O texto foi publicado no TIEspecialistas.
O assunto é polêmico, mas vale refletir. Como sou jornalista, profissão que perdeu a
regulamentação, mas briga para recuperá-la,
e também tenho formação acadêmica na área de TI, apenas
reproduzo aqui o texto muito
interessante de autoria do Alexandre Fernandes, da Faculdade de Tecnologia de
Jundiaí (FATEC), sobre o assunto. Segue o
texto:
"Há alguns anos venho ouvindo teses e mais teses a respeito da regulamentação das
profissões ligadas à área de TI. Existe uma grande
controvérsia entre os próprios profissionais sobre os benefícios reais que uma
regulamentação traria a todos. Muitos falam em rédeas do conhecimento e
defendem o livre desempenho das funções na área de TI por qualquer um, outros,
defendem a regulamentação com unhas e dentes.
O fato é que o mercado
recebe todos os anos milhares de novos profissionais, alguns se capacitaram
para exercer a profissão, outros atuam apenas no “feeling” e no conhecimento
adquirido ao longo do tempo, são os autodidatas.
Todos nós somos
essencialmente autodidatas, porque sem essa característica fundamental seria
impossível atuar no mercado, é uma grande forma de progredir e se desenvolver
pessoalmente, a curiosidade move o mundo tecnológico.
Por outro lado,
acredito que uma organização mínima, subdivisões por áreas, graduação e
representação social poderiam trazer grandes progressos para todos, pois
entendo ser uma forma de acabar com a falsa sensação de que o profissional de
TI atua em todos os ramos da área. Sabemos que não é verdade, mas, a sociedade
leiga não".