Putin pede que atividades cibernéticas sejam monitoradas em eleição
Vladimir Putin defende que as autoridades russas deveriam monitorizar a
atividade de "algumas empresas" nas redes sociais durante a eleição
presidencial de março de 2018 e avaliar a extensão do seu envolvimento
na política doméstica.
De acordo com a
Reuters, o presidente russo (que voltará a candidatar) não nomeou as
empresas nem estava preocupado com a atividade de empresas russas ou
estrangeiras. Putin defendeu esta vigilância apesar das acusações
feitas à Rússia de interferência nas eleições norte-americanas que
resultaram na escolha de Trump.
"Precisamos de olhar bem para como algumas empresas trabalham em
Internet, em redes sociais, e até que ponto estão envolvidos na nossa
vida política doméstica", disse Putin, falando numa reunião de líderes
no parlamento russo. "Deve ser analisado de perto como estão a operar e
estarão a operar durante a eleição presidencial."
Em Novembro,
Putin assinou uma lei que permite às autoridades russas designar grupos
de media estrangeiros como "agentes externos" em resposta ao que
considera ser uma pressão norte-americana inaceitável sobre os media
russos. Depois de serem designados, esses grupos têm de dar informação
às autoridades russas sobre o financiamento, entre outros detalhes.
Entre esses grupos, estão a Rádio Europa Livre/Rádio Liberdade e Voz da
América, ambos apoiados pelos EUA.
Putin poderá voltar a ser
eleito em março e governar até 2024, o ano em que fará 72 anos de
idade. O presidente russo domina o país há 17 anos.
Alexei
Navalny, o líder da oposição na Rússia, foi hoje impedido pela comissão
eleitoral russa de competir contra Putin. Consideraram que ele não era
susceptível de concorrer devido a uma pena de prisão suspensa.
Fonte: Sabado.PT
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