infestam os computadores. No texto da Network World/EUA, são descritas várias redes. Detalhe sobre o Conficker:segundo a Kaspersky, esse aí tem no Brasil suas maiores vítimas. Ninguém sabe ainda do que o Conficker é capaz. Se a lei estivesse em vigor, quem seria punido?


Vale ler a matéria do IDG Now.



quarta-feira, 22 de julho de 2009

Google Wave tá chegando!!!!!!

O novo esquema da Google é incorporar tudo GMail com Google Docs, Google Talk e Twitter . Por enquanto, só 100.000 felizardos irão testá-lo a partir de setembro. O "bichinho" começou a ser distribuído para desenvolvedores, com API e tudo.


Fonte: Gizmodo

Soteropolitanos estão mais plugados do que paulistas.

Duas coisa interessantes que acabo de ler na internet. Uma foi postada no blog do Ricardo Kotscho por ele mesmo. A outra está no post acima, sobre o Google Wave. No post do Kotscho, segundo narra, ao ler a Folha de São Paulo, deparou-se com uma informação indicando que Salvador está mais plugada do que São Paulo.
Interessante, pois como cantava Elis Regina, "o Brasil não conhece o Brasil". Tratando-se de uma cidade litorânea, onde não se precisa de "muita grana" para se divertir, imagina-se que os soteropolitanos, pelo menos em percentual tão alto, davam tanta bola para a mãe das redes. Confesso que até eu, soteropolitano do dendê, de verdade, fiquei surpreso com tal informação.
Mas vamos ao que interessa! Leiam o post do Kotscho clicando aqui!

Fonte: Balaio do Kotscho


sábado, 18 de julho de 2009

As lacunas da cobertura da crise no Congresso brasileiro

É de tamanha lucidez o texto escrito a seguir. Vale uma boa reflexão e mostra uma realidade oculta em muitas reportagens sobre o assunto, infelizmente. O texto está no blog do Jornalismo nas Américas, cujo link está no final da postagem. Dá pano para muita manga essa discussão. Sarney não é o único mesmo.

“O Congresso Nacional está em crise, mas para a grande imprensa tudo se resume a um nome: José Sarney”, escreve o jornalista Luiz Antonio Magalhães no Observatório da Imprensa. Para ele, a cobertura da crise no Senado está cheia de lacunas, falta contextualização nas matérias, e a atenção da mídia voltada exclusivamente ao atual presidente do Senado e ex-presidente da República faz com que “muita coisa importante não seja publicada”. (Entenda a crise neste infográfico do G1 e nesta página multimídia do Estadão.)

Magalhães fala, por exemplo, que o primeiro-secretário do Senado Heráclito Fortes assinou, juntamente com Sarney, as atas das reuniões secretas. Mas, pelo que é publicado nos “jornalões”, os leitores ficam achando que só José Sarney sabia e cuidava das falcatruas, observa o jornalista.

Além disso, diz Magalhães, não há contextualização nas reportagens e colunas publicadas sobre o tema, que trazem as denúncias mas não explicam aos brasileiros que tais feitos são muito antigos. “Para o leitor, fica parecendo que anteontem Sarney desembestou a praticar corrupção, a torto e a direito, praticando um verdadeiro haraquiri político”. Também não se explica a guerra e os interesses dos partidos políticos por trás dos ataques a Sarney, todos mirando a sucessão do presidente Lula em 2010, acrescenta Magalhães.

“Não foi de ontem para hoje que o Senado contratou 9,6 mil funcionários (contando os inativos, o número chega a espantosos 18 mil e nesta soma não estão os terceirizados e comissionados) para servir os 81 senadores, o que é um absurdo lógico e administrativo. Também não foi de ontem para hoje que começaram a ser assinados os atos secretos, agora cancelados pelo presidente da Casa”, diz Magalhães. “E o mais importante de tudo, não foi de ontem para hoje que a imprensa ficou sabendo de tanta imoralidade”.

Ao invés de sentir orgulho por ter garantido denúncias exclusivas, diz Magalhães, muitos jornalistas deveriam sentir vergonha por não ter informado a população mais cedo.

Leia o texto completo de Magalhães aqui.


Other Related Headlines:
» A pizzaria federal (com áudio) (Observatório da Imprensa)
» A crise de olho em 2010 (A Notícia)
» 'Fora Sarney' reúne 5,8 mil no Twitter e faz 'passeata virtual' (Estadão)

Fonte: Jornalismo nas Américas

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Steve Ballmer critica estratégia do Google com anúncio do Chrome OS

Para manter o equilíbrio do blog reproduzo aqui material do IDGNOW! sobre a reação da Microsoft frente ao anúncio do novo OS da Google postado aqui. Interessante no texto é o termo "deboche", que mostra, no meu entender, uma certa preocupação da turma do Bill.

O principal executivo da Microsoft, Steve Ballmer, debochou da investida do rival Google no mercado de sistemas operacionais, com o anúncio do Chrome OS.

"Quem sabe o que pode ser isso? Para mim, a questão do Chrome OS é altamente interessante", declarou o Chief Executive Officer da Microsoft em uma palestra na conferência da empresa de software para desenvolvedores, Worldwide Partner Conference, em Nova Orleans, nos Estados Unidos, segundo a agência Reuters.

Mais sobre o sistema operacional:
> Chrome levará anos para ameaçar Windows
> A era do beta acabou
> O mundo precisa de mais um sistema?

Embora tenha prometido ser "respeitoso" e não criticar abertamente do Chrome OS, Ballmer destacou que o novo sistema operacional do Google ainda levará um ano e meio para ser lançado. O fato, segundo ele, classifica o anúncio como um "vaporware" - gíria para iniciativas não concretizadas no setor -, por enquanto.

Ballmer também atacou o Google por ter lançado dois sistemas operacionais o Android, que vem ganhando força em celulares e smartphones, e o Chrome OS, que começa a ser oferecido na segunda metade de 2010 em netbooks, mas pretende desafiar o novo Windows 7, da Microsoft, ampliando a oferta a notebooks e desktops, posteriormente.

Segundo a notícia da agência Reuters, Ballmer declarou que a iniciativa do Google carece de foco: "Eu não sei se eles não conseguiram chegar a um acordo ou qual o problema que ocorreu por lá, mas pelo que sei você não precisa ter dois sistemas operacionais", disse o executivo. "É bom ter um."

Na avaliação de analistas do mercado de sistemas operacionais, o Google é o único concorrente com saúde financeira e força de marca para desafiar a Microsoft no setor.


Fonte: IDGNOW!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Lei Azeredo: É tão simples assim?

Essa discussão, muito interessante, necessita de uma ampla consulta popular. Não pode ficar apenas no Congresso e na mídia. Segundo José Henrique Portugal, assessor técnico do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), em matéria publicada no caderno Informática da Folha de São Paulo ( vale ler o texto) reproduzida pelo site Centro de Mídia Independente (CMI) “as críticas ao projeto partem de pessoas que não entendem de tecnologia nem de direito”.
Se é assim, a melhor coisa é levar esse debate a todos e consultá-los nas faculdades, lan houses, na própria Internet, nos sites de relacionamento etc. Particularmente, não dava muita bola a essa discussão até descobri-la no curso que fiz de Gestão de Tecnologia da Informação, na disciplina de Legislação Aplicada à TI.
Não resta dúvida sobre a necessidade de uma maior segurança na Internet e da proteção dos direitos autorais etc. Por outro lado, tenho medo sim da ameaça à liberdade de expressão e à privacidade tão dificilmente alcançadas no Brasil. Para o presidente Lula, trata-se de censura.
Se existe, por acaso, essa dúvida, é porque precisamos de novas discussões. No mais, muitos dos ataques e outros crimes extremamente nocivos são realizados por “especialistas” que agem de fora. E mesmo aqui, sabem como dificultar a identificação de seus rastros na Internet. Tanto é que, enquanto lia o texto da FSP, Estados Unidos e Coreia do Sul estariam sendo alvos de ataques cibernéticos. Como ficarão as pessoas que têm suas máquinas inadvertidamente utilizadas como zumbis? Serão condenadas? Como provarão que tiveram seus computadores invadidos?

quarta-feira, 8 de julho de 2009

O Sistema Operacional da Google vem aí.

Muita gente sempre torcia o nariz quando eu falava que logo logo seria lançado um sistema operacional que permitisse o acesso rápido através da Internet a aplicações disponíveis em servidores e não mais instaladas nos PC domésticos ou nos escritórios. Nos dois anos e meio em que estive na Faculdade de Tecnologia do Senac-DF, sempre que tocava no assunto dentro ou fora dos círculos acadêmicos os mais antenados concordavam, mas outros achavam isso tudo uma “maluquice”.

Agora, a Google anunciou que até meados do ano que vem estará lançando o Google Chrome Operating System. Segundo Sundar Pichai, Vice-presidente de Gerenciamento de Produtos da Google, é tentativa de repensar o que os sistemas operacionais devem ser.

O Google Chrome será um sistema operacional de código aberto e voltado inicialmente para os netbook, máquinas baratas e concebidas para a navegação em nuvem, novo conceito onde todas as informações vão estar concentradas na Internet e não mais residentes no seu, no meu, no nosso PC (Que medo!!!).

Pichai, em um post na Internet, diz que, além do Chrome ser voltado para os netbooks, o SO será de código livre para permitir uma maior colaboração de todos no aperfeiçoamento. “Nós já estamos conversando com parceiros sobre o projeto e vamos em breve estar trabalhando com a comunidade de fonte aberta”, disse.

O objetivo é trazer velocidade, simplicidade e segurança para a utilização do novo sistema e acesso aos aplicativos e dados disponível na Internet rapidamente da mesma forma que você acessa ao seu computador. Há a promessa de melhor segurança sem a necessidade se se lidar com vírus, malwares e atualizações de segurança (será?). Irá evitar ainda intermináveis configurações de hardware etc.

De acordo com Pichai a arquitetura do software é simples - o Google Chrome rodará dentro de um novo sistema de janelas no topo de um kernel Linux tendo a WEB como plataforma. Os novos aplicativos desenvolvidos para o Google Chrome OS deverão rodar também nos sistemas Windows, Mac e Linux, em chips da Intel e AMD ,além do ARM (processadores encontrados em telefones celulares, calculadores etc.).

“ As pessoas querem chegar aos seus e-mails instantaneamente, sem perder tempo à espera do funcionamento dos computadores e seus navegadores. Querem os dados acessíveis em qualquer lugar sem se preocuparem em fazer backup de arquivos”, disse.

O vice-presidente de Gerenciamento de Produtos da Google afirma ainda que os usuários não querem mais gastar horas configurando os computadores para trabalhar com cada nova peça de hardware ou com constantes atualizações de software, pois preferem ter novas experiências na Internet.


domingo, 5 de julho de 2009

Quantas toneladas de CO2 emitimos?

Esta simulação mostra em tempo real as emissões de CO2 de cada país no mundo, bem como o número de óbitos e nascimento.











Fonte: www.breathingearth.net

Washington Post cancela jantares com lobistas após escândalo

Há um cheiro estranho no ar. Jornais impressos começam a enfrentar problemas e procuram "soluções" estranhas para as suas dificuldades econômicas (a empresa jornalística, na maioria, é um negócio como outro qualquer).

"Coleguinhas" que trabalham em grandes impressos não percebem a crise que se aproxima com as novas tecnologias e defendem que no mercado tem espaço para todos ou "para os melhores" (procurem na Google as discussões sobre a questão do diploma). Não quero entrar nesse debate, mas nesse segmento vejo um futuro sombrio com o avanço das novas tecnologias.

Conheço muita gente que deixou de comprar jornal porque assina um portal e pode levar o conteúdo em seus equipamentos móveis ou acessá-los quando precisar. Nesse sentido, acredito que as rádios e as outras mídias manterão e conquistarão novos espaços pelo mesmo motivo.

Papel custa caro, seu consumo é politicamente incorreto e o exemplo do Washington Post mostra o que pode vir por aí. Além da questão tecnológica e financeira, se questões éticas não fizerem parte da formação de jornalistas, a vaca chegou ao brejo. Tirá-la, vai ser mais complicado ainda. Reproduzo aqui as aspas de Alfredo Vizeu Junior, membro da comissão e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), sobre a formação do profissional de jornalismo publicadas na Agência Brasil.

“Os cursos de graduação deverão formar um profissional capaz de enfrentar os desafios e demandas que a sociedade coloca no século 21. A postura ética precisa ser fortemente trabalhada, é uma singularidade da atividade”, afirmou Vizeu.

E mais: “Tenho o maior respeito pelos membros do STF, mas me surpreendeu o desconhecimento dos ministros a respeito do campo jornalístico. Produção de notícia e de informação exige um profissional qualificado com formação superior”, defendeu.

De resto, vale ler o texto abaixo publicado (03/07) no blog Jornalismo nas Américas sobre a estratégia do Washington Post em tempos de crise. Não pretendo fazer nenhum juízo de valor, mas trata-se de um tópico muito interessante quando se trata de ética versus sobrevivência econômica.

Não sei se correto associar. Ou relembrar o livro A Primeira Vítima de Phillip Knightley ("a primeira vítima de uma guerra é a verdade"), sobre jornalismo de guerra. Mas vamos ao texto sobre o WP publicado no Jornalismo nas Américas:

"Katherine Weymouth, publisher do Washington Post, tinha planejado uma série de jantares "off the record" em sua casa pelo valor de 250 mil dólares, onde lobistas teriam acesso a "poucos poderosos" --autoridades da administração Obama, membros do Congresso, e editores e repórteres do próprio jornal, explica o site Politico.com. (Leia matéria dO Globo aqui.)

Os jantares foram divulgados através de folhetos publicitários, mas Weymouth afirmou que nem ela nem a redação do Post tinha revisado o seu conteúdo. A informação inicial do Politico sobre os encontros (ou "salões") causou protestos imediatos. O editor-executivo do jornal, Marcus Brauchli, disse que estava "chocado" com o plano. Ele passou boa parte do dia explicando a outros meios de comunicação que os jornalistas do Post não estavam à venda.

Weymouth, que disse que o folheto "deturpou completamente o que estávamos tentando fazer", tem encarado a crescente pressão de encontrar novas fontes de receita, explica Howard Kurtz, do Washington Post. Ela insiste que o Post, que perdeu 19,5 milhões de dólares no primeiro trimestre, vê a reunião de personalidades de Washington como uma possível fonte de renda, observa o Politico."