Está em pré-venda a Polaroid Cube, nova aposta da empresa
americana no mercado fotográfico. Com apenas 3,5 centímetros, a câmera
tira fotos de 6 megapixels, possui lente que alcança ângulo de 124 graus
e captura vídeos em HD.
Cube tem apenas 3,5 centímetros (Imagem: Divulgação)Tudo
indica que a marca desenvolveu a Cube para concorrer com a GoPro, que
atualmente domina o nicho de câmeras compactas. A principal diferença
das duas já é percebida no preço: enquanto o lançamento da Polaroid sai
por US$ 100, a rival é vendida por cerca de US$300.
O site Photojojo, que faz a pré-venda do produto,
entrega para o Brasil, porém com cobrança do valor do frete. De acordo
com a previsão, o produto deve chegar aos compradores até o fim de
outubro. Além disso, podem ser adquiridos separadamente acessórios da
marca, que prometem facilitar a experiência do fotógrafo, como um kit à
prova d’água, um tripé e um dispositivo para prender o equipamento ao
guidão da bicicleta.
A revista "Time" revelou que o site Ashley Madison, especializado em
promover encontros entre pessoas que desejam trair seus parceiros,
monitorou conversas de seus membros para analisar as motivações das
mulheres que traem.
A revelação partiu de um estudo apresentado no 109º encontro anual da
Sociedade Americana de Sociologia, ocorrido neste sábado (16) em San
Francisco.
O professor Eric Anderson, da Universidade de Winchester (Inglaterra),
apresentou um estudo feito a partir dos dados coletados pelo site,
revelando que mulheres infelizes no casamento e que ainda amam seus
maridos preferem trair a pedir o divórcio.
Anderson, que trabalha no site como "cientista de dados-chefe", teve
acesso a 4.000 conversas entre 100 mulheres e seus pretendentes a
amante, durante um mês. "Eu monitorei suas conversas com os homens do
website, sem elas saberem que eu monitoraria e analisaria suas
conversas", disse ele, segundo a "Time". "Os homens também não sabiam".
Ele cruzou os dados das conversas com características informadas pelas
mulheres ao se cadastrarem no site. Segundo Anderson, os termos de uso
com os quais todo usuário do site afirma concordar no cadastro informam
que os dados podem ser usados para estudo. "Claro que todo mundo lê
cuidadosamente os termos", ironiza a repórter Belinda Luscombe.
Há duas semanas, outro site de encontros, o OK Cupid, revelou que também
fez experiências com seus usuários. No blog do site, eles informaram
ter feito alterações no algoritmo para mostrar perfis diferentes do
desejado para 698.005 de seus usuários.
Eles calculam a compatibilidade entre perfis, e informavam a pessoas com
30% de compatibilidade que tinham 90% de semelhança. Com isso, queriam
ver se aumentava o volume de conversas entre essas pessoas, que poderiam
levar a encontros felizes ou infelizes. O resultado: não aumentava
tanto assim.
Christian Rudder, um dos fundadores do OK Cupid, explicou da seguinte
maneira a experiência: "Se você usa a internet, está sujeito a centenas
de experimentos a qualquer momento, em qualquer site".
Sites de notícias podem testar a popularidade de manchetes e fotos por
perfil de leitor, em tempo real, para decidir qual tem mais chance de
ser lido. Sites de comércio eletrônico passarão semanas enviando ofertas
de eletrodomésticos a quem os pesquisou.
Ainda em julho, o Facebook revelou ter feito um experimento com o seu
algoritmo para manipular o humor de alguns usuários a partir das
informações que veem destacadas em suas linhas do tempo.
Em sites de encontros, porém, as consequências podem ser maiores, como disse Rudder à "Time", no final de julho.
"Quando fazemos uma mudança, ainda que pequena, isso pode mudar a
escolha de com quem as pessoas conversam, com quem flertam, com quem
saem, e com certeza em alguns casos também com quem casam", disse ele.
Um recurso do Google chamado histórico de localização ganhou atenção nesta semana, depois que muitos usuários descobriram a função da ferramenta. Ao acessar o site (http://zip.net/bxpjZw) com
sua conta do Google, é possível visualizar todos os locais onde o
usuário esteve com um smartphone ou tablet (não necessariamente Android,
que é a plataforma oficial do Google). É possível desativar.
No Android, esse monitoramento está ativado por padrão. No iPhone e
iPad, ele também funciona se o usuário tiver aplicativos do Google
instalados (Google Maps, Google Search e Google+), associados a uma
conta do Google. A empresa informou ao UOL Tecnologiaque esse registro está disponível pelo menos desde 2010.
O histórico mostra o percurso de acordo com períodos: de um até 30
dias. Nos testes da reportagem com smartphones Android, um monitoramento
foi iniciado no final de março de 2014, apesar de o aparelho ter sido
adquirido alguns meses antes. Com outros dois usuários, os registros
foram iniciados anteriormente, ainda em 2013. Houve também quem
acessasse a página sem encontrar nenhuma informação.
A
ferramenta mostrou-se bastante precisa, indicando corretamente os
itinerários percorridos com um smartphone Android (como os usuários
geralmente não se separam do celular, a ferramenta faz um raio-x de onde
aquela pessoa esteve e quando). O histórico é tão detalhado que, ao
selecionar "Marca temporal", é possível ver a hora exata em que se
esteve em algum lugar.
Segundo a empresa, essa alternativa
facilita as pesquisas em mapas e também o recebimento de informações
personalizadas (caso do Google Now, que mostra automaticamente o
trânsito para ir ao trabalho ou voltar para casa).
Desativar o recurso
O histórico de localização está disponível a partir da versão 2.3
(Gingerbread) do Android, em aparelhos como o Google Maps instalado (a
partir de 6.14.5) – esse aplicativo de mapas geralmente vem de fábrica.
Para desinstalar, vá a Configurações > Localização > Relatório de
localização. Desative a opção (esta página do Google, em inglês, ensina
a desativar em diferentes versões do Android: support.google.com/accounts/answer/3118687)
No caso do iPhone e iPad, depende do aplicativo instalado (esta página, em inglês, ensina como desativar: support.google.com/accounts/answer/4388034).
De forma geral, é preciso acessar o app, ir até uma opção de
localização e depois desativá-la. No caso do Google Maps, por exemplo, o
caminho é: configurações > histórico de localização. Lá, será
possível escolher a opção para o programa não fazer registros.
Nessa mesma área onde o usuário desativa o monitoramento – seja em
Android ou dispositivo da Apple -, é possível remover todos os dados de
localização já registrados. Outra opção é acessar a página do serviço na internete clicar em "Excluir todo histórico".
Você lembra onde você foi no mês passado? Como foi seu dia ontem? Todos
os lugares que você visitou? Acredito que a resposta seja não! Você pode
não lembrar, mais o Google sabe!!!! Tela do Google Location History da minha conta ontem:
Ficou interessado? Você pode configurar pra mostrar tudo o que
você fez em um período também, tipo um mês inteiro. Para funcionar seu telefone têm que estar habilitado a opção de histórico de localização e você precisa acessar o site usando a mesma conta habilitada no celular. Quer conferir? Acesse o site aqui.
Lembrando que se você acessar
A empresa está distribuindo uma versão reduzida do sistema operacional
junto com a CPU Galileo da Intel e aposta na criação de novos
dispositivos conectados
Na esperança de cobrir todos os pontos de presença no mercado
emergente da Internet das Coisas (IoT), a Microsoft está "dando uma
ajuda" aos hackers, hobistas e empreendedores que criam novos
dispositivos conectados usando as pequenas CPUs compatíveis com a
plataforma Arduino, de PCs do tamanho de um cartão de crédito.
A Microsoft está distribuindo uma versão reduzida do Windows na placa
de desenvolvimento Intel Galileo, na esperança de estender o alcance do
seu sistema operacional para dentro do universo dos dispositivos
inteligentes e aparelhos conectados à Internet.
A empresa aposta que desenvolvedores de software e hackers de
hardware usarão a placa para construir e testar novos dispositivos que,
algum dia, possam se transformar em produtos comerciais. Com o kit de
desenvolvimento da Galileo, a Microsoft busca uma nova audiência de
potenciais criadores de inovação na IoT: desenvolvedores independentes
trabalhando em casa, mais popularmente conhecidos como a "comunidade
maker".
Galileo e Windows
O computador Galileo da Intel, que consiste em uma CPU do tamanho de
um cartão de crédito, tem sido usado para uma variedade de dispositivos
como robôs que distribuem doces, sistemas de iluminação e dispositivos
de saúde conectados a smartphones ou tablets e à internet. A placa da
Intel compete com o PC open-source Raspberry Pi, que custa 25 dólares, e
é compatível com a plataforma Arduino. A Microsoft está distribuindo o kit com a placa como parte da sua
iniciativa Windows Developer Program for IoT. Os destinatários do
primeiro lote de placas parecem ter sido cuidadosamente selecionados e
nem todos que solicitam o kit para entrar no programa conseguem. Mas os
desenvolvedores interessados em se candidatar a entrar no programa podem
se inscrever no site da Microsoft. "Fomos surpreendidos pela resposta pública à oferta e recebemos mais
pedidos de kits do que tínhamos em estoque para essa primeira rodada",
diz o comunicado da Microsoft num site GitHub para o programa de desenvolvedores IoT.
Windows for IoT
A placa, segundo notas publicadas pela Microsoft no GitHub, roda uma
"versão menor" do Windows. A Microsoft não quis comentar que versão é
essa, mas no GitHub diz que é o pré-release de um software que até agora
está sendo genericamente chamado de "Windows." O sistema operacional é
compatível com Arduino. Segundo uma porta-voz da Microsoft, o software que está rodando na
placa Galileo para IoT "é uma versão não comercial customizada do
Windowsbaseada no Windows 8.1". Segundo a porta-voz, a prova de conceito
dodo SO ainda está em estágio inicial e não foram definidas ainda as
regras e requisitos de hardware para ela.
"Nós simplesmente elegemos a placa Galileo da Intel para um projeto
piloto projetado para colocar em funcionamento uma versão do Windows
voltada para dispositivos de baixo custo e baixo consumo de energia",
diz a porta-voz. A Microsoft publicou ferramentas de desenvolvimento open-source para a
Galileo no GitHub. No site há exemplos de como fazer um sensor de
temperatura, um piano e um sistema de iluminação com LED usando portas
especiais da placa.
Intel e Microsoft
A Intel também vende as placas Galileo com uma versão mais leve do
Linux através de distribuidores. Mas o kit da placa com o Windows só
será distribuído pela Microsoft, diz a Intel. Em algum momento, a
Microsoft poderá colocar o sistema operacional disponível para todos que
comprarem a placa Galileo, mas a empresa não definiu uma data para
isso. "Temos planos para vocês. Acompanhem nossos sites de redes sociais para ficar sabendo", diz o comunicado da Microsoft numa página do GitHub voltada para as pessoas que já possuem uma placa Galileo. A Galileo começou a ser distribuída no ano passado e a Intel já
anunciou uma segunda versão da placa chamada Galileo Gen2, que estará
disponível este mês. A Intel não informou se a Galileo Gen2 será
compatível com o novo Windows, dizendo apenas que caberia à Microsoft
fazer isso acontecer. A placa original Galileo tem um processador Quark SoC X1000 de 400MHz
e suporta PCI-Express, Ethernet e USB 2.0. Ela também tem um leque de
portas para conectar câmeras, telas, sensores, fontes de força e outros
componentes.
Windows no piano
Durante sua conferência Build, realizada em abril, a empresa mostrou a
Galileo e uma versão experimental do software embutidos em um piano. Um
app móvel se conectava com a placa e fazia com que o piano tocasse uma
música ou, no sentindo inverso, recebia da placa informações sobre as
notas da melodia tocada no instrumento e as enviava para um serviço
hospedado na nuvem Azure, da Microsoft. A meta final é pegar a informação coletada de bilhões de dispositivos
e alimentar serviços de cloud hospedados no Azure, como parte da
estratégia geral "mobile first, cloud first" da empresa. "O ponto mais importante sobre a Internet das Coisas é que ela não se
limita "às coisas", mas sim ao fato de que elas estão conectadas à
internet", disse Terry Myerson, vice presidente executivo de sistemas
operacionais da Microsoft durante sua apresentação na Build.
Windows Compacto
A Microsoft há um bom tempo vem entregando a fabricantes de
equipamentos o chamado Windows Embedded Compact, utilizado em um leque
de dispositivos industriais, dispositivos móveis, monitores médicos,
ATMs e outros dispositivos, e reforçando a eles a capacidade do sistema
operacional embutido de trabalhar em dispositivos
para a IoT. "O Windows Embedded Compact continua a ser importante para nossa
oferta abrangente para IoT. Ele continua sendo o único sistema
operacional real-time da Microsoft e é o sistema operacional com o mais
abrangente conjunto de portas, incluindo inúmeros níveis das
arquiteturas ARM e x86", disse a Microsoft no GitHub.
Ainda assim, permanecem as dúvidas sobre como precisamente o novo SO
da Galileo se difere do Windows Embedded Compact. O novo sistema "poderá
ser mais moderno ou possivelmente um produto mais focado em aplicações
voltadas para a IoT que o Windows Embedded Compact", especula Al Gillen,
vice-presidente de programas, servidores e software de sistemas da IDC,
em email enviado à redação.
O brasileiro descobriu em 2013 que não existe privacidade na internet. As denúncias dosite Wikileaks, de Julian Assange, e as de Edward Snowden, ex-analista de inteligência norte-americano, mostraram que vários programas dos Estados Unidos e de outros países fazem, há muito tempo, vigilância eletrônica dos cidadãos ao redor do mundo.
Agora, a troca do protocolo que permite a identificação de cada dispositivo na internet, o chamado Internet Protocol (IP), é uma nova mudança que deve deixar em alerta os usuários da rede. O Ipv4, padrão atual, que até então gerou pouco mais de 4 bilhões de endereços diferentes, já é insuficiente para mapear as máquinas do planeta – computadores, tablets, smartphones, por exemplo. Ele está sendo substituído pelo Ipv6, que permite um número infinitamente maior de endereços – 340 tera (34x10 elevado a 13ª potência) – abrindo espaço para que cada objeto possa ter seu próprio endereço na internet e, por isso, viabilizar o IP das coisas.
Demi Getschko, um dos membros do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), lembra que, já no final dos anos 90 do século passado, ficou claro que o IPv4 deveria ser extinto, pois não haveria mais IP suficiente. “Não se extinguiu e chegamos a 2013, mas vai de fato se extinguir no ano que vem, porque a internet se defende com alguma gambiarras.”
O cientista cita medidas como a que permite a escolha de um endereço válido para esconder vários outros endereços inválidos na internet, como os IPs usados nas redes domésticas por computadores esmartphones. Na prática, são endereços reservados para o usuário internamente, mas que não são visíveis externamente. Então, todo mundo pode usar vários IPs, teoricamente invisíveis para o ambiente externo em casa, mas precisará de um outro endereço (IPv4) válido para fazer a conexão com a internet.
“Tudo estará ligado com as coisas boas e ruins que isso traz. As boas coisas, de que todos falarão: conforto para todo mundo e conectividade ampla. Coisas ruins? Privacidade em alto risco. Tudo que você faz pode ser conhecido. Tudo que seus equipamentos fazem entre si poderá ser passado para outros equipamentos. São coisas complicadas. Nossa privacidade pode estar em risco”, alerta Getschko, que participou, em dezembro, de um seminário em João Pessoa.
De acordo com Gestschko, com a nova geração de IPs, um televisor, por exemplo, poderá estar conectado ao fabricante e, quando pifar, poderá ser consertado remotamente. Mas, por outro lado, não se sabe o que o fabricante fará com os dados coletados, como suas preferências, os programas e horários, entre outras possibilidades.
Durante sua explanação no seminário, bem-humorado,Getschko lembrou de uma charge que trazia um cachorro, em 1993, dizendo a outro que, na internet, ninguém sabia que ele era um cachorro, indicando a possibilidade de privacidade. As coisas mudaram e agora, em 2013, todo mundo sabe que, na ponta, tem um cachorro, sabe a raça, que ração consome e o nome do veterinário, disse o cientista, atualizando a charge.
Esse falso anonimato, que se dizia existir em 1993, nunca foi real. “Agora, quebra-se de vez, com todo mundo conectado e todos os equipamentos plugados”, destacou. O representante do CGI.br disse ainda que não é verdade que existam novos delitos na internet. Segundo Getschko, o que existe são novas possibilidades de investigação.
Getschko, que é considerado um dos precursores da internet do Brasil, é de opinião que oMarco Civil da Internet, discutido no Congresso Nacional, é uma vacina para futuros problemas, pois na internet tudo que se faz pode ser notado por alguém. O cientista acredita que, se não houver limite, por ser uma rede técnica, a internet sempre permitirá que se vasculhe a vida de qualquer um.
“O pessoal que não gosta de IPv6 diz que agora todo mundo terá um endereço fixo, todos saberão o que cada um faz. Eu também tenho uma impressão digital, que é fixa e também não posso trocar. Porém, sso não quer dizer que ela tenha que ser recolhida por todo mundo”, disse o cientista, ao defender o marco civil. Para ele, existem formas de impedir a invasão de privacidade que independem da tecnologia usada. “A tecnologia pode ser invasiva, mas a lei tem que impedir isso.”
Outro ponto relevante é o uso de ferramentas que, aparentemente, não deixam traços [rastros] na internet, como oProjeto TOR, que promete navegação anônima. "Tudo isso é algo falacioso. Não deixam traço porque alguém transformou seu IP em outro IP. Mas quem transformou tem a possibilidade de guardar essa transformação”, ressaltou. Segundo Getschko, a maioria dos roteadores da Onion [do Projeto TOR] é rodada em trechos de domínio do Departamento de Estado dos Estados Unidos. “E eles querem ter aquilo na mão”, concluiu.
Há algumas semanas, a influente emissora estatal da China decidiu que
o iPhone é um “problema de segurança nacional”, por causa de um recurso
para rastrear a localização dos usuários. Agora, o governo da China
decidiu proibir seus funcionários de usar iPads e MacBooks.
Segundo a Bloomberg,
o governo chinês retirou dez produtos da Apple – incluindo o iPad, iPad
Mini, MacBook Air e MacBook Pro – da sua lista de compras. Isso
significa que seus funcionários não poderão encomendar os produtos. Funcionários do governo explicam à Bloomberg que a decisão é baseada em “questões de segurança”. Em julho, o canal CCTV reclamou
do recurso “Locais Frequentes” no iOS 7, e citou pesquisadores dizendo
que esses dados poderiam revelar vantagens econômicas da China ou “até
segredos de estado”. A Apple explica o recurso:
Locais Frequentes: seu iPhone manterá um registro dos
lugares em que você esteve recentemente (bem como quantas vezes e quando
você visitou esses lugares) a fim de aprender quais são os lugares
importantes para você. Esses dados serão mantidos somente no seu
dispositivo e não serão enviados à Apple sem o seu consentimento. Eles
serão usados para fornecer a você serviços personalizados, como rotas de
trânsito preditivas.
Em resposta à CCTV, a Apple também diz que o recurso “Locais frequentes” não é ativado por padrão. Isso não é bem verdade: quando você ativa os serviços
de localização – que usam GPS, Wi-Fi e triangulação de redes celulares –
o dispositivo ativa também o recurso que guarda os locais visitados. Para desativá-lo manualmente, é preciso ir em Ajustes >
Privacidade > Serviços de Localização, e desça até encontrar a opção
Serviços do Sistema. Toque nela, depois em Locais Frequentes, e
desative-o.
A reação da China talvez tenha sido exagerada: afinal, eles baniram
até mesmo os MacBooks, que não têm o recurso “Locais frequentes”. Mas
isso envia uma mensagem forte e clara para os EUA: produtos ocidentais
não são bem-vindos por lá.
Este ano, a China também baniu o Windows 8
em novos computadores do governo. A Microsoft interrompeu o suporte
oficial ao Windows XP – deixando futuras falhas de segurança em aberto –
o que atingiu a China, onde mais da metade dos PCs ainda roda o
sistema. Para evitar que a história se repita, o país resolveu proibir o
Windows 8 e desenvolver uma variante própria do Linux. O Google também não tem relações amistosas com a China. Na verdade, desde 2010, a empresa se recusa a censurar resultados de busca e encaminha usuários chineses para seu site de Hong Kong. [Bloomberg e Wall Street Journal]