quarta-feira, 27 de março de 2013

"Maior ciberataque da história"



O serviço de partilha de vídeos YouTube anunciou que irá ser desligado e que o site faz parte de um concurso para encontrar o melhor vídeo. Mas, afinal, a notícia não passa de uma maneira de marcar o Dia da Mentira.

"Chegou finalmenteo momento de anunciar o vencedor", anunciaram os responsáveis do YouTube num vídeo de três minutos e meio divulgado na página principal no domingo.

A mensagem era simples: O portal mais popular em todo o mundo de partilha de vídeos iria fechar no final do dia para analisar todos os vídeos submetidos que recebeu ao longo dos anos, e anunciaria o vencedor em 2023.
"Estamos portanto perto do fim. Esta noite, à meia-noite o youtube.com deixará de aceitar entradas. Depois de oito anos fantásticos, é finalmente chegada a altura para rever tudo aquilo que foi carregado para o portal e iniciar o processo de escolha de um vencedor", afirmou Tim Liston, designado "diretor da competição".

Quase um em cada dois internautas visita o YouTube

"Começámos o YouTube em 2005 como um concurso com um objetivo simples -- encontrar o melhor vídeo do mundo", disse por sua vez o presidente executivo do YouTube, Salar Kamangar.
Os utilizadores carregaram então mais de 70 horas de vídeos por minuto, de acordo com estimativas do YouTube: "Aconselho a toda a gente a ver tantos vídeos quanto possível, antes que o YouTube apague tudo esta noite", afirmou Antoine Dodson, que se tornou uma celebridade na Internet quando foi divulgada em 2010 no YouTube uma versão musical de uma entrevista sua sobre um caso de intrusão numa casa.
O site da Google anunciou há menos de duas semanas que mais de mil milhões de pessoas por mês utilizam o YouTube, com o acesso através dos smartphones a contribuir para o crescimento da sua popularidade.
Quase uma em cada duas pessoas que utilizam a Internet visitam o YouTube, de acordo com os seus responsáveis da Google, que comprou o portal em 2006 por 1,65 mil milhões de dólares e nunca revelou se o negócio alguma vez deu lucro.


Ler mais: Expresso  

Ciberguerra: é possível ter regras básicas ?


Como primeira tentativa em estabelecer regras internacionais básicas para  ciberguerra, foi publicado o Manual de Tallinn sob a  direção da OTAN, informou o Blog Segurança da Informação.  Escrito por mais de 40 acadêmicos, advogados, e especialistas dos países da OTAN, o manual  com 282 páginas  define as condições em que um país pode responder a um  ciberataque com forças militares.

Em entrevista para Bloomberg Businessweek, Thomas Wingfield um dos autores do  manual e professor de leis internacionais do  Centro de Estudos de Segurança  George C. Marshall European, respondeu a algumas perguntas sobre ciberataque assim como o caso recente que ocorreu na Coreia, logo após a publicação do  manual. Veja matéria completa no link.
O Manual de Tallinn não é um documento oficial, e sim um documento que possui as opiniões de um grupo de especialistas  independentes.


Fonte:  Blog SegInfo


terça-feira, 26 de março de 2013

Google lança plataforma para aproximar grafiteiros e donos de muros livres

Depois do anúncio, na semana passada, da inclusão da arte das ruas de São Paulo em seu projeto de reunião de acervos de artes do mundo em um único site (www.googleartproject.com), a empresa lançou na última segunda-feira (25) uma nova iniciativa relacionada à arte paulistana.
Entrou no ar o Color + City ("cidade + cor"), plataforma que reúne dois outros produtos do grupo: o Google Plus (sua versão de rede social) e o Google Maps, serviço de mapeamento das ruas da cidade.

Divulgação
Aspecto da tela inicial do Color + City, plataforma do Google para aproximar grafiteiros e donos de imóveis com muros disponíveis
Aspecto da tela inicial do Color + City, plataforma do Google para aproximar grafiteiros e donos de imóveis com muros disponíveis

MUROS DISPONÍVEIS, RESERVADOS E GRAFITADOS
Ao acessar o novo site (www.colorpluscity.com.br ), o usuário deve escolher se quer se cadastrar como titular de um imóvel --e autorizar que seu muro esteja à disposição de qualquer artista interessado--, ou, na outra ponta, como um artista em busca de um muro para realizar a sua intervenção.
Segundo Esteban Walther, diretor de marketing do Google para a América Latina, a ideia do projeto é conectar proprietários de muros da cidade de São Paulo que queiram acrescentar cor a seus muros aos artistas de São Paulo. "Fazer do Google uma ponte para conectar essas duas pessoas", ele diz.
A página inicial mostra um mapa da cidade de São Paulo, no qual "pins" (marcações) de cores diferentes indicam a existência e a localização de muros incluídos no projeto.
Conforme a cor da marcação, os muros são divididos em três categorias: disponíveis para intervenções, reservados por algum artista (a partir daí, as partes passam a se falar sobre a execução da arte) ou já finalizados pelo artista.
Fotografias do local podem ser carregadas ao sistema pelos proprietários de imóveis (para atrair o interesse dos artistas) ou pelos artistas (para mostrar o resultado de sua intervenção).
No lançamento da plataforma, o Google já havia cadastrado cerca de 50 muros livres para a intervenção dos grafiteiros. Segundo a empresa, muros de imóveis públicos não estão incluídos no escopo do projeto.
A interação entre artistas e donos de muros depende de os envolvidos manterem um perfil na rede social Google Plus. A empresa não informa --nem confirma estimativas feitas pelo mercado-- o número de pessoas cadastradas no serviço, nem a sua distribuição territorial.

Fonte: Folha Ilustrada

Vírus Letal: Será mesmo que tubo de ensaio foi parar no lixo?

Laboratório do Texas registra desaparecimento do tubolaboratório, tubo de ensaio


A administração do laboratório de pesquisa em Galveston, estado do Texas, anunciou o desaparecimento de um tubo de ensaio com vírus mortal Guanarito.

Os sistemas de segurança do quarto, onde o tubo de ensaio foi armazenado, não registraram quaisquer violações. Determinou-se que ninguém suspeito visitou o referido quarto. A administração do laboratório considera improvável que o vírus mortal tenha sido roubado. Supõe-se que o tubo de ensaio tenha sido acidentalmente jogado no lixo.
De acordo com o USA Today, o vírus pode ser usado como uma arma biológica. No entanto, as autoridades afirmam que o tubo de ensaio não representa qualquer perigo.

Google: TSE mantém punição a diretor no Brasil por desobediência


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve a punição por desobediência ao diretor financeiro do Google no Brasil, Edmundo Luiz Pinto Balthazar, segundo informações da agência Brasil. Ele é acusado de não acatar a ordem judicial para a retirada de um vídeo do Youtube.
Na ocasião, o Tribunal Eleitoral da Paraíba determinou a retirada do vídeo em 24 horas. Alegando que a intenção não era de descumprir a ordem judicial, Balthazar disse que a decisão violava a liberdade de expressão e de informação e o conteúdo permaneceu no site.Considerado ofensivo, o conteúdo foi postado na rede durante a campanha eleitoral municipal do ano passado e se referia ao atual prefeito de Campina Grande (PB), Romero Rodrigues (PSDB). 
Segundo o TSE, o diretor do Google desrespeitou uma ordem de autoridade legítima. “Essa conduta reveste-se de considerável gravidade, pois demonstra o dolo do paciente, o representante da empresa, de permanecer indiferente a comando exarado pelo Poder Judiciário, o que configura, em tese, crime de desobediência eleitoral”, declarou a relatora do caso, juíza Nancy Andrighi. Ela também ressaltou que o descumprimento da decisão acarretaria em “responsabilização criminal” do executivo.
Em nota, o Google Brasil afirma que “a ordem judicial de remoção do conteúdo já havia sido cumprida” e acrescentou que “continuará utilizando todos os meios legais cabíveis para demonstrar que não há motivos para persecução criminal”.
Fonte: Portal Comunique-se

sexta-feira, 22 de março de 2013

Agora, Nasa nega que sonda Voyager 1 tenha saído do Sistema Solar

Voyager terá até 15 anos de exploração espacial antes de ficar sem energia

A possibilidade de que a sonda Voyager-1 tenha deixado o sistema solar, como chegou a ser divulgado, passou a ser questionada, após a Nasa (Agência Espacial Americana), que controla a sonda, ter discordado da opinião de cientistas. Para a Nasa, a Voyager ainda permanece no sistema solar, apesar de pesquisadores terem afirmado que a sonda já estaria fora da influência do Sol. Lançada em 1977, a sonda foi criada inicialmente para estudar os planetas mais afastados da Terra, mas continuou viajando pelo espaço.
Calcula-se que a região interestelar esteja a mais de 18 bilhões de quilômetros da Terra, ou 123 vezes a distância entre nosso planeta e o Sol. Atualmente, as mensagens de rádio da Voyager-1 levam 16 horas para chegar ao nosso planeta. A Voyager-1 caminha para se aproximar de uma estrela chamada AC +793888, mas só chegará a dois anos luz de distância da estrela - e levará cerca de 40 mil anos para fazê-lo.

Na terça-feira, a União Geofísica Americana confirmou que a sonda teria deixado a heliosfera - a bolha de gás e campos magnéticos que têm origem no Sol.

Detecção de raios cósmicos

A Voyager-1 vinha monitorando mudanças no ambiente ao seu redor que sugeriam a proximidade da fronteira do Sistema Solar - a chamada heliopausa. A sonda havia detectado um aumento no número de partículas de raios cósmicos vindo do espaço interestelar em sua direção e, ao mesmo tempo, um declínio da intensidade de partículas energéticas vindo do Sol.

Uma grande mudança, que os cientistas chamaram de "heliopenhasco", aconteceu em 25 de agosto de 2012. "Em poucos dias, a intensidade heliosférica da radiação caiu e a intensidade de raios cósmicos subiu, como era de se esperar quando se sai da heliosfera", explicou o professor Bill Webber da Universidade Estadual do Novo México, em Las Cruces.

A Voyager-1 foi lançada em 5 de setembro de 1977 e sua "sonda irmã", a Voyager-2, em agosto do mesmo ano. O objetivo inicial das duas sondas era investigar os planetas Júpiter, Saturno, Urano e Netuno - tarefa que completaram em 1989. Em seguida, elas foram enviadas para mais além no espaço, na direção do centro da Via Láctea. No entanto, suas fontes de energia, feitas de plutônio, devem parar de produzir eletricidade em cerca de 10 a 15 anos, quando seus instrumentos e transmissores irão parar de funcionar.

As Voyagers se tornarão "embaixadores silenciosos" da Terra enquanto se movem pela galáxia. Ambas transportam discos de cobre banhados a ouro com gravações de saudações em 60 línguas, amostras de música de diferentes culturas e épocas, sons naturais da Terra e outros sons produzidos pelo homem.

Fonte:  BBC Brasil

quarta-feira, 20 de março de 2013

Em um ano veremos pessoas virtuais similares a humanos?


Cientistas da Universidade de Cambridge criaram o que consideram ser o mais moderno avatar - ou boneco virtual - desenvolvido até o momento informou o site BBC Brasil.

Os cientistas afirmam que avatares - representações gráficas de usuários no mundo virtual - poderão ser usados em mensagens enviadas a amigos e familiares com a face do usuário.

Os avatares também podem ser usados como atores virtuais e personagens de games, ou em "diálogos" com o computador, em troca de instruções, por exemplos.

Emoções básicas são controladas através de cinco botões de intensidade, combinando alegria, tristeza, raiva, medo e ternura.




Fonte: BBC Brasil

Voyager sai do Sistema Solar

Voyager-1 | Foto: Nasa

A sonda espacial Voyager-1 tornou-se o primeiro objeto feito pelo homem a deixar o Sistema Solar, de acordo com a Agência Especial Americana (Nasa). 

Lançada em 1977, a sonda foi criada inicialmente para estudar os planetas mais afastados da Terra, mas continuou viajando.A Nasa diz que a Voyager acaba de entrar em uma área do espaço além da influência do Sol. Calcula-se que a região interestelar esteja a mais de 18 bilhões de quilômetros da Terra, ou 123 vezes a distância entre nosso planeta e o Sol. Atualmente, as mensagens de rádio da Voyager-1 levam 16 horas para chegar ao nosso planeta. 

A Voyager-1 caminha para se aproximar de uma estrela chamada AC +793888, mas só chegará a dois anos luz de distância da estrela - e levará cerca de 40 mil anos para fazê-lo. Na terça-feira, a União Geofísica Americana confirmou que a sonda deixou a heliosfera - a bolha de gás e campos magnéticos que tem origem no Sol.
A organização aceitou um artigo sobre o assunto escrito por cientistas da Nasa, que será divulgado em breve na publicação. O anúncio de que a sonda deixaria o Sistema Solar já era esperado há algum tempo.

Detecção de raios cósmicos
A Voyager-1 vinha monitorando mudanças no ambiente ao seu redor que sugeriam a proximidade da fronteira do Sistema Solar - a chamada heliopausa. A sonda havia detectado um aumento no número de partículas de raios cósmicos vindo do espaço interestelar em sua direção e, ao mesmo tempo, um declínio da intensidade de partículas energéticas vindo do Sol.
Uma grande mudança, que os cientistas chamaram de "heliopenhasco", aconteceu em 25 de agosto de 2012. "Em poucos dias, a intensidade heliosférica da radiação caiu e a intensidade de raios cósmicos subiu, como era de se esperar quando se sai da heliosfera", explicou o professor Bill Webber da Universidade Estadual do Novo México, em Las Cruces.

A Voyager-1 foi lançada em 5 de setembro de 1977 e sua "sonda irmã", a Voyager-2, em agosto do mesmo ano. O objetivo inicial das duas sondas era investigar os planetas Júpiter, Saturno, Urano e Netuno - tarefa que completaram em 1989. Em seguida, elas foram enviadas para mais além no espaço, na direção do centro da Via Láctea. No entanto, suas fontes de energia, feitas de plutônio, devem parar de produzir eletricidade em cerca de 10 a 15 anos, quando seus instrumentos e transmissores irão parar de funcionar. As Voyagers se tornarão "embaixadores silenciosos" da Terra enquanto se movem pela galáxia. 

Ambas transportam discos de cobre banhados a ouro com gravações de saudações em 60 línguas, amostras de música de diferentes culturas e épocas, sons naturais da Terra e outros sons produzidos pelo homem.

Google Keep vencerá o Evernote ?



O Google lançou nesta quarta-feira seu aplicativo próprio de anotações, o Google Keep. Buscando concorrer com o popular Evernote, a ferramenta do Google permite criar anotações rápidas em texto, foto ou em transcrição de voz para texto e sincronizá-las no serviço na nuvem da companhia, o Drive, ficando disponíveis em quaisquer dispositivos. 

O Keep permite que o usuário arraste e solte as anotaççoes para mudá-las de posição e organizá-las na tela, além de possuir um sistema de cores para categorizar as notas. As anotações podem ser editadas no PC, smartphones ou tablets. O Keep também possui um widget para que o usuário possa visualizar ou criar novas anotações sem precisar abrir o aplicativo.
O app está disponível para usuários do Android Ice Cream Sandwich ou superior na loja do Google Play. Para usuários do Jelly Bean, a ferramenta permite criar um widget diretamente na tela de bloqueio, para adicionar novas notas sem precisar desbloquear o aparelho.


quarta-feira, 13 de março de 2013

Temor de ameaças contra Android é exagerado ?



Relatórios recentes de empresas de antivírus parecem sugerir que o número de ameaças de malware Android está crescendo, diz o IDGNOW. No entanto, diz a publicação, ainda há muitos céticos que pensam que a extensão do problema é exagerada. Leia a seguir:
A indústria de segurança tem um problema de credibilidade embaraçoso quando se trata de ameaças móveis, disse o vice-presidente global de pesquisa de segurança da Trend Micro, Rik Ferguson, na sexta-feira (8/3) em um post no blog da empresa.
Fornecedores de grandes indústrias alertam há anos que "no próximo ano" o malware móvel vai realmente decolar, mas a ameaça nunca se concretizou, disse. "Agora que o problema está bem e verdadeiramente aqui - os últimos dois anos foram ambos chamados de 'o ano do malware móvel' por vários motivos - temos um problema em convencer o mundo que não estamos especulando outra vez."
Um dos argumentos comumente apresentados pelos céticos é que malware para Android existe principalmente em lojas de aplicativos de terceiros, que são populares em países como a China ou a Rússia. Isso não é verdade, disse Ferguson.


O serviço de reputação de aplicativos móveis da Trend Micro analisou mais de 2 milhões de amostras recolhidas em todo o mundo e 293 091 delas foram classificadas como integralmente maliciosas, disse Ferguson. Quase 69 mil delas foram adquiridas diretamente pela Google Play - que oferece cerca de 700 mil aplicativos no total, disse. "Não é apenas em lojas de aplicativos chinesas e russas."
Outros 150 203 aplicativos dos 2 milhões analisados pela Trend Micro foram sinalizados como "de alto risco", e 22% do total tinham o objetivo de vazar o dispositivo e números de identificação de cartão SIM, bem como dados de contatos de usuários e números de telefone.
Além de apps que apresentam riscos de segurança e privacidade, existem muitos outros que são indesejáveis ​​por outras razões. Por exemplo, 32% dos aplicativos analisados ​​forçavam o uso fraco da bateria, 24%, o de rede e 28% consumiam muita memória.
A ameaça AndroidAs estatísticas compartilhadas por Ferguson vieram um dia depois de a empresa de segurança F-Secure divulgar um relatório dizendo que malwares Android representaram 96% das novas ameaças móveis descobertas durante o quarto trimestre de 2012 e 79% de todas as ameaças móveis descobertas durante o mesmo ano.
O analista-sênior de ameaças da empresa de antivírus Bitdefender, Bogdan Botezatu, acredita que malwares Android não estão apenas aumentando em número, mas também estão se tornando mais diversificados.
"O malware móvel foi desenvolvido de uma forma que é extremamente semelhante ao de sistemas operacionais Windows", disse na sexta-feira, por e-mail. "Nos últimos anos, vimos avanços notáveis ​​no cenário de ameaças Android: adware se tornando mais agressivo, aumento no número de vírus que enviam SMS a cobrar e o surgimento de Cavalos de Troia interceptores de SMS com objetivo de fraude bancária móvel."
Os céticos estão corretos quando dizem que a maioria dos malwares Android é encontrada em lojas de aplicativos de terceiros ou em sites maliciosos que oferecem versões crackeadas, versões sem restrições, de populares aplicativos pagos, disse Botezatu.
Também é verdade que essas fontes de aplicativos de terceiros são mais populares em países como a Rússia ou China. "Mas não vamos esquecer que a China tem o crescimento mais rápido do mercado Android no mundo atualmente, então estamos falando de um grande número de usuários do Android, que podem ser vítimas de malwares entregues por meio de lojas de terceiros", disse.
Ao falar sobre ameaças Android há alguma confusão gerada pela falta de uma distinção clara entre adware, adware agressivo, spyware e malware, disse Botezatu. O número que mais cresce de ameaças ao OS do Google é o de anúncios agressivos em aplicativos, mas também tem havido um aumento significativo no desenvolvimento de programas Trojan Android e monitores - uma categoria de aplicações que rastreia o comportamento dos usuários e sua posição geográfica deles, disse Botezatu.
Fonte:  IDGNow

Pesquisador aponta aumento de depressão, assédio e cocaína entre jornalistas, informa Portal Imprensa


Segundo o pesquisador, o  jornalista continua tendo uma identidade idealizada. "Se você perguntar à população o que ela pensa sobre o jornalista, vai se falar que é um sujeito que denuncia, que sabe das coisas, enfim, a representação social é positiva. Por outro lado, a identidade real deste jornalista, sua vida concreta, é precarizada.
Então há um gap, uma distância muito grande entre a identidade pessoal a representatividade social. Isso torna o jornalista muito inseguro e frustrado", diz Heloani. 

Confira o texto:


Desde 2003, José Roberto Heloani investiga a interface entre saúde e a profissão jornalística. Naquele ano, o doutor em psicologia e professor titular da Universidade de Campinas (Unicamp) entrevistou cerca de 20 jornalistas do eixo Rio-São Paulo, com foco em qualidade de vida.

Após estudo intermediário de 2005 - com espaço amostral ampliado para mais de 70 profissionais - concluiu em 2012 o mais recente deles, com mais de 250 jornalistas, aprofundando temas como saúde mental, identidade e subjetividade, e incidência de assédio moral e sexual.

Suas conclusões são duras. De dez anos para cá, aumentam entre os profissionais da área as incidências de depressão, infidelidade conjugal e uso de drogas, principalmente, cocaína e anfetamina, além do fenômeno que ele chama de "naturalização do assédio". 

"Hoje, no país, há cerca de seis grandes grupos de comunicação. Ou seja, o jornalista precisa ter muita coragem para fazer uma denúncia formal de assédio se quiser permanecer no mercado. Além disso, trocar de profissão, quando desejado, não é fácil.” 

Outro problema apontado por Heloani é a distância entre a experiência real e a representatividade social da profissão. "Enquanto a imagem do jornalista é idealizada e positiva na sociedade, sua vivência diária é precarizada. Isso os torna mais inseguros e frustrados". 

Confira a íntegra da entrevista à IMPRENSA:

IMPRENSA – Quais foram as novidades da última pesquisa?

ROBERTO HELOANI
 – Os casos de assédio moral e sexual tornaram-se mais rotineiros, embora já existissem. Mas, o problema vai além. Se, em outras categorias profissionais, o grau de denúncias de assédio tem aumentado – como a dos bancários, por exemplo, que acompanho há muitos anos –, no jornalismo, o assédio aumentou, mas o número de pessoas que recorrem à Justiça diminuiu.

Isso pode ter a ver a competição acirrada do mercado jornalístico?
Não tenho nenhuma dúvida disso. No Brasil, há seis grandes grupos de comunicação. Você precisa ter muito coragem para fazer uma denúncia formal de assédio se quiser permanecer no mercado. A pessoa pode até pensar em mudar de área, ir para assessoria ou área acadêmica, mas nenhuma alternativa é fácil. 

O que suas pesquisas revelaram sobre o estresse? 
Hoje, o jornalista é um profissional multifocal. O que pode parecer muito interessante, mas, na prática, as coisas não são bem assim. É um profissional que se tornou muito mais estressado do que era. Primeiro, ele não pode dominar só uma mídia. Ele é um profissional que precisa ser repórter, fotógrafo, motorista, às vezes, cuidar da própria segurança. Então, hoje, há maior incidência de um estresse patológico. Na primeira pesquisa, não víamos muita gente em estado de pré-exaustão ou exaustão, que é o caso mais grave. Na mais recente, começamos a ver pessoas debilitadas, em pré-exaustão, inclusive recorrendo mais a drogas lícitas e ilícitas.

Aumento de que ordem? Quais drogas, especificamente?
Apesar de ser difícil estabalecer um percentual, diria que aumentou cerca de 25%. O álcool é a droga mais recorrente, além de café e energético em alta medida. O problema é que aumentou o uso de drogas estimulantes, como cocaína e anfetamina. É uma forma de o cara conseguir escrever quatro ou cinco matérias em veículos diferentes, dormir três ou quatro horas, e dar conta do recado. Muitas vezes, sem tempo de ir ao psicólogo ou ao médico, o cara ouve falar de alguém que conseguiu ter um pique legal com “uma cheirada numa carreira” e aí ele perde o pé. É cada vez maior o número de pessoas que trabalham intoxicadas.

Como as dificuldades da profissão têm impactado a esfera pessoal e familiar dos profissionais?
Se há uma coisa que não se altera nas três pesquisas que realizei é que as mulheres, principalmente, queixam-se muito de como a profissão reflete na relação familiar e na relação com o companheiro. Primeiro, elas se queixam que não é fácil namorar com alguém que não seja da área. Começa a pintar ciúmes ou a convivência se torna muito esporádica. Já vi muitos jornalistas que só se encontram no aeroporto. 

Então, pode-se dizer que a profissão jornalística dificulta uma relação estável e fiel?
Muito. Mas, a queixa dessas pessoas é que elas, justamente, não querem isso. Elas querem um relacionamento, um companheiro. Não é questão de moralismo, mas o patológico está no fato de que a pessoa não quer trair. Se a pessoa está satisfeita com isso, pode até ser saudável. Mas, quando você se queixa disso – porque não é o que você quer, mas o que você pode fazer –, aí você começa a afetar a esfera subjetiva e, a longo prazo, até a saúde mental.

Investigou também a identidade e subjetividade do jornalista. O que concluiu?
O jornalista continua tendo uma identidade idealizada. Se você perguntar à população o que ela pensa sobre o jornalista, vai se falar que é um sujeito que denuncia, que sabe das coisas, enfim, a representação social é positiva. Por outro lado, a identidade real deste jornalista, sua vida concreta, é precarizada. Então há um gap, uma distância muito grande entre a identidade pessoal a representatividade social. Isso torna o jornalista muito inseguro e frustrado. 

Quais as consequências disso?
Ele se sente decepcionando com toda a população que o idealiza. Na última pesquisa, ficou muito clara a questão da culpa. Com a dificuldade na carreira, a pessoa começa, em sua narrativa pessoal, a puxar fatos do passado que são pueris. "Ah, eu me lembro que um redator me chamou para trabalhar e eu não fui." E isso dura anos. Ou seja, é infantil. Aí ele pode cair numa armadilha de achar que cometeu um erro estratégico no passado. E, agora, com maiores sacrifícios, ele decola. É uma maneira de ele pagar uma conta que ele tem com ele mesmo. A gente chama isso de dívida psíquica. É aí que ele se arrebenta para valer. 

Há saída para atenuar todos esses aspectos de tensão?
Deixar a profissão não é tão simples, demanda um planejamento a longo prazo. A única maneira de diminuir isso é começar a dialogar mais sobre isso, e nisso os sindicatos da categoria têm um papel importante. É uma categoria que continua sendo muito desunida.

A fraqueza política dos sindicatos tem a ver com isso?
Acho que contribui. É uma situação complexa porque, na medida em que as pessoas acabam não acreditando no poder das associações, estas associações acabam se tornando fracas. Uma associação não é uma abstração. Como eu não colaboro, a associação continua sendo fraca e ineficaz. Como não há uma correlação positiva de forças com essas grandes corporações que estabelecem o modo de vida do jornalista, elas trabalham totalmente independente da legislação. A legislação é clara: são cinco horas, mais duas. Mas eu nunca vi um caso de um jeito trabalhando sete horas. Eu vi 10, 12, 14 horas. Essas organizações acabam atuando à revelia da legislação. Ou você começa discutir isso para valer, ou não muda nada. Até porque a nova geração de jornalistas têm, realmente, aceitado qualquer jogo.


Leia também:







terça-feira, 12 de março de 2013

"Curtidas" no Facebook podem revelar muito mais do que você imagina

Estudo, revela a PC World, destaca que “likes” podem ser usados para extrair informações sensíveis sobre quase qualquer pessoa que use regularmenteo Facebook




Antes de "curtir" um post de um amigo ou empresa no Facebook, pense duas vezes. Um novo estudo mostra que o seu "like" pode ser muito mais revelador do que você jamais imaginou. Pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, anunciaram que um novo estudo mostra que as “curtidas” de usuários no Facebook, sozinhas, podem indicar sua idade, raça, QI, sexualidade, personalidade, uso de substâncias e visões políticas.
O estudo também destaca que os “likes” podem ser usados para extrair informações sensíveis sobre quase qualquer pessoa que use regularmente o Facebook, que é a maior rede social no planeta com mais de 1 bilhão de usuários.
"Eu sou um grande fã e usuário ativo de novas tecnologias surpreendentes, incluindo o Facebook. Agradeço recomendações automatizadas de livros ou o fato de o FB selecionar as histórias mais relevantes para meu newsfeed", disse Michal Kosinski, diretor de operações do centro psicotécnico da universidade e pesquisador no estudo. "No entanto, posso imaginar situações em que os mesmos dados e tecnologia são utilizados para prever opiniões políticas ou de orientação sexual, o que representa ameaças à liberdade ou mesmo à vida”.
Usando um algoritmo, os pesquisadores analisaram os dados de mais de 58 mil usuários americanos do Facebook, que ofereceram seus “likes”, perfis demográficos e fizeram testes de personalidade. Eles foram capazes de prever com precisão a preferência sexual masculina em 88% dos casos, distinguir afro-americanos de americanos brancos em 95% e dizer a diferença entre democratas e republicanos em 85%. Também disseram que poderiam usar “likes” para prever o status da relação de um usuário em 65%, e se havia um problema de abuso de substâncias em 73% das vezes. 
Tudo isso poderia ser uma ameaça à privacidade dos usuários, disseram os pesquisadores, observando que governos, empresas e indivíduos poderiam usar seu próprio software preditivo para analisar as informações dos “likes” dos usuários e obter mais informações sobre as pessoas do que elas tinham intenção de revelar.

Fonte:  PC World

segunda-feira, 11 de março de 2013

O que é assédio moral e sexual



O assédio moral caracteriza-se pela exposição dos trabalhadores a situações humilhantes e constrangedoras, geralmente repetitivas e prolongadas, no exercício de suas funções. Tais situações ofendem a dignidade ou integridade psíquica dos trabalhadores, explica a cartilha Assédio Moral e Sexual, Previna-se,  do Ministério do Trabalho. 

De acordo com o documento, por vezes, são pequenas agressões que, se tomadas isoladamente, podem ser consideradas pouco graves, mas, quando praticadas de maneira sistemática, tornam-se destrutivas.


O assédio moral pode ser conceituado como “toda e qualquer conduta abusiva, manifestando-se, sobretudo por comportamentos, palavras, atos, gestos, escritos que possam trazer danos à personalidade, à dignidade ou à integridade física ou psíquica de uma pessoa, pôr em perigo o seu emprego ou degradar o ambiente de trabalho” (HIRIGOYEN, 2001, p. 65). 

Tais atitudes são normalmente expressas por condutas, sem conotação sexual, ligadas ao abuso de poder e caracterizadas por práticas de humilhação e intimidação ao assediado.

 O objetivo do assediador, em regra, é motivar o trabalhador a pedir desligamento, exoneração ou remoção, mas o assédio pode configurar-se também com o objetivo de mudar a forma de proceder do trabalhador simplesmente visando, por exemplo, a humilhação perante a chefia e demais colegas, como uma espécie de punição pelas opiniões, atitudes manifestadas ou por discriminação. 

O importante, para a configuração do assédio moral, é a presença de conduta reiterada que humilhe, ridicularize, menospreze, inferiorize, rebaixe, ofenda o trabalhador, causando-lhe sofrimento psíquico e físico. 

quinta-feira, 7 de março de 2013

Empresas desenvolvem algoritmos para escrever notícias.

Os computadores conseguem processar rapidamente enormes quantidades de dados. Mas têm muito mais dificuldades em perceber e usar linguagem natural, como aquela a que os humanos recorrem diariamente. No entanto, há empresas cujo negócio é desenvolver algoritmos capazes de escrever texto que seja coerente e possa ser compreendido por pessoas.

Esta tipo de tecnologia levou a que, nos anos recentes, a pergunta se tenha repetido numa miríade de artigos de jornais, revistas, sites e blogues: podem os computadores substituír os jornalistas? Afinal, empresas como a Narrative Science e a Automated Insights, ambas dos EUA, estão há anos a desenvolver algoritmos capazes de escrever notícias. 

Tanto uma como outra começaram por pôr os computadores a escrever notícias precisamente sobre números. Eram textos curtos sobre resultados desportivos, normalmente de competições (amadoras ou de jovens) a que os jornalistas não dão atenção. Com acesso a elementos como o resultado, o nome e as ações de cada jogador, bem como as faltas e outras ocorrências importantes (que normalmente ficam registadas numa base de dados) o algoritmo é capaz de criar um texto coerente. Não fará comentários sobre o entusiasmo (ou falta dele) nas bancadas, nem sobre um aparte do treinador. Mas as notícias são capazes de oferecer um resumo decente da partida.

O historiador de tecnologia e cultura Edward Tenner, que já escreveu ensaios sobre o assunto, argumenta que os jornalistas não devem se preocupar com esta tecnologia. “A não ser que haja um salto radical no desenvolvimento de algoritmos para resolver as questões muito difíceis da inteligência artificial, vamos continuar indefinidamente a precisar de humanos competentes para a maior parte do trabalho mental e físico”, explica ao portal PÚBLICO. “Ainda precisamos de médicos que vejam a pessoa como um todo e de advogados psicologicamente sensíveis aos clientes e juízes, não apenas de máquinas capazes de raciocínio legal”. Da mesma forma, diz, “o Tradutor Google não é receado por tradutores profissionais competentes, ainda que possa ser melhor do que alguns tradutores medíocres”.

A Automated Insights começou por lançar uma rede de sites chamada StatSheet (literalmente, folha de estatísticas). Hoje, esta rede publica cerca de meio milhão de artigos por ano sobre desporto profissional e ligas estudantis. Também vende serviços de geração de textos a empresas de media como a CBS, o Yahoo, o USA Today e a Bloomberg.  “Mas a tecnologia é flexível para se adaptar a qualquer segmento assente em dados estruturados, o que nos permite trabalhar numa variedade de mercados: análise de negócio, finanças, imobiliário”, explica Adam Smith, um dos vice-presidentes. Isto significa que também têm com clientes empresas que precisam de escrever análises financeiras ou relatórios de vendas apenas para consumo interno.

Dados estruturados é o jargão para o tipo de informação organizada – por exemplo, numa tabela ou base de dados. Pode ser seja uma ficha de jogo ou um folha de Excell com informação sobre venda de casas numa cidade. Mas Smith garante que a tecnologia já consegue trabalhar com dados não estruturados “desde que sejam consistentes” (por exemplo, que estejam em documentos PDF cujo texto obedeça a um padrão pré-definido).

A tecnologia destas empresas não é feita apenas por cientistas e programadores. O fundador e director executivo, Robbie Allen, é engenheiro de formação, mas já escreveu 12 livros. É também ele que co-dirige o departamento de tecnologia e desenvolvimento, a par de Joe Procopio, um híbrido de engenheiro e colunista de tecnologia, cujos artigos são publicados em vários órgãos de comunicação. “É uma mistura de desenvolvimento de software e de experiência de escrita”, not Smith. A equipa que dirigem incluí analistas, especialistas em estatística e escritores.

Numa entrevista à revista Wired, o director executivo da Narrative Science (a empresa não respondeu a um pedido de entrevista do PÚBLICO) disse acreditar que no futuro 90% das notícias serão escritas por programas de computador. Mas não porque os jornalistas serão substiuídos por máquinas. Antes porque a tecnologia de escrita de notícias por algoritmos vai permitir, de forma barata. cobrir eventos e temas de nicho a que nenhum jornalista presta atenção.

Edward Tenner diz haver até vantagens neste tipo de tecnologia e dá o exemplo de como  os xadrezistas usam computadores para treinar e melhorar a respectiva técnica. Estes algoritmos-escritores, defende, podem lembrar os jornalistas de que não há grande valor acrescentado em textos que sigam as fórmulas tradicionais de escrita e levá-los a tentar "atrair a atenção dos leitores com a qualidade e a originalidade da pesquisa e da escrita".

Fonte: PÚBLICO
 
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