Oito
scanners de corpo serão utilizados na revista de visitantes aos presídios do
DF. Os scanners devem ajudar a coibir a entrada de objetos ilegais e também
agilizar a revista.
O agente penitenciário deixará de ter contato físico com o
visitante. Com o equipamento, é possível ver na tela de um computador se a
pessoa carrega celulares ou drogas, por exemplo.
As visitas
nos presídios acontecem duas vezes por semana, nas quartas e quintas-feiras.
São cerca de 3,6 mil pessoas por dia nas seis unidades prisionais.
A
fiscalização prende em média quatro visitantes por semana. A maioria é de
mulheres que tenta levar drogas para os companheiros presos.
Segundo a
Secretaria de Segurança Pública, a maioria dos presos no DF hoje tem entre 18 e
25 anos, é de baixa renda, reincidente e tem envolvimento com tráfico de
drogas.
O principal
problema do sistema penitenciário no DF é a superlotação. As seis unidades
prisionais abrigam 11.998 pessoas. A capacidade é de apenas seis mil vagas. O
governo pretende construir mais 4,6 mil vagas. Dessas, 600 já começaram, no
SIA, no Centro de Progressão Penitenciária, que deve fica pronto em três meses.
As outras quatro mil ainda estão em licitação.
via G1 DF
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