quarta-feira, 29 de abril de 2009

Empresas brasileiras são exemplo em software livre


Empresas brasileiras são exemplo em software livre

Percentual de empresas que utilizam código aberto no Brasil supera em mais de duas vezes a média mundial

As empresas brasileiras têm um índice de adoção de software aberto em sua infraestrutura de TI muito maior do que a média mundial. Entre as grandes corporações, a relação de companhias que utilizam algum tipo de software livre chega a 61%.

Os dados são de um estudo publicado pelo CGI.br, que levantou o uso de Tecnologia de Informação e Comunicação no mercado corporativo em 2008. Segundo a pesquisa, considerando as empresas de todos os portes, 26% delas utilizam software de código aberto em sua estrutura de TI.

“Se comparada à média de outros países, em que a adoção não chega a 10% no mercado corporativo, pode-se dizer o Brasil está muito bem na adoção de software livre”, afirma o coordenador do Comitê Gestor da Internet no Brasil, Augusto Cesar Gadelha.

Foram consultadas 3,5 mil empresas que atuam no Brasil, acima de 10 funcionários, de todas as regiões do país. Entre as empresas médias, a adoção chega em 44% das companhias. O que puxa para baixo o percentual geral são as pequenas empresas. Elas possuem uma representatividade muito grande na amostragem e apenas 22% delas utilizam software livre.

Fonte: Info on-line

domingo, 26 de abril de 2009

WWW2009

Mais sobre a WWW2009, a mais importante conferência mundial
sobre a web, em Madri, Espanha.
E-mail divulgado pela equipe W3C Brasil

Alguns destaques rápidos desde o Informe número 1 que cobriu os 2 primeiros dias:

1) A web completou 20 anos de existência, desde que foi inventada por Tim Berners-Lee. Apesar de tanto tempo, Tim ainda é a grande estrela no circuito. No período do evento em Madri, foi agraciado com o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Politécnica de Madri. Foi o palestrante de destaque em duas sessões, além de particpar ativamente de várias sessões.

2) Alguns temas foram o centro da conferência e apoontam para o que será o foco da web no futuro: Web semântica e liked data; as diversas dimensões de Search (engine, optimization), mobile web e redes sociais. Particularmente um expoente inesperado: os widgets terão um impacto em Mobile web tanto quanto o Ajax teve para a Web.

3) E não foi diferente do esperado. As operadoras, em um painel específico sobre elas e a web, fecharam questão que no que depender delas não existirá "open data". "Os meus bits são meus". E mais, não existe rede social de graça, alguém tem que pagar a conta. "There is no free lunch". Nada de novo, certo?

4) Vinton Cerf, um dos pais da Internet, em painel destacou o crescente volume dos vídeos na Internet. São 15 horas de novos vídeos postas por minuto no YouTube. Mas prevê que o modelo de "streaming de vídeo" não terá muito futuro. O negócio deverá mover-se para a transferência de arquivo de fato.

5) E começa um movimento para a existência da Ciência da Web. Assim como no passado criou-se a Ciência da Computação e a Ciência da Informação, há muitos defendendo a especificidade e a multidisciplinaridade do que seria a "Ciência da Web".



equipe W3C Brasil
na conferência WWW 2009
Madri, Espanha

quinta-feira, 23 de abril de 2009

CGI.br comemora os 20 anos do “.br”

O código de país “.br” completa 20 anos. Foi no dia 18 de abril de 1989 que a Internet Assigned Numbers Authority delegou a comunidade acadêmica nacional o domínio de topo “.br” para o Brasil.

Segundo informações do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), na década de oitenta as redes predominantes no cenário acadêmico brasileiro eram a BITNET (Because It’s Time NETwork), a HEPnet (High Energy Physics Network) e a UUCP (Unix-to-Unix Copy Program).

Embora a conexão brasileira à Internet tenha se dado só 1991, o domínio já era utilizado para identificar as máquinas que participavam das redes já utilizadas pelos acadêmicos. O registro de domínios sob o “.br” era feito, então, de forma manual pelo Registro Brasileiro, operado na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

O informe do NIC.br mostra também que essencialmente, apenas pesquisadores e as instituições às quais eles pertenciam tinham interesse e condições em se integrar à nova rede e, portanto, em registrar um domínio sob o “.br”.

Em janeiro de 1991, valendo-se da conexão Fapesp-Fermilab, o Brasil aderiu à ESnet (Energy Sciences Network) e, assim, à própria Internet. Os primeiros pacotes TCP/IP brigaram por algum espaço na já congestionada linha internacional de 9600 bps. Aos poucos, a Internet cresceu, ganhou novos espaços e se abriu ao público. E foi durante a ECO-92 que outros segmentos da sociedade civil, representados pelos participantes desta conferência internacional, tiveram contato e acesso à Internet. A partir deste momento, nomes de máquinas no padrão Internet (TCP/IP) foram rapidamente povoando o “.br”.

Em 1995, o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) foi criado para, entre outros objetivos, coordenar a atribuição de endereços Internet (IPs) e o registro de nomes de domínios “.br”. O DNS (Domain Name System) brasileiro que, em 1996, começava o ano com 851 domínios registrados, experimentava um crescimento vertiginoso com a chegada em massa de empresas, provedores e mídia. O sistema de registro foi automatizado, com um desenvolvimento interno e em software aberto que permitiu chegar, com eficiência e segurança, a mais de 1,6 milhão de registros atualmente.

A Internet brasileira e seu modelo de gestão são citados como exemplo de sucesso em todos os fóruns do mundo devido, principalmente, à sua gênese baseada na cooperação. É esse consenso que torna verdadeiramente brasileira a rede sob o “.br”.

Sobre o Registro.br
Desde 1995, o Registro.br é o executor de algumas das atribuições do Comitê Gestor da Internet no Brasil, entre as quais as atividades de registro de nomes de domínio, a administração e a publicação do DNS para o domínio <.br>. Realiza ainda os serviços de distribuição e manutenção de endereços Internet. Em abril de 2009, havia mais de 1,6 milhão de domínios registrados no país. Para o LACNIC - Registro de Endereços Internet para a América Latina e Caribe, o Registro.br oferece os serviços de engenharia e hospedagem. Mais informações em http://www.registro.br/.

Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br
O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (http://www.nic.br/) é uma entidade civil, sem fins lucrativos, que implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil. São atividades permanentes do NIC.br coordenar o registro de nomes de domínio — Registro.br (http://www.registro.br/), estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil - CERT.br (http://www.cert.br/), estudar e pesquisar tecnologias de redes e operações — CEPTRO.br (http://www.ceptro.br/), produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da comunicação — CETIC.br (http://www.cetic.br/) e abrigar o escritório do W3C no Brasil (http://www.w3c.br/).

Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br
O Comitê Gestor da Internet no Brasil coordena e integra todas as iniciativas de serviços Internet no país, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Fonte: NIC.br .

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Pesquisa Semântica

Reproduzo na íntegra e-mail do pessoal do w3C Brasil sobre a WWW2009

"Começou ontem, 20, a WWW2009, a mais importante conferência mundial sobre a web, com o tema central "Caminhando sob o brilho da web", em Madri, Espanha.Essa é a 18ª edição da conferência criada por Tim Berners-Lee, em 1994, que acontece até dia 24 e apontará as tendências identificadas nas mais diversas pesquisas da academia e da indústria.

O W3C Brasil está acompanhando a conferência e vai traz até você os destaques da conferência.Dia 20 e 21 de abril foram praticamente uma pré-conferência dedicados a tutoriais e workshops. Principais destaques:

1) Workshop SemSearch09 - Semantic Search 2009.Veja todos os papers sobre o assunto em http://km.aifb.uni-karlsruhe.de/ws/semsearch09.

Não é difícil encontrar exemplos de Semantic Search na Web. Um deles é o Correlator, apresentado por Hugo Zaragoza do laboratório do Yahoo Research Barcelona. O Correlator além de organizar as informações em uma página de resultados de um jeito bem mais amigável (e semântico), correlaciona-as com nomes, conceitos, lugares geográficos e eventos.

Duvida!? Consulte por exemplo por "John Lennon" em http://correlator.sandbox.yahoo.net. O demo disponibilizado pelo Yahoo usa a Wikipedia como base, mas pode ser adotado em qualquer coleção de textos. É um bom exemplo do poder da Web com semântica.

2) International Workshop on Linked Data on the Web - Experimente o Explorator, experiência brasileira a Web passará em pouco tempo e mais rápido do que imaginamos de sua fase de hiperlinks de documentos para hiperlinks de dados.

E convenhamos, velocidade e escala não são características estranhas da Web, que comemora nesse 2009 apenas seus 20 anos. No mesmo workshop estavam presentes Tim Berners-Lee e Ivan Herman, líder da iniciativa de Web Semântica do W3C, debatendo todo o tempo com os participantes.

Também nesse workshop, o prof. Daniel Schwabe da PUC-Rio e Co-Chair de um dos grupos da IW3C2, responsável pela conferência. Veja o Explorator, uma ferramenta que permite explorar uma base de dados RDF e portanto dados na Web Semântica, feita pelo Daniel e por Samur Araújo, da PUC-Rio. O demo pode ser acessado no endereço http://www.tecweb.inf.puc-rio.br/explorator .Se você quer ver todos os trabalhos apresentados, veja a página http://events.linkeddata.org/ldow2009/

2) Workshop sobre análise de conteúdo 2.0

Com a web 2.0 estamos presenciando uma mudança de web de organizações para web de pessoas. De fatos para opiniões. E web expressa em uma língua corrente para uma web de jargões, gírias e neologismos. Daí, surgirem com força as ferramentas de análise de conteúdo que possibilitam a compreensão da informação contida fora do texto. Imagine o seguinte exemplo de expressão:

- Não
- Nããããoooo :-@
- Não!
- Não! :'(

Todos têm a mesma palavra "não", mas obviamente expressam sentimentos diferentes. A análise de conteúdo na web 2.0 permite mostrar que o jeito que você faz coisas na web pode indicar quem você é, isto é, cada vez mais será possível diferenciar usuários não só pelo conteúdo do texto mas também pelo formato e imagens.

Tutorial sobre desenvolvimento de aplicações e widgets para Mobile Web

O grande destaque foi o N97 da Nokia e a versão 1.1 do Web Run Time que vai tornar a experiência de instalação de widgets muito mais agradável e a possibilidade do usuário definir como quer a tela de espera do seu aparelho celular. Também melhora o controle de consume de energia da bateria e introduz novos mecnaismos de segurança para os aplicativos.

Veja os slides: http://www.www2009.org/pdf/T13-A%20Mobile.pdf


Fonte: http://www.w3c.br/

Hackers roubam projeto de US$ 300 bi do Pentágono
21 de abril de 2009


Um grupo de hackers acessou os sistemas de computação do Departamento de Defesa dos Estados Unidos e copiou dados sobre a construção de um avião militar orçado em 300 bilhões de dólares (cerca de 670 bilhões de reais), segundo a edição desta terça-feira do jornal americano The Wall Street Journal.

Os criminosos virtuais roubaram informações sobre como combater o F-35 Lightning II, um avião de combate conhecido como Joint Strike Fighter. O projeto do caça seria o mais caro já conduzido pelo Pentágono.

Reprodução do caça F-35 Lightning II De acordo com o jornal, oficiais do governo acreditam que os ataques tenham partido da China. Ainda não foi possível calcular o risco de segurança causado pelo roubo das informações, nem os danos ao software, três vezes mais complexo do que o utilizado em outros aviões de combate.

Fonte: Veja.com