quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Receita Federal faz novo alerta sobre o Golpe do Amor

Vítimas recebem instruções para realizar depósitos bancários em troca de valores e bens supostamente retidos pela Alfândega. Golpistas agora chegam a criar sites falsos de empresas de remessas expressas para iludir as vítimas






A Alfândega da Receita Federal no Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos voltou a receber, diariamente, cerca de dez ligações telefônicas de contribuintes querendo confirmar a instrução que receberam para efetuar depósitos em contas de determinadas pessoas físicas para terem liberados valores ou encomendas supostamente retidos pela Receita Federal. Trata-se do já conhecido 'Golpe do Amor".



Como funciona


Os golpistas criam perfis falsos nas redes sociais, geralmente passando-se por estrangeiros em boas condições financeiras e com empregos prestigiados e estáveis. Após envolverem emocionalmente a vítima, declaram-se apaixonados e manifestam intenção de casamento com o envio de volumes contendo presentes diversos, como óculos, bolsas, celulares, anéis de ouro para o “noivado”, dinheiro em espécie ou documentos do exterior por remessa expressa ou postal ou por meio de um viajante.


A fim de dar veracidade ao envio dos tais bens/documentos, os golpistas chegam a criar sites falsos de empresas de remessas expressas (courier), inclusive com falso rastreamento da suposta encomenda.

Após o suposto envio dos presentes, o golpista geralmente alega que os bens foram retidos pela Alfândega e que há necessidade de um depósito em conta de determinado "agente" para que haja a sua liberação.

Em geral, é fornecida uma conta corrente de pessoa física para o depósito. Se a vítima deposita o valor solicitado, a quadrilha faz nova exigência alegando outro empecilho para a liberação da remessa ou da bagagem e assim sucessivamente.

Orientações

A Receita Federal adverte que não exige qualquer pagamento em espécie ou por meio de depósito em conta corrente. Todos os tributos aduaneiros administrados pelo Órgão somente são recolhidos por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf).

Nos casos de encomendas enviadas por Remessa Expressa, pode-se confirmar se a empresa está habilitada no Brasil através do site:

Em caso de dúvidas, o contribuinte pode enviar seu questionamento ou contatar as Unidades de Atendimento da Receita Federal:

Caso a pessoa considere estar sendo vítima de ação fraudulenta ou tentativa de estelionato, é imprescindível que também registre a ocorrência em uma Delegacia Policial especializada.

segunda-feira, 12 de março de 2018

A primeira guerra de robôs começou




Robôs começam a brigar no mundo real


Os mecanismos de busca já sofre com a guerra de robôs tentando ranquear um site. O Mercado Financeiro também já sofre com robôs que compram e vendem ações buscando uma taxa maior de lucro, mas pela primeira temos uma guerra de robôs no mundo real.

O Fortem DroneHunter ™ é um drone autônomo não tripulado projetado para voar e cessar  drones indesejados em áreas restritas. Ele tem como objetivo detectar, rastrear, classificar, monitorar por vídeo, inspecionar e capturar com segurança o drone intruso . DroneHunter ™ da Fortem é o primeiro sistema de contra-drone do mundo que opera além da linha de visão (BLOS) usando o radar para proteger um dia e uma noite de perímetro de ameaças de ar indesejadas.

Parte da tecnologia foi desenvolvida e melhorada ao longo de vários anos nas aplicações do Departamento de Defesa dos EUA e agora está disponível para uso comercial. As tecnologias principais incluem TrueView Radar, aprendizado de máquina, orientação especializada, coleta de dados e serviços seguros, robótica e design aeroespacial e plataformas de comando e controle abertas para que os clientes detectem, rastreiem, classifiquem e atenuem os drones indesejados. A estação terrestre aberta e segura oferece flexibilidade operacional de vários DroneHunters ™.

Segundo Fernando Azevedo, sócio da Silicon Minds, é uma notícia altamente inovadora. Pela primeira vez, vemos fora do mundo virtual robôs autônomos em "combate" no mundo real e ainda disponíveis para um consumidor não militar.

Silicon Minds usa Inteligência artificial para seus clientes ranquearem melhor no Google e conseguirem mais vendas e Fernando completa que a mesma tecnologia pode ser usada para uma guerra no mundo real com uma evolução constante de técnicas de ataque e defesa.
A ONU fez recentemente uma reunião para proibir a ação de robôs contra humanos, porém será que também vale para não atacar outros robôs?

Diferente do filme "O Exterminador do Futuro", parece que os robôs não serão caveiras metálicas segurando metratalhadoras, mas sim drones altamente inteligentes.
Os drones caçadores lançam uma visão assustadora do futuro onde drones atacam e drones defendem um território, todos autônomos e sem intervenção de pessoas.


Sobre: 
Silicon-Minds busca maneiras efetivas para marcas e pessoas físicas conquistarem uma presença positiva online, por meio de E-Commerce, Seo, Apps e Online Reputation. A empresa de Reputação Online é americana, fundada em 2014 por brasileiros, com sede em Miami e Vale do Silício.



Fonte : http://silicon-minds.com/ 

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Kaspersky Lab descobre esquema de fraude para mineração de moeda criptografada

Os pesquisadores da Kaspersky Lab identificaram um esquema de fraude que distribuiu e instalou secretamente um software de mineração nos computadores de usuários por meio de softwares piratas muito usados no trabalho e no lazer (como editores de fotos e de texto). Os computadores foram então explorados para a criação de moedas criptografadas e todo o lucro obtido foi para os criminosos. 

 Conforme o mercado de moedas criptografadas continua agitado, com enorme aumento no número e no valor dos investimentos, mais criminosos também acompanham seu desenvolvimento. O maior interesse é muito conveniente para os criminosos virtuais, pois fica mais fácil enganar usuários comuns, que não conhecem muito bem TI. Por exemplo, os mineradores de moeda criptografada foram uma das maiores tendências de 2017, segundo o Boletim de Segurança da Kaspersky anual. Essa tendência foi prevista no ano passado pelos pesquisadores da Kaspersky Lab, que prognosticaram uma volta do software de mineração em meio à crescente popularidade do Zcash. Apenas um ano depois, os mineradores estão por toda parte. Os criminosos estão usando diversas técnicas e ferramentas, como campanhas de engenharia social ou a exploração de software pirateado, para afetar o maior número de computadores possível.

Como exemplo desse último método de fraude, os especialistas da Kaspersky Lab descobriram recentemente diversos sites semelhantes que ofereciam o download de software pirata gratuito, inclusive de programas e aplicativos conhecidos. Para aumentar a confiança dos usuários, os criminosos usam nomes de domínio semelhantes aos reais. Depois de baixar um software, o usuário recebe um arquivo comprimido que também contém um programa de mineração. Esse programa é instalado automaticamente junto com o software desejado.

O arquivo comprimido de instalação inclui arquivos de texto com informações de inicialização, como endereços de carteiras e pools de mineração. O pool de mineração é um servidor que reúne vários participantes e distribui a tarefa de mineração entre seus computadores. Em troca, os participantes recebem sua parte da moeda criptografada que está sendo minerada, muito mais rápido do que se usassem apenas seu próprio computador. Por conta das particularidades da arquitetura, atualmente, a mineração de Bitcoins e outras moedas criptografadas é uma operação que exige muitos recursos e tempo, então esses pools aumentam significativamente a produtividade e a velocidade da geração de moedas criptografadas.

Depois de instalados, os mineradores começam a funcionar silenciosamente no computador da vítima, gerando dinheiro criptografado para os criminosos. De acordo com a pesquisa da Kaspersky Lab, em todos os casos eles usaram o software do projeto NiceHash, que sofreu recentemente uma violação de cibersegurança importante, resultando no roubo de milhões de dólares em moeda criptografada. Algumas das vítimas estavam associadas a um pool de mineração com o mesmo nome

Além disso, os especialistas descobriram que alguns mineradores continham um recurso especial que permite que o usuário altere remotamente o número da carteira, o pool ou o minerador. Isso quer dizer que, a qualquer momento, os criminosos podem definir outro destino para a moeda criptografada e assim administrar seus ganhos, distribuindo fluxos de mineração entre carteiras ou até fazendo o computador da vítima trabalhar para outro pool de mineração.

“Embora não seja considerado malicioso, o software de mineração reduz o desempenho do sistema do dispositivo, o que inevitavelmente afeta a experiência geral do usuário. Ele também aumenta a conta de energia elétrica da vítima; não é um efeito tão importante do esquema de fraude, mas, mesmo assim, é desagradável”, disse Alexander Kolesnikov, analista de malware da Kaspersky Lab. “Claro, algumas pessoas podem não se importar de saber que desconhecidos estão enriquecendo às suas custas, mas recomendamos que os usuários resistam, pois mesmo não sendo realizadas usando software malicioso padrão, essas atividades são fraude.”


Hackers norte-coreanos agora estão roubando criptomoedas, diz Coreia do Sul

  Para evitar que seu computador faça parte de uma rede de mineração, a Kaspersky Lab recomenda:

• Baixe apenas software legítimo de fontes comprovadas;
• Instale uma solução de segurança confiável, como o Kaspersky Internet Security ou o Kaspersky Free, que o proteja de todas as ameaças possíveis, incluindo software de mineração malicioso

Saiba mais sobre o recém-descoberto projeto de mineração na postagem do blog em Securelist.com.

Para saber mais sobre a evolução da cibersegurança de moedas criptografadas, leia o Boletim de Segurança da Kaspersky com Previsões de ameaças para 2018 ou assista ao nosso webinar.


Fonte: Kaspersky