segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Itamaraty alerta mulheres sobre relacionamento com estrangeiros pela web


Disponível em 16 países, o Ligue 180 Internacional recebe denúncias de abusos contra brasileiras por parte de parceiros no exterior

As brasileiras que se relacionam com estrangeiros pela internet devem ter cautela antes que o envolvimento se torne algo mais sério e resulte, por exemplo, numa viagem ao exterior. Diante de diversos relatos de mulheres que se tornaram vítimas  nas mãos de parceiros estrangeiros, o Itamaraty disponibiliza em seu Portal Consular um alerta para que elas não sejam alvo de nenhum tipo de violência no exterior.

"É um alerta de bom senso. É uma questão de cautela que nós devemos ter sempre nos relacionamentos com desconhecidos", afirma a diretora do Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior, Luiza Lopes da Silva.
Segundo a diretora, existem casos de mulheres que se enchem de esperanças, formam uma opinião e nem mesmo familiares e amigos conseguem fazê-las desistir de uma viagem, pois elas depositam todas as expectativas no relacionamento virtual. 




Atualmente, os casos de violência contra a mulher no exterior podem ser reportados por meio do Ligue 180 Internacional, versão do disque-denúncia disponível em 16 países, numa parceria entre o Ministério das Relações Exteriores e a Secretaria de Política para as Mulheres, do Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos.

Por meio do serviço, e também nas representações diplomáticas, o Itamaraty recebe relatos dramáticos de mulheres que iniciam relacionamentos pela internet utilizando ferramentas de tradução disponíveis pela internet, uma vez que, em alguns casos, o casal não tem nem mesmo o domínio de um idioma em comum. Ainda segundo o órgão, muitos estrangeiros buscam relacionamentos com mulheres brasileiras apenas interessados no visto brasileiro.

"Para nós brasileiros é difícil entender, porque nós pensamos que uma cidadania cobiçada é uma cidadania americana ou europeia. Mas a brasileira também é, e nossas compatriotas descobrem isso da maneira mais dura", ressalta a diretora.
Uma das vantagens da cidadania brasileira, por exemplo, é a dispensa de visto para entrar em países da União Europeia. De olho nisso, relatos apontam que alguns estrangeiros têm buscado o contato com as mulheres brasileiras, se casam e o relacionamento dura o tempo necessário para a obtenção do visto.
De acordo com a diretora, a ideia do Itamaraty não é desestimular esse tipo de relacionamento, mas apenas atentar para os cuidados necessários para o sucesso nesse tipo de envolvimento.

"Claro que têm histórias que dão certo, de relacionamentos que são bem-sucedidos e são felizes, mas infelizmente nós conhecemos mais da outra categoria, porque são esses que batem na porta do consulado", afirma Luiza.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério de Relações Exteriores e da Secretaria de Políticas para as Mulheres

terça-feira, 17 de novembro de 2015

#Windows 3.1 faz aeroporto em Paris fechar temporariamente

O aeroporto de Orly, em Paris, teve que ser temporariamente fechado no último sábado por causa de um erro no Windows 3.1. Isso mesmo. O texto não é de arquivo. O sistema lançado em 1992 pela Microsoft ainda é usado nos sistemas de comunicação de voo, conforme explica a Vice.

Para enviar informações aos pilotos, o aeroporto de Orly utiliza um sistema chamado DECOR, que é essencial em situações de baixa visibilidade, permitindo que os aviões pousem em segurança mesmo que o piloto não consiga enxergar a pista adequadamente.

Todo mundo já ouviu a máxima “em time que está ganhando não se mexe”. Ela é levada ao extremo pelos aeroportos franceses. É o que explica Alexandre Fiacre, secretário geral da UNSA-IESSA, o sindicato que representa os controladores de voo no país.

“As ferramentas usadas pelos controladores nos aeroportos de Paris funcionam em quatro sistemas operacionais diferentes, e todos eles têm entre 10 e 20 anos de idade”, afirmou ele à Vice. Além do Windows 3.1, entra na lista o também descontinuado Windows XP e outros sistemas UNIX não especificados.



Mas se está funcionando, qual é o problema? Fiacre também explica que manter esses softwares defasados está ficando mais difícil, porque praticamente não há mais especialistas em suporte. “Estamos perdendo a expertise para lidar com este tipo de sistema operacional. Em Paris, nós só temos três especialistas que podem resolver problemas relacionados ao DECOR”. E a situação tende a piorar, porque um deles vai se aposentar no ano que vem, e ainda não arrumaram um substituto.

Felizmente, a França deve passar por uma modernização de seus sistemas de aeroportos em breve. O ministro do transporte francês diz que isso deve acontecer em 2017, mas o sindicato tem uma visão mais pessimista, acreditando que isso não acontecerá antes de 2019.

Só falta escolherem atualizar seus sistemas para o Windows Vista.

Via Olhar Digital by Ars Technica e Vice 

domingo, 15 de novembro de 2015

Competição e ética no jornalismo móvel

Quando se trata de divulgar notícias de última hora, já vai longe a época em que era necessário esperar que uma agência de notícias distribuísse a informação. Atualmente, as redações dependem, em grande parte, de  testemunhas-oculares e do conteúdo criado por usuários [1](User Generated Content – UGC) para alertar o público sobre acontecimentos em andamento e providenciar conteúdo multimídia para as matérias.

Para o especialista em mídia Fergus Bell, tratar desse conteúdo (UGC) de uma maneira ética é fundamental para o futuro do jornalismo. Como co-fundador da Iniciativa UGC de ética da ONA (Online News Association), ele acredita que o projeto é um modelo sustentável para lidar com os conteúdos criados por usuários visando proteger os jornalistas e suas fontes, ao ampliar a confiança da público nas organizações jornalísticas.

“Há maneiras de ser competitivo e ético ao mesmo tempo. Acho que isso exige que a indústria trabalhe em conjunto. Existem alguns padrões a que podemos chegar – só por se tratar de uma coisa nova, isso não significa que não podemos nos reunir e falar sobre o assunto”, disse ele durante um discurso.

A sustentabilidade significa criar confiança para que redações e jornalistas continuem a gozar de confiança para tratar do UGC de uma maneira ética e profissional. Veja, abaixo, o que deve e não deve ser feito para criar um fluxo de trabalho sustentável para tratar de um UGC na redação.

O que deve ser feito: 
Seja transparente

– Certifique-se de que sua audiência sabe que você está tratando de um UGC.
“A transparência é fundamental aqui e volta à sustentabilidade. Nossas audiências estão procurando este conteúdo. Elas são capazes de checar por conta própria e precisam certificar-se de que nós fazemos o mesmo.
Precisam compreender um pouquinho melhor nossos padrões e a maneira pela qual trabalhamos. Não se trata de preencher o tempo, mas mostrar-lhes que sabemos o que estamos fazendo.”

– Não use programas pirateados
Fergus Bell acha que a era do software gratuito está chegando ao fim. Ele recomenda o uso de serviços pagos, como o DataMinr, Geofeedia e SAM, para filtrar para o UGC e valorizar suas matérias.

-Aproveite ao máximo a interatividade das redes sociais
TweetDeck, Google Trends e o Facebook Signal são recursos válidos para localizar o UGC e selecionar material de arquivo para a divulgação de matérias de última hora.

“No mínimo, é um trampolim para aquilo que você quer ler, para aquilo que você vai querer num futuro próximo”, disse Bell.


O que não deve ser feito:
 
– Republicar matérias sem verificação da origem
Só porque outros veículos estão incorporando conteúdo não verificado, isso não significa que você o tenha que fazer. Ao invés de percebê-lo como uma receita em potencial perdida, considere-o um lucro em potencial. E se você não puder verificar uma fonte? Fergus Bell recomenda procurar uma nova fonte.
“Se você concluir que a fonte está errada, que os acontecimentos são ultrapassados e o conteúdo é falso, então pare. No longo prazo, sai muito caro ficar verificando alguma coisa. Se algo não está certo, comece a procurar algo que esteja [certo].”

– Confiar nos avisos sobre filiações e interesses de autores (disclaimer)
“Eu incentivaria a ignorar os avisos porque é uma coisa sem valor. Qual valor tem um desmentido senão o de esconder fatos por trás dele? Sei que isso pode chocar, mas quem vai sair ganhando nisto serão os profissionais que bancam o conteúdo que firmam ser disseram ser o correto”, disse Bell.

– Bombardear as testemunhas com exigências
Como parte do fluxo de trabalho na redação, desenvolva uma estratégia no sentido de que as testemunhas oculares não recebam muitas exigências de sua organização. Isso pode parecer não profissional – tanto para suas fontes em potencial quanto para o público mais amplo.

– Deixe tudo por conta da automação
Fergus Bell disse que embora venham ocorrendo avanços na verificação feita pelo UGC – o que inclui o trabalho provocado por redes tecnológicas voltadas para o sistema nervoso –, a ferramenta mais importante ainda é o seu cérebro.
Seus instintos, experiência e conhecimento ainda não podem ser replicados – nem pelas máquinas mais avançadas. “Você precisa saber quando está olhando para alguma coisa que não é real ou não foi carregada de acordo com um padrão estabelecido”, disse Bell. “Boa parte do conteúdo recusado foi devido à forma pela qual surgiu.”

[1] Conteúdos produzidos por usuários é uma expressão recente para designar noticias e dados enviados por indivíduos praticantes de atos jornalísticos , sem formação especializada

Jason Howie, do site journalism.co.uk/news
Via Observatório de Imprensa

sábado, 14 de novembro de 2015

#Facebook e #Twitter tentam ajudar vítimas do #ParisAttacks. População cria #PorteOuverte

Após os ataques em Paris que deixaram pelo menos 120 mortos e muitos feridos, as redes sociais começaram a se mobilizar para ajudar na comunicação entre as pessoas. A imprensa e o público em geral começaram a compartilhar diversas notícias sobre o ocorrido em tempo real em diversas partes do mundo.

O Facebook reativou seu Centro de Segurança, permitindo que os usuários tentem se assegurar se familiares e amigos estão em segurança. Para utilizar a ferramenta, basta acessa este link. Na página, é possível verificar se seus amigos na área se marcaram como seguros ou não, além de realizar marcações a respeito de si você mesmo – caso esteja na região dos ataques, é claro.



 Enquanto isso, a população de Paris está utilizando a hashtag #PorteOuverte (equivalente a “porta aberta” em francês) para compartilhar seus endereços e indicar que pessoas desconhecidas são bem-vindas a tomar abrigo em suas residências. Da mesma forma, quem estiver procurando um local para se proteger pode usar a expressão para informar sua localização e pedir ajuda.




Com   BBC NewsTechMundo 

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Seis coisas que os pais precisam parar de fazer nas Redes Sociais

Enquanto eu crescia, meus pais me envergonhavam com frequência na frente de futuras ex-namoradas e amigos ao mostrar fotos de quando eu era pequeno.



Naqueles tempos, fotos espontâneas, caretas e atos bobos aleatórios eram capturados em toda sua esquisitice. Cuidadosamente guardadas pelos pais, compondo o álbum de fotos para ser compartilhado a qualquer momento.
Atualmente, estamos conectados à web o tempo todo e nossas fotos são instantaneamente compartilhadas. Os grandes álbuns do passado também foram digitalizados.

Como um profissional de social media (e pai) que passa muito tempo nas redes sociais, me surpreendo com o quanto as pessoas se esforçam para parecerem mais legais online e como temos material para atormentar nossos filhos no futuro.

No fim, as mídias sociais tornaram mais fácil o compartilhamento de nossas vidas, momentos e memórias com nossa rede de amigos. O lado negativo é que com esse compartilhamento facilitado, nós não pensamos por um segundo com quem estamos de fato fazendo isso.

Enquanto fotos vergonhosas podiam ser usadas contra nós em grupos limitados, fotos atuais podem ser usadas contra nossos filhos no futuro por qualquer um que esteja na nossa rede de amigos.

Claro que aceitamos os termos desse serviço, mas e nossos filhos? Como pais (bem como amigos e parentes), precisamos analisar o que publicamos por uma perspectiva mais ampla, parando de publicar conteúdos que podem voltar para assombrar nossos filhos no futuro. Por isso, destacamos especialmente estas seis coisas.

1. Não deixe seu perfil público
Levante a mão quem quer aquele cara bizarro do fim da rua vendo as fotos da sua filha. Ninguém, certo?

No entanto, se seu perfil do Facebook ou Instagram está público, você está convidando todo mundo na internet. Deixar seu perfil público não é só uma estupidez, mas também uma irresponsabilidade.
O nível de privacidade em redes sociais é opção pessoal. Ajuste suas opções de modo a oferecer acesso unicamente para aqueles com quem realmente tem uma conexão. Também pode alterar a privacidade de cada publicação de modo a gerenciar o que cada pessoa pode ver e tome cuidado extra com seus filhos.

2. Não compartilhe fotos do filho de alguém
Uma das minhas maiores cismas é quando pessoas tiram fotos em grupo e as compartilham nas redes sociais. Os pais tem o direito de saber quem pode ver e comentar as fotos de seus filhos. Se preferem manter os filhos fora das redes sociais (como muitos colegas), é o direito deles como pais, não seu.

Pessoalmente, me incomoda bastante quando um familiar publica fotos dos meus filhos e alguém que não conheço comenta. Sinceramente – não conheço você, por que está comentando na foto dos meus filhos? Inclusive já conversei com alguns familiares e até postei comentários bruscos direcionados a pessoas que disseram algo que julguei fora da linha.
Vivemos em um mundo estranho; nunca pode-se ter certeza das intenções de uma pessoa ou de suas situações pessoais. Você realmente quer ser a pessoa que dá a dica da localização de uma família que está se escondendo de um familiar abusivo?

3. Não crie um perfil para o seu filho
Tive de excluir uma mulher do Facebook. A razão foi que ela criou um perfil para seu filho e o marcava constantemente em seus posts. Existe uma razão pela qual você precisa ter uma idade mínima para criar um perfil na maior rede social do mundo.

Fora toda a questão da segurança, as crianças deviam decidir se elas querem ou não fornecer suas informações para um aglomerado publicitário.

4. Mantenha privados os banhos de seus filhos
Por mais que seus filhos façam coisas bonitinhas enquanto tomam banho na banheirinha, é algo que deve ser mantido no espaço privado.

Você não quer pessoas vendo suas partes íntimas. Seus filhos também não. Não é porque eles tem mini-partes que você deve expô-las ao mundo.
Existe gente realmente doentia pelo mundo que paga para ver esse tipo de foto. Como adultos responsáveis, devemos cuidar da privacidade de nossos filhos.

5. Não castigue nas redes sociais
Na Internet, já foi popular dar bronca em cachorros. As pessoas achavam engraçado e as publicações conseguiram tantas curtidas, compartilhamentos e comentários que alguns decidiram fazer o mesmo com seus filhos. Como forma de envergonhá-los publicamente por terem feito algo de errado, os pais postavam fotos das crianças segurando um cartaz ou sendo publicamente disciplinadas.

Algumas pessoas riam. Outras comentavam. Quem postou atingia o objetivo. Já a criança tinha sua travessura compartilhada com pessoas que talvez nunca conheça, o que implica incerteza na ocorrência ou não da vergonha do castigo.
Nenhuma lição foi ensinada. Esse vídeo se tornou viral nesse tópico, mas não pela razão que você imagina. Resume tudo muito bem.

6. Ciberbulllying
Enquanto eu crescia nos anos 80 e 90, havia valentões. Todo mundo sabia quem eram e que deviam ser evitados. Como a maioria das nossas atividades foram movidas para a internet, perdemos a humanidade que nos concedia um filtro antes de dizer certas coisas horríveis. Parece que não passamos uma semana sem ouvir sobre como ciberbullying levou alguém ao suicídio.

Assim como os valentões de antigamente, os de hoje se alimentam de medo e manipulação, aliado a mentalidade de grupo podem transformar em algo “legal” zoar o gordinho da rua.
Um colega de trabalho contou-me de uma situação na qual um executivo estava apresentando na escola do filho. Quando a tela do computador foi projetada, havia uma foto embaraçosa do filho como papel de parede, que fez com que os colegas de classe rissem.
Nesse ponto, dá para imaginar que essa apresentação se tornou algo diferente pra criança. Mesmo numa classe de no máximo 30 crianças, ainda machuca.

Como seres humanos em desenvolvimento, as crianças nem sempre tomam as melhores decisões. Se aquela foto estivesse online, o tormento e a vergonha seriam bem piores.
A lição aprendida pelo executivo é que devemos ter cuidado em oferecer munição para pessoas machucarem nossos filhos ou envergonhá-los no futuro, a não ser que você possa controlar a plateia -mas sendo sincero, não conseguimos controlar a internet.
Todo mundo tem o direito de escolher como criar seus filhos. Nosso pedido é que você pense sobre o futuro e a falta de segurança nas redes sociais.

Fonte: Kaspersky

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Exército sofre ataque virtual e 7 mil contas de militares vazam na internet

As informações foram divulgadas pelos portais G1 e TecMundo. De acordo com o TecMundo, os servidores do Exército Brasileiro foram invadidos por hackers na madrugada de domingo (8) e mais de 7 mil contas de militares foram vazadas na internet.



A acusação é de que o Centro de Defesa Cibernética (CDCiber) da corporação estavam participando há tempos de competições do gênero “Capture the Flag” (ou “Capture a Bandeira”, em português), na qual os times precisam usar técnicas de hacking para atingir um determinado objetivo — que pode envolver defender um computador pessoal ou invadir um sistema feito especialmente para a maratona.
 
De acordo com os invasores, o Exército Brasileiro participou de últimos grandes eventos de CTF e ganhou os desafios usando uma técnica proibida conhecida como “WiFi deauthentication attack” (ou simplesmente WiFi deauth), eliminando os outros competidores da rede WiFi local e permitindo que apenas seu próprio time pudesse jogar.
 
A prática foi identificada pela primeira vez durante o Hackaflag PR, no dia 17 de outubro, durante o Roadsec de Curitiba, e na qual um major do exército foi o vencedor. A “trapaça” passou a se repetir em maior escala durante a edição 2015 da Hackers 2 Hackers Conference (H2HC), que foi organizada entre os dias 24 e 25 do mês passado em São Paulo capital. Isso gerou inúmeras desavenças entre participantes da cena hacker brasileira e militares nas redes sociais.
 
Invasão e provocações
Como retaliação, um grupo de hackers anônimos invadiu inúmeras bases de dados e diversos servidores do Exército Brasileiro, tendo acesso a mais de 7 mil contas em menos de oito horas. Todas as senhas, tal como uma provocação nada sutil à corporação militar, foram publicadas neste documento de texto pelo serviço Pastebin. O “anúncio” do ataque teria sido feito pela primeira vez em uma lista de email chamada Brasil Underground.
 
‘Chega a ser vergonhosa a segurança do Exército Brasileiro’
“Ficamos sabendo que o Exército Brasileiro tem participado de jogos de Capture The Flag e tem se exibido como um time de elite, utilizando seus avançados ataques de deauth em redes wireless”, comenta um dos invasores. “Chega a ser vergonhosa a segurança do Exército Brasileiro, cada sistema possui vulnerabilidades críticas”, complementa. Até mesmo o controlador de domínios foi sequestrado pela equipe.
As provocações não param por aí. Os hackers ainda orientam que façamos a “lição de casa”, usando os milhares de CPFs vazados para descobrir os donos de cada uma das senhas e usar nos outros sistemas do governo federal. Como bônus, um dos backdoors (falhas de segurança) encontrados pelo time foi divulgado para quem se interessar em testá-lo.
 
Um desafio para os militares
No fim do documento, os invasores propõem um desafio público ao Exército Brasileiro: o Capture the Backdoor, ou CTB. Ao todo, são 10 vulnerabilidades, incluindo uma instalada na BIOS dos servidores. “Vocês podem usar ataques contra infraestruturas sem sofrer penalização”, afirma o grupo. E eles avisam: o prazo final para encontrar todas essas brechas é até os Jogos Olímpicos de 2016, marcados para começar no dia 5 de agosto.
Ao todo, são 10 vulnerabilidades, incluindo uma instalada na BIOS dos servidores
O TecMundo conversou com outra fonte anônima ligada à cena hacker brasileira — um jovem que já tinha tido acesso anteriormente à tais backdoors e que afirma que as vulnerabilidades são antigas. “A cerca de um ano atrás, um amigo meu falou que havia achado uma falha de POST SQL Injection em um subdomínio do Exército, e que havia registrado todo o banco de dados contendo CPFs e senhas dos militares”, afirma.
“Mas ele não divulgou nada na internet, e só ontem descobri que mais alguém além dele havia obtido acesso”, complementa o entrevistado. Essa informação levanta uma questão bastante pertinente: se os backdoors são tão antigos, como saber se eles já não estavam sendo usados há tempos por cibercriminosos e até mesmo agências de espionagem de outros países, para vigilância de dados militares do Exército Brasileiro?
Se os backdoors são tão antigos, como saber se eles já não estavam sendo usados por agências de espionagem de outros países?
Além disso, fica a dúvida se realmente estaremos ciberneticamente seguros durante as Olímpiadas — se os sistemas militares podem ser controlados com tanta facilidade, como garantir que nossa infraestrutura estará livre de ataques que certamente ocorrerão durante os jogos do Rio 2016? O CDCiber ainda não se pronunciou sobre o vazamento e o desafio público; atualizaremos esta matéria caso surjam novidades.
 

Anderson Ramos, sócio-fundador e CTO da FLIPSIDE (empresa que organiza o Roadsec e outros eventos de relevância no cenário hacker brasileiro), nos enviou um posicionamento oficial da companhia a respeito do episódio. Confira:
 
Embora tenhamos constatado a utilização de ataques deauth na etapa Curitiba do Hackaflag, gostaríamos de clarificar:
 
Estes ataques são bastante comuns em competições CTF em rede Wi-Fi;
É praticamente impossível provar a autoria dos ataques, então qualquer suspeição neste sentido carece de evidências técnicas;
O participante do exército da referida etapa esteve o tempo todo muito próximo do local onde se encontrava o coordenador do campeonato e é um profissional experiente e respeitado no mercado, de reputação impecável, e teve vitória merecida;
 
Nós repudiamos o ataque e a ligação que foi feita entre ele e desafios que são organizadas em total harmonia entre profissionais com diversos tipos de perfis incluindo, além da própria comunidade hacker, estudantes, acadêmicos, peritos, policiais, militares, pesquisadores e profissionais do mercado de Segurança da Informação;
 
Essas disputas tem como objetivo canalizar a energia dos jovens de maneira positiva, inserindo-os no mercado de trabalho através de relacionamento e aprendizado com profissionais mais experientes, como os do próprio exército;
Esperamos que no final o incidente traga consequências positivas tanto para os campeonatos, no sentido de melhorar a infra-estrutura e deixar regras mais claras aos participantes, como no sentido de chamar a atenção do exercito para servidores que estavam expostos, pois conhecemos bem o imenso desafio que é manter uma estrutura como aquela livre de vulnerabilidades e problemas.

Nota divulgada pelo Exército:

O Centro de Comunicação Social do Exército confirma a ocorrência do incidente e informa que o assunto está sendo tratado pelo Centro de Coordenação para Tratamento de Incidentes de Rede do Exército. Informa ainda que o incidente não comprometeu os sistemas estratégicos de defesa.


Via TECMUNDO

sábado, 7 de novembro de 2015

6 links que provam que o Google sabe tudo sobre você

Certamente o Google tem os algoritmos mais complexos e bem feitos do mundo, já falamos sobre alguns deles na nossa matéria sobre Algoritmos que dominam o nosso mundo, onde provamos que o buscador pode saber muitas coisas sobre você as quais você nem sabia.
Se você tem um Smartphone aí com você, carrega ele para todo lugar, está sempre conectado à internet e em seu computador também está conectado com sua conta do Google, pode ter certeza de que o Google sabe absolutamente tudo sobre você!

A opinião do Google sobre você

Baseado em alguns dados cadastrais e buscas, o Google pode tirar uma boa conclusão sobre os seus dados pessoais e alguns gostos. Estes dados são de grande ajuda para ele saber quais produtos te oferecer. Configurações de anúncios

Seu histórico de localização

“Ah, eu não uso GPS, perdeu dessa vez Google”. Errado amigo, uma simples conexão à internet já é o suficiente para o sistema de localização do Google. Histórico de localização

Seu histórico de pesquisa de todos os tempos

Corra para apagar todo o seu histórico! Opa, tarde demais... O Google já salvou no banco de dados dele. E tem mais, ele sabe exatamente em quais anúncios você já clicou! Histórico

Todos os dispositivos em que você já acessou sua conta

Você se preocupa com o fato de alguém -além do Google- estar vendo suas configurações? É só verificar quais são os dispositivos que já se conectaram a sua conta. Segurança

Todos os aplicativos e extensões que tem acesso aos seus dados

Está desconfiado de que algum aplicativo está de olho em seus dados? É só conferir a lista dos aplicativos que acessam os seus dados pessoais. Permissões da conta

Exportar todos os seus dados do Google

Quer fazer uma cópia de todos os dados que o Google tem sobe você? É só usar o aplicativo de exportação do buscador. Sua conta, seus dados

E aí? Ficou assustado com tanta informação que você sequer sabia que era compartilhada? Se você perceber, em cada uma das páginas que você acessou nessa matéria existe uma opção de desativar esse rastreio do Google. Se você preferir não desativar, basta desconectar suas contas do Google de seus navegadores (assim como no celular, claro).
O problema de desativar todos esses metodos de rastreio é que muitos recursos de seu smartphone (Android) e sitesdo Google  ficarão indisponíveis, pois o buscador "precisa" deles para funcionar.
















 Fonte: oficinadanet.com.br

terça-feira, 3 de novembro de 2015

#Facebook quer que seus funcionários troquem iOS por #Android

O Facebook, na semana passada, começou a incentivar os seus funcionários a usarem conexões de internet mais lentas. Assim, através da “2G Tuesday”, o Facebook tem como propósito colaborar com os usuários a compreenderem o mercado emergente, que no geral, contam com conexões mais precárias.

 
Agora, no entanto, a conversa é outra. A rede social está incentivando os funcionários a trocarem os seus dispositivos iOS por Android. Através de um briefing, Chris Cox, chefe de produtos do Facebook, disse que acredita que os funcionários conseguiriam  obter mais informações e ainda poderia sentir a verdadeira experiência de uso dos internautas que usam o Facebook em países emergentes.

"Eu estou exigindo uma mudança de um grupo inteiro da minha equipe sobre o Android, visto que as pessoas, quando deixadas à própria sorte, muitas vezes preferem um iPhone", disse Cox em uma coletiva de imprensa.

Os iPhones fazem grande sucesso em países como os Estados Unidos e Reino Unido. Porém, em outros mercados, principalmente os emergentes, quem reina praticamente absoluto é mesmo o Android. Sendo que o sistema operacional do Google conta com quota de mercado de 82,8%, disse a International Data Corporation (IDC).

Fonte: Oficina da NET

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Google homenageia o matemático George #Boole. Tem lógica

A Google lembra hoje (2) do 200º aniversário de George Boole, através de um Doodle especial. Boole foi um matemático que desenvolveu vários estudos que estão na base da computação moderna.





Seu pai tinha uma pequena loja de sapatos em Ballin temple. O que se esperava das crianças desta classe era que aprendessem o mínimo de catecismo para que não ultrapassassem o limite de obediência aos que se encontravam em boa situação financeira. Os filhos destes aprendiam um pouco de latim, e não grego, passando a ser considerados senhores. Na escola por ele frequentada, o latim não era ensinado. Resolveu aprender esta língua por acreditar ser este o caminho para uma posição superior.

A única orientação que pôde obter foi a do dono de uma livraria que lhe deu algumas noções de gramática. Continuou sozinho e, aos doze anos, traduziu os versos de Horácio para o inglês. Seu pai, orgulhoso, levou o trabalho para o jornal local que o publicou, deflagrando duas correntes: uma elogiando e outra humilhando Boole. Um professor de línguas clássicas duvidou de que um menino de doze anos pudesse realizar tal tradução. Desafiado, decidiu melhorar o domínio de latim,
acrescentando o grego. 


O aprendizado inicial de matemática lhe foi dado por seu pai. Tendo terminado a escola pública fez um curso comercial, tornando-se mais realista relativamente ao seu futuro. Aos dezesseis anos começou a dar aulas, a fim de ajudar seus pais, embora o que ganhasse fosse muito pouco. Por quatro anos ensinou em escolas elementares. A partir de então buscou avaliar as profissões que lhe ofereceriam boas perspectivas: a carreira militar estava fora do seu alcance, por sua penúria financeira; a advocacia exigiria cursos acima de sua disponibilidade orçamentária. Restava-lhe a igreja. Resolveu, pois, tornar-se padre. Embora não tenha se concretizado a ideia, os quatro anos em que se preparou para a carreira eclesiástica não foram perdidos. Aprendeu francês,alemão e italiano, que lhe seriam indispensáveis em seu futuro.

Finalmente, ele encontrou seu caminho, a partir daquelas primeiras aulas recebidas de seu pai. Aos vinte anos abriu uma escola, onde teria que ensinar a matemática que se esperava fosse ensinada em boas escolas. Buscou livros que o orientassem. Os livros comuns, daquela época, deram-lhe grande interesse; a seguir foram considerados desprezíveis. Buscou os grandes mestres da matemática. Seu primeiro trabalho foi ignorado pela maioria dos matemáticos, exceto por alguns raros que reconheceram ali o germe de algo de supremo interesse para a matemática. O desenvolvimento natural do que Boole começou, transformou-se em uma das mais importantes divisões da matemática pura. Disse Bertrand Russell: “a matemática pura foi descoberta por Boole em seu trabalho “Leis do Pensamento”, publicado em 1850.


Por si mesmo, aos vinte anos, dispôs-se a dominar a “Mécanique Céleste” deLaplace, obra dificílima, pouco esclarecedora pela falta de interesse do autor em elucidar o caminho percorrido para suas conclusões. A seguir tentou acompanhar a abstrata “mecânica analítica” de Lagrange, na qual não é colocado um único diagrama do começo ao fim para ilustrar sua análise. Ainda assim pôde fazer sua primeira contribuição à matemática (um artigo sobre “cálculo de variações”). Ainda em seu estudo solitário descobriu os “invariantes”, cuja importância pode ser reconhecida ao conscientizarmos que sem a teoria matemática dos invariantes (que cresceu a partir dos primeiros trabalhos algébricos) a Teoria da Relatividade teria sido impossível.


Então, no limiar de sua carreira científica, notou algo que outros poderiam ter percebido antes. Viu o que outros tinham negligenciado devido ao seu forte sentimento de simetria e beleza das relações algébricas. Outros olharam aquele achado, considerando-o simplesmente bonito, enquanto Boole reconheceu que ali estava algo de uma ordem mais elevada. Boole enviou seu trabalho para o Jornal Matemático de Cambridge, que havia sido fundado em 1837 e que se encontrava sob a hábil editoração do matemático escocês D. F. Gregory. A originalidade e estilo impressionaram Gregory, iniciando-se uma amizade que perdurou pelo resto da vida. Foi nesta época que surgiu a moderna concepção de álgebra, que levou à compreensão da álgebra como álgebra, ou seja, como o desenvolvimento abstrato das conseqüências de um grupo de postulados sem necessariamente a interpretação ou aplicação de números. Sem esta compreensão de que a álgebra em si mesma nada mais é do que um sistema abstrato, ela poderia ainda encontrar-se inserida no bolo aritmético do século XVIII, incapaz de avançar para as variantes sob a direção de Hamilton. Por iniciativa própria ele separou os símbolos das operações matemáticas das coisas sobre as quais elas operavam, buscando compreendê-las. Seu trabalho nesta direção é extremamente interessante, porém obscurecido pelo seu principal interesse - a criação de um simples e manejável sistema simbólico, ou seja, a lógica matemática.


Continuava lecionando, mas agora conhecia e se correspondia com muitos dos principais matemáticos britânicos. Em 1838 publicou o pequeno livro A Análise Matemática da Lógica, sua primeira contribuição para o vasto assunto, que o tornaria famoso pela ousadia e perspicácia de sua visão. De Morgan apercebeu-se de que ali estava um mestre e apressou-se em reconhecê-lo. Ele tinha aberto um novo e importante patamar. Por se encontrarem seus pais totalmente sob sua dependência, continuava dando aulas. Em 1849 foi designado professor de matemática no recém criado “Queen’s College” na cidade de Cork, Irlanda. Realizou os mais variados trabalhos matemáticos, mas seu esforço principal continuou sendo o de aperfeiçoar e dar forma final à sua obra-prima, publicada em 1857, Uma Investigação das Leis do Pensamento, em que se fundamentam as teorias matemáticas da lógica e probabilidades. 


Em 1857 foi eleito membro da Royal Society. É incomum que um matemático nesta idade ainda venha a produzir um trabalho tão profundamente original. O parágrafo inicial de um de seus textos nos dá uma ideia do seu estilo e extensão do seu trabalho. “O motivo do presente tratado é investigar as leis fundamentais do funcionamento do cérebro através das quais o raciocínio se realiza; expressá-las através da linguagem do cálculo e, sobre este fundamento, estruturar a ciência da lógica e construir o seu método; fazer deste método a base de todos os métodos para aplicação da doutrina matemática de probabilidades; e, finalmente, recolher dos vários elementos verdadeiros trazidos para serem examinados no curso destas investigações alguma provável sugestão a respeito da natureza e constituição da mente humana”. Ele convertera a lógica em um tipo de álgebra fácil e simples.

Desde o trabalho pioneiro de Boole, sua grande criação tem sido melhorada. Mas a lógica simbólica foi negligenciada por muitos anos depois de sua invenção. Até 1910 ainda existiam eminentes matemáticos desdenhando-a como uma curiosidade filosófica sem qualquer significância matemática. O trabalho de Whitehead e Russel em Principia Mathematica (1910-1913) foi o primeiro a convencer um grupo de matemáticos que a lógica simbólica devia receber sua séria atenção.


Boole não sobreviveu muito tempo à produção de sua obra-prima. Um ano após a sua publicação casou-se com Mary Everest, sobrinha do coronel George Everest. Sua mulher tornou-se sua devotada discípula. Depois da morte do marido, Mary Boole aplicou algumas ideias que ela havia adquirido dele para racionalização e humanização da educação de crianças, através do folheto Psicologia de Boole.
Boole morreu de pneumonia, honrado e com crescente fama, em 1864.
Quase todas as linguagens de programação tem um tipo lógico chamado boolean como referência ao seu nome, que pode conter os valores 1 (Verdadeiro) ou 0 (Falso).

Com Wikipedia e  Observador

domingo, 18 de outubro de 2015

Pendências com o Fisco poderão ser resolvidas na WEB a partir de 2016

A Receita Federal estuda permitir que o contribuinte que cair na malha fina possa, a partir do ano que vem, justificar as pendências enviando, pela internet, documentos digitalizados em casa ou no escritório.

A medida faz parte de uma série de inovações em estudo pelo órgão. Até agora, as provas documentais eram apresentadas por meio de processos administrativos, e o contribuinte tinha que se dirigir a um centro de atendimento do Fisco. Muitas vezes, era obrigado a aguardar uma intimação para apresentar os documentos.
“Estamos desenvolvendo uma interface para o contribuinte chamar uma aplicação e enviar os comprovantes justificando as pendências que o Fisco identificou. Ou seja, vai se abrir na internet um e-Processo [processo eletrônico], e ele vai fazer a juntada dos documentos digitalizados diretamente de casa ou do escritório”, explica o subsecretário de Arrecadação e Atendimento da Receita Federal, Carlos Roberto Occaso.

Outra ferramenta que está em fase de ajustes e será usada em um projeto-piloto na unidade da Receita Federal em São Paulo é o atendimento virtual para pessoas físicas, com a possibilidade de chat (bate-papo online) para alguns serviços.

Se houver necessidade de abrir um processo eletrônico, o atendente orientará a pessoa na hora sobre os documentos que precisam ser anexados ou sobre retificações, por exemplo. Neste caso, informa Occaso, a Receita espera implantar o serviço ainda neste ano. “A ferramenta está pronta e homologada. Estamos apenas ajustando as equipes para divulgar o serviço.”



Redução de gasto com papel
O fim do papel na administração pública federal é uma realidade cada vez mais próxima. No último dia 9, foi publicado no Diário Oficial da União o Decreto nº 8539, que estabelece o uso de meio eletrônico para tramitação de documentos nos órgãos e entidades da administração pública direta, autárquica e fundacional. Os órgãos têm seis meses, a partir da data da publicação do decreto, para apresentar ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão um cronograma de implementação.

A mudança começou a ser arquitetada no ano 2000, na Delegacia de Julgamento da Receita Federal, em Salvador, pelo titular, na época, Carlos Alberto Freitas Barreto, ex-secretário da Receita e atual presidente do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), que teve a ideia de transformar os processos em papel em meio digital. Em 2005, foi iniciado o processo de mudança, concluído em 2007, quando houve o primeiro processo eletrônico. Atualmente, praticamente todos os processos são digitais.

“Nossos escritórios não tem mais armários de processos e não temos mais documentos físicos. Quando se formaliza um processo ou se faz uma petição, esta é digital. É recebida, inserida no ambiente de trabalho e passa a ter uma tramitação digital. Os nossos armários e os processos são todos eletrônicos”, destaca o subsecretário.

Segundo Occaso, há celeridade, pois todas as informações estão em bancos digitais nos quais é possível fazer consultas a partir de palavras-chave e de temas, e há transparência. Os processos são todos disponibilizados na internet para consulta por aqueles que têm certificado digital. Além do mais, existe ganho ambiental porque se dispensa o uso de papel.

“Hoje considera-se uma falha abrir um processo físico na Receita Federal. Existem alguns processos muito antigos que não podem ser mexidos, mas a maioria é digital”, afirmou o coordenador-geral de Arrecadação e Cobrança, João Paulo Martins da Silva.
A Receita estima que o sistema e-Processo gerencia atualmente o fluxo de aproximadamente de 8 milhões de processos e dossiês com mais de 65 milhões de documentos, provocando uma economia relevante, com a redução do consumo de papel e dos gastos com impressão, custo de malote, aquisição de móveis, compra ou locação de impressoras e também de imóveis para armazenamento dos processos em papel, além da eliminação dos custos de restituição em função de extravios.

Existe, porém, uma certa dificuldade para mensurar a economia proveniente da substituição do papel pela imagem, que é complexa, pois, segundo o Fisco, envolve vários aspectos de custo. O número de usuários internos é de aproximadamente 27 mil lotados na Receita, no Carf e na Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.
“Só para ter uma ideia: temos um espaço de armazenamento com imagens que chega a 64 milhões de megabytes. Temos também a questão da segurança. Não existe risco de alguém tirar uma folha sequer do processo sem ninguém saber. Para retirar qualquer parte, é preciso fazer um termo justificado, e o documento retirado fica em uma base. Além de tudo ser registrado, como o nome a hora, etc”, informa Silva.

Um processo de quase 870 mil páginas
Para dimensionar a economia da Receita com o e-Processo, Occaso e João Paulo Martins citaram como exemplo um processo administrativo fiscal digital de 2012, que tem as seguintes características: 41,2 gigabytes, 869.462 páginas e 5.543 documentos. Para sua apreciação, houve a necessidade de seis movimentações do processo entre unidades do Fisco, sendo duas movimentações (ida e volta) para realização de uma diligência.

Se esse processo fosse em papel, conteria 4.348 volumes de 200 folhas. Considerando o peso médio por volume de 1 quilo, o processo pesaria 4.348 quilo. Isto significa que, para transportar o processo, seria necessário, no mínimo, um furgão com capacidade para suportar 4,4 toneladas de papel.
Além disso, somente as seis movimentações entre unidades, que, no caso desse processo, encontravam-se em estados diferentes, com malotes dos Correios, custariam R$ 588.284,40. Conforme levantamento feito em empresas gráficas, com a impressão, ao custo de R$ 0,14 por página, o gasto totalizaria R$ 121.724,68. Com esses cálculos, os técnicos estimam que a economia proporcionada pelo e-Processo no controle deste único processo seria de R$ 710.009,08.
Edição: Nádia Franco

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

WhatsApp se prepara contra possível bloqueio de operadoras

O alerta é da Proteste

Frases divulgadas recentemente mostram que o aplicativo estaria se organizando para possível restrição das operadoras. Participe da petição online criada pela PROTESTE e ajude a reverter esse cenário garantindo os seus direitos.

Na última semana, foi divulgada na internet uma preparação do Whatsapp para a possibilidade de enfrentar o bloqueio do aplicativo pelas operadoras de telefonia. O objetivo das teles é impedir que o usuário continue fazendo chamadas de voz pelo aplicativo, utilizando o pacote de dados de internet.  



Ao que consta até o momento, o primeiro país a sofrer com a pressão para o bloqueio seria a Itália. Através de um conteúdo que circula na internet, a desenvolvedora do Whatsapp revelou algumas frases em italiano, que de acordo com o significado, seria uma preparação do aplicativo contra um provável bloqueio por parte das operadoras. 


As frases divulgadas tratam justamente de um alerta aos usuários sobre a ação de operadoras para limitar serviços do aplicativo, que até então eram oferecidos normalmente. Confira os avisos abaixo:
 


  • Não foi possível efetuar a ligação pois sua operadora restringe ligações pelo WhatsApp. Tente se conectar ao Wi-Fi e ligue novamente.
  • Não foi possível efetuar chamada porque seu celular está conectado a uma rede que não permite ligações pelo WhatsApp. Conecte-se a outra rede ou desligue o Wi-Fi.
  • Seu plano de telefonia não permite realizar chamadas pelo WhatsApp. Tente mudar para outra operadora, ou se conectar a uma rede Wi-Fi.
  • Sua rede WiFi impede a realização de chamadas pelo WhatsApp. Tente trocar de rede ou desligar seu WiFi e use seu plano de dados móveis.
  • Operadora de celular ou rede WiFi não permite a realização de chamadas pelo WhatsApp.
  No Brasil, as operadoras também já se posicionaram e são declaradamente contrárias a função de chamadas por voz em aplicativos como o Whatsapp. A Vivo já reclamou abertamente do WhatsApp, tendo classificado-o como uma “operadora pirata” pelo seu presidente, Amos Genish. 


Não podemos deixar que o interesse comercial das operadoras nos restrinjam o uso do aplicativo. Entre nesta luta com a PROTESTE para garantir e assegurar que todos os nossos direitos sejam respeitados. A petição online já conta quase 20 mil assinaturas. Assine, compartilhe com seus amigos e faça com que nossa voz seja ainda mais forte para vencer essa causa:
 



As práticas comerciais das teles são questionadas por violarem direitos garantidos pelo Marco Civil da Internet. Por isso, a PROTESTE solicita investigação à 3ª Câmara de Consumidor e Ordem Econômica da Procuradoria Geral da República para evitar que consumidores sejam prejudicados com a tentativa de bloqueio do serviço de voz em aplicativos. 


 Fonte: Proteste

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Pau de selfie é proibido em Salvador

A partir desta quinta-feira (17) está proibido uso de ‘pau de selfie’ em espetáculos de aglomeração popular em ambientes públicos e privados, em Salvador, conforme medida publicada no Diário Oficial do Município (DOM), e passa a valer em 90 dias. Após esse período, poderão ser estabelecidas penalidades para quem descumprir a nova regra.

 A nova lei permite o uso do pau de selfie apenas em áreas privadas e em ambientes fechados, como sala de espetáculos e casas de show da capital baiana. O uso do objeto já era proibido em estádios baianos desde janeiro deste ano pela Polícia Militar da Bahia, com base no Estatuto do Torcedor.


A legislação foi aprovada na Câmara Municipal e proposta pelo vereador Alfredo Mangueira. "Considerando que portadores mal intencionados do “pau de selfie” estão transformando artesanalmente em "chunchos" (arma branca muito utilizada por presidiários), conforme já detectado por autoridades policias", argumenta o vereador no texto do projeto de lei.

Via A Tarde da Bahia

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Criador do antivírus @Mcafee quer suceder a Barack Obama

John Mcafee, criador do primeiro antivírus comercial do mundo, é candidato à Presidência dos EUA. A candidatura vai ser feita através do Cyber Party, um partido político que o próprio decidiu fundar. A Mcafee foi comprada pela Intel.

 A confirmação foi dada pelo próprio à CNN . A Wired ,  no entanto, publicou que a decisão ainda não está tomada. Isto porque Mcafee ainda não sabe se será o candidato ou dará  apoio a outra pessoa. Mas o milionário norte-americano diz que recebe milhares de e-mails com pedidos para que ele seja candidato. 

Há quem diga que os papéis oficiais de candidatura já foram encaminhados à Comissão Federal de Eleições e foram validados pela entidade, escreve o The Hill. Também já está online uma página oficial de candidatura, na qual é possível ver McAfee com a bandeira dos EUA.

A candidatura vai ser feita através do Cyber Party, um partido que John Mcafee decidiu fundar e que tem ideais fortes em torno da tecnologia, um indústria crucial para a economia norte-americana.
Apesar dos planos e intenções que possa ter para os EUA, John Mcafee não é uma figura consensual,  por causa dos comportamentos excêntricos.

 


O fundador da Mcafee saiu do Belize em 2013 por ser suspeito de um homicídio.

 Via SAPOTex