terça-feira, 12 de março de 2013

"Curtidas" no Facebook podem revelar muito mais do que você imagina

Estudo, revela a PC World, destaca que “likes” podem ser usados para extrair informações sensíveis sobre quase qualquer pessoa que use regularmenteo Facebook




Antes de "curtir" um post de um amigo ou empresa no Facebook, pense duas vezes. Um novo estudo mostra que o seu "like" pode ser muito mais revelador do que você jamais imaginou. Pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, anunciaram que um novo estudo mostra que as “curtidas” de usuários no Facebook, sozinhas, podem indicar sua idade, raça, QI, sexualidade, personalidade, uso de substâncias e visões políticas.
O estudo também destaca que os “likes” podem ser usados para extrair informações sensíveis sobre quase qualquer pessoa que use regularmente o Facebook, que é a maior rede social no planeta com mais de 1 bilhão de usuários.
"Eu sou um grande fã e usuário ativo de novas tecnologias surpreendentes, incluindo o Facebook. Agradeço recomendações automatizadas de livros ou o fato de o FB selecionar as histórias mais relevantes para meu newsfeed", disse Michal Kosinski, diretor de operações do centro psicotécnico da universidade e pesquisador no estudo. "No entanto, posso imaginar situações em que os mesmos dados e tecnologia são utilizados para prever opiniões políticas ou de orientação sexual, o que representa ameaças à liberdade ou mesmo à vida”.
Usando um algoritmo, os pesquisadores analisaram os dados de mais de 58 mil usuários americanos do Facebook, que ofereceram seus “likes”, perfis demográficos e fizeram testes de personalidade. Eles foram capazes de prever com precisão a preferência sexual masculina em 88% dos casos, distinguir afro-americanos de americanos brancos em 95% e dizer a diferença entre democratas e republicanos em 85%. Também disseram que poderiam usar “likes” para prever o status da relação de um usuário em 65%, e se havia um problema de abuso de substâncias em 73% das vezes. 
Tudo isso poderia ser uma ameaça à privacidade dos usuários, disseram os pesquisadores, observando que governos, empresas e indivíduos poderiam usar seu próprio software preditivo para analisar as informações dos “likes” dos usuários e obter mais informações sobre as pessoas do que elas tinham intenção de revelar.

Fonte:  PC World

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