quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Parlamento Europeu aprova resolução para dividir a #Google



Parlamento Europeu adotou uma resolução não vinculativa que pede o desmembramento da gigante americana Google.
A resolução, um texto acima de tudo simbólico, "apela à Comissão que crie propostas afim de separe a parte de busca dos outros serviços comerciais da empresa

O Parlamento Europeu adota todos os anos dezenas de resoluções para levar certos assuntos à atenção da Comissão Europeia, que detém o monopólio da iniciativa legislativa na Europa. Mas esta, intitulada "Resolução para a defesa dos direitos dos consumidores no mercado digital", atraiu a atenção pois está diretamente ligada - sem o referenciar diretamente - ao gigante da Internet.
"Nós queremos dar um sinal forte à Comissão Europeia mas também às empresas americanas como a Google, e, enfim, ao cidadão", explicou no início da semana o deputado belga Marc Tarabella.

porta-voz da missão dos Estados Unidos junto da União Europeia afirmou que respeita o processo de construção das regras de concorrência na União Europeia. "Não queremos ter preconceito acerca do assunto que estão a decorrer, mas é importante que a identificação de entraves à concorrência e das soluções possíveis seja fundada em conclusões objetivas e imparciais e não seja politizada".

A Comissão abriu um inquérito em novembro de 2010 que visava a Google por abuso de posição dominante. O gigante americano é acusado de colocar primeiro nas suas páginas os seus próprios serviços especializados, em detrimento dos mecanismos de busca dos concorrentes.

Fonte: Diário de Notícias (Portugal) 

O #Twitter está observando como você usa o seu telefone. A privacidade cada vez mais difícil

O Twitter atualizou os aplicativos utilizados em dispositivos móveis para monitorar os softwares que os usuários têm instalado, mas decidiu oferecer uma maneira de bloqueio à mudança.

Como em todos os casos que provocam a desconfiança sobre a bisbilhotagem na Internet, o pássaro azul das redes sociais anunciou que as informações serão usadas para "construir uma experiência mais personalizada no Twitter". 
 
Entre as melhorias, promete o Twiter, está a opção para a escolha de"quem seguir" , acrescentando tweets extra ou contas para timelines dos usuários com base em seus interesses, bem como anúncios mais relevantes.

O Twitter garante que os usuários que estão sendo rastreados será alertado através de uma notificação.  O bloqueio pode ser ativado no iOS e no Android nas configurações. 
 
A capacidade de controlar aplicativos que estão rodando não é exclusiva do Twitter. Tanto no Iphone (iOS)  quanto nos aparelhos que rodam o Android vários aplicativos podem fazer o mesmo, entre eles o Facebook.

Texto Original: The Independent

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

TI convencional impede expansão da Internet das Coisas, revela estudo

Estudo da Cisco mostra como o Fast IT estimula a inovação, reduz a complexidade e aumenta a velocidade com extrema segurança.

Uma nova pesquisa divulgada, na última semana, pela Cisco revela que um investimento para um modelo de TI ágil, o Fast IT, reduz os custos e estimula inovação mais rápida, com um benefício anual de 20% a 25% do custo total de propriedade (TCO, Total Cost of Ownership). 

O estudo também constatou que infraestruturas de TI existentes estão limitando a capacidade de execução e de inovação em muitas empresas. Fast IT é o modelo operacional de TI para a era da Internet de Todas as Coisas (Internet of Everything, IoE).
Neste período de transição, o estudo salienta que as organizações de TI precisam de uma reforma fundamental para garantir que recebam os dividendos oferecidos pela nova economia da IoE. O papel da TI tradicional, de simplesmente "manter as luzes acesas", garantindo o funcionamento do sistema e mantendo a infraestrutura existente, não é mais viável. 

A área de TI deve se atualizar em gestão de custos e agilidade. Se gerido da forma correta, as organizações de TI podem se tornar facilitadores de uma inovação pioneira, capaz de articular com a empresa e responder a um mundo dinâmico, de maior complexidade.

O Fast IT é o que o CIO precisa para conduzir uma transformação dos negócios. É uma abordagem de TI que, em geral, reduz a complexidade e aumenta a velocidade com extrema segurança. 

O Fast IT transforma e simplifica as operações de TI, tornando-as mais inteligentes e seguras. O modelo abrange as principais transições da tecnologia atual incluindo nuvem, mobilidade e segurança, análise de dados, novos aplicativos, bem como a Internet das Coisas (Internet of Things, IoT). Esse modelo também é fundamentalmente integrado às mudanças organizacionais necessárias para atender às exigências das diferentes áreas da empresa, tais como Vendas, Marketing, RH, Financeiro, Pesquisa e Desenvolvimento, entre outros.

O esforço da Cisco para realizar uma pesquisa multifacetada resultou em um diagnóstico global e abrangente sobre os impactos da Internet de Todas as Coisas (IoE) na área de TI. Além disso, explorou até onde os recursos para o Fast IT tem sido considerados, tanto do ponto de vista estratégico, como de arquitetura.

Foram entrevistados mais de 1.400 líderes de TI em cargos sênior, de uma mostra representativa de diversos mercados verticais no Brasil, Alemanha, Índia, Reino Unido e nos Estados Unidos. Complementando essa pesquisa quantitativa, um programa de entrevistas mais aprofundadas foi realizado com formadores de opinião da área de TI - analistas líderes da indústria, autores, acadêmicos e executivos de TI, além dos próprios profissionais -  sobre como a infraestrutura, a economia e as dinâmicas organizacionais da Tecnologia da Informação estão mudando.

Os 10 pontos identificados pelo estudo:

1. A velha maneira de fazer as coisas não funciona mais
2. A relação da área de TI com a empresa está passando por uma mudança        radical
3. Os modelos tradicionais de infraestrutura de TI inibem a transformação
4. O modelo Fast IT representa uma mudança de paradigma na infraestrutura de TI
5. A "Economia dos Aplicativos" está transformando fundamentalmente a função da área de TI
6. A nuvem fornece a plataforma
7.  Os líderes de TI devem alinhar a estratégia de dados às demandas do negócio em tempo real
8.  Não há perímetro de segurança
9.  Foco em pessoas, processos e gestão da mudança
10.  Gastar o dividendo da Internet de Todas as Coisas que está em jogo proporciona novos  recursos
 
Fonte:  IPNews (Escrito por Jackeline Carvalho)

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Microsoft oferece Windows para Internet das Coisas à comunidade maker

 



quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Google acredita que computadores vão roubar empregos em breve

Para o CEO do Google, Larry Page, as constantes evoluções no setor de inteligência artificial podem fazer com que, em pouco tempo, computadores e robôs ocupem vagas de emprego que existem hoje. Em entrevista ao Financial Times, o executivo falou sobre mudanças no conceito de trabalho . “Quando computadores são capazes de assumir postos de trabalho, a maneira como pensamos no trabalho é modificada. Não há maneira de contornar isso.”
-----larry-pageLarry Page falou da evolução tecnológica e das mudanças nas relações de emprego (Imagem: Reprodução) 
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Futuro da profissão? Robôs já escrevem artigos, revela pesquisa
“Seja excelente ou você será substituído por um robô”, alerta colunista do TechRepublic

Ele acredita que as novas tecnologias serão capazes de tornar empresas e negócios 10 vezes mais eficientes, o que pode resultar numa queda do preço dos produtos e serviços. Page afirmou que projetos inovadores que podem fazer diferença na vida das pessoas estão travados porque as pessoas que trabalham neles não estão satisfeitas com as funções que desempenham.

“Quando projetos assim são pensados, não estão em busca de avanços técnicos fundamentais. Eles são conduzidos por pessoas ambiciosas que simplesmente trabalham neles”, explicou. “A ideia de que todos devem atuar servilmente fazendo algo ineficiente apenas para manterem seu trabalho simplesmente não faz sentido para mim. Essa não pode ser a resposta certa”, conclui Page.


Fonte: Portal Comunique-se

Futuro do Jornalismo? Robôs já escrevem artigos, revela pesquisa

Não vai demorar muito para que conteúdos jornalísticos sejam produzidos de maneira automática por robôs. É neste futuro que o professor de mídia e comunicações da Karlstad University (Suécia), Christer Clerwall, aposta. O profissional estuda e faz testes para que matérias sejam produzidas por meio de equipamentos eletrônicos. Segundo informações do site da Revista Galileu, Clerwall realizou recente pesquisa com 46 alunos da graduação de jornalismo, que avaliaram textos escritos por jornalistas e robôs. A ideia era analisar a qualidade do conteúdo.
---0-----0-----tecnologiaEstudioso aposta que, no futuro, robôs vão escrever reportagens
(Imagem: Divulgação)
A reportagem, sobre um jogo de futebol americano, passou por alguns ajustes no tamanho, para que ambos tivessem o mesmo comprimento. O professor afirmou que as alterações foram feitas sem que os textos perdessem o sentido. Alguns pontos, como confiável, agradável de ler, informativo e útil foram utilizados nas avaliações. O resultado apontou que o material criado pelo jornalista foi definido como bem escrito, claro e agradável. O produzido pelo software como descritivo, informativo, preciso, confiável e objetivo.


A avaliação final mostrou que, das 27 pessoas que responderam o questionário, 10 disseram acreditar que um jornalista era o autor da nota feita de maneira eletrônica. Dos 18 entrevistados que leram a matéria escrita por um profissional, 10 arriscaram ao dizer que tinha sido escrita por um programa. "Fiquei surpreso com os resultados, até certo ponto. Mesmo que eu soubesse que os textos automáticos eram realmente muito legíveis, pensei que eles seriam considerados piores do que os escritos por um jornalista", disse o professor.
O assunto foi tema também da coluna de Gilberto Dimenstein na CBN. Para ele, a notícia deixará muito jornalista "de cabelo em pé". "Graças às novas invenções da tecnologia da informação, muitos desses dados puramente descritivos talvez sejam feitos por uma máquina. O que vai ficar para nós seres humanos é fazer matérias com mais charme, emoção e reflexão". 



segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Peladonas gaúchas


Em ‘Corra Pelada’, objetivo é fugir da polícia, nu, com a mão no bolso. FOTO: Reprodução
Porto Alegre. Cidade do chimarrão, do belo Guaíba… e das corredoras nuas. A cidade está famosa desde o fim de outubro, quando um fenômeno nasceu: mulheres esportistas que decidem andar ou correr debaixo de chuva ou sol, com boné, tênis, meias e alegria.
Uma delas, ex-lutadora de MMA, chegou a dizer que acha normal sair sem roupa por aí, já que… “Eu sou saudável, sou bonita”.
Quer coisa mais inspiradora? Pois o desenvolvedor Cristiano Bartel, de Porto Alegre, se deixou levar e criou um game para dispositivos móveis em homenagem às corredoras do Parcão – tradicional parque do município –, da Perimetral – avenida muito movimentada da cidade –, ou próximo ao Palácio Piratini.
“Agora a moda pegou! Seja uma corredora pelada profissional! Fuja do guarda desviando dos obstáculos! Jogo simples e viciante!”, propagandeia o único desenvolvedor da Auren Games, com 10 anos de experiência no mercaod.
“O jogo foi feito em 24 horas por uma pessoa só, então peguem leve com a avaliação do jogo”, defende-se logo de partida. Bartel conta que quis tirar proveito da “polêmica” e após uma madrugada de trabalho, nascia Corrida Pelada! POA.
O jogo para Android é simples. Você incorpora uma corredora loira peladona que deve fugir da polícia enquanto desvia de obstáculos como bancos, cavaletes e buracos. Se o policial te alcançar, é o fim da naturalidade.