Em um universo de 200 advogados, apenas 3% utilizam a computação em nuvem no trabalho cotidiano, de acordo com uma enquete feita pelo especialista em aplicativos jurídicos e colunista da revista ConJur, Alexandre Atheniense, durante um debate em São Paulo na Gestão Jurídica Empresarial (GEJUR). A enquete, informal, mas representativa, mostra que, até agora, apenas uma pequena parcela dos advogados decidiu experimentar as utilidades dessa tecnologia para a prática, como as de gestão de documentos, gestão de casos e de clientes, armazenamento e back-ups de documentos e tantas outras.
O fato é que a adoção de novas tecnologias se processa de forma lenta e gradual, na maioria dos casos. E sempre há resistências a novas tecnologias. Nos Estados Unidos, berço de muitas tecnologias que ganham o mundo, não é diferente. Na época em que os PCs (Personal Computers) se popularizaram, ainda havia tantos americanos resistentes à computação, que se popularizou a expressão "computer resistant". A tecnologia da computação em nuvem está mais ou menos no mesmo estágio.
Por isso, a American Bar Association (ABA – a Ordem dos Advogados dos EUA) promoveu um seminário na Web (webinar) para discutir o impacto da computação em nuvem na prática da advocacia. O maior destaque do webinar, do qual participou virtualmente o articulista da ConJur,Alexandre Atheniense, foi o inevitável tema dos "Prós e Contras da Nuvem".
Mas a discussão se limitou a comparar os pontos positivos e negativos do uso de softwares instalados na nuvem versus o uso de softwares instalados no computador. Não discute as utilidades da computação em nuvem para as firmas de advocacia.
Conheça os prós e contras apontados pela ABA — com comentários do articulista da ConJurAlexandre Atheniense, no site do Consultor Jurídico.
Fonte: Consultor Jurídico