>>> iOS 7 guarda todos os passos que você dá e mostra seus lugares mais visitados
Segundo a Bloomberg, o governo chinês retirou dez produtos da Apple – incluindo o iPad, iPad Mini, MacBook Air e MacBook Pro – da sua lista de compras. Isso significa que seus funcionários não poderão encomendar os produtos.
Funcionários do governo explicam à Bloomberg que a decisão é baseada em “questões de segurança”. Em julho, o canal CCTV reclamou do recurso “Locais Frequentes” no iOS 7, e citou pesquisadores dizendo que esses dados poderiam revelar vantagens econômicas da China ou “até segredos de estado”.
A Apple explica o recurso:
Locais Frequentes: seu iPhone manterá um registro dos lugares em que você esteve recentemente (bem como quantas vezes e quando você visitou esses lugares) a fim de aprender quais são os lugares importantes para você. Esses dados serão mantidos somente no seu dispositivo e não serão enviados à Apple sem o seu consentimento. Eles serão usados para fornecer a você serviços personalizados, como rotas de trânsito preditivas.Em resposta à CCTV, a Apple também diz que o recurso “Locais frequentes” não é ativado por padrão. Isso não é bem verdade: quando você ativa os serviços de localização – que usam GPS, Wi-Fi e triangulação de redes celulares – o dispositivo ativa também o recurso que guarda os locais visitados.
Para desativá-lo manualmente, é preciso ir em Ajustes > Privacidade > Serviços de Localização, e desça até encontrar a opção Serviços do Sistema. Toque nela, depois em Locais Frequentes, e desative-o.
A reação da China talvez tenha sido exagerada: afinal, eles baniram até mesmo os MacBooks, que não têm o recurso “Locais frequentes”. Mas isso envia uma mensagem forte e clara para os EUA: produtos ocidentais não são bem-vindos por lá.
Este ano, a China também baniu o Windows 8 em novos computadores do governo. A Microsoft interrompeu o suporte oficial ao Windows XP – deixando futuras falhas de segurança em aberto – o que atingiu a China, onde mais da metade dos PCs ainda roda o sistema. Para evitar que a história se repita, o país resolveu proibir o Windows 8 e desenvolver uma variante própria do Linux.
O Google também não tem relações amistosas com a China. Na verdade, desde 2010, a empresa se recusa a censurar resultados de busca e encaminha usuários chineses para seu site de Hong Kong. [Bloomberg e Wall Street Journal]
Via Gizmodo
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