segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Mensagem falsa no Facebook põe em risco computador de contribuintes

Uma mensagem falsa postada no Facebook induz os internautas a procurar informações no site da Receita Federal, mas, na verdade, trata-se de mais uma das artimanhas de criminosos para instalar programas maliciosos no computador da vítima. O texto desperta a curiosidade, pois diz que o nome da pessoa “está aparecendo na lista de inscrições da malha fina”.
Tela com mensagem falsa
A tela apresentada no Facebook mistura um link verdadeiro da Receita Federal e um falso, que baixa um programa para o computador dos desavisados. Por segurança, o Fisco alerta que os programas, como o gerador do Imposto de Renda, por exemplo, devem ser obtidos diretamente na página da RFB na internet. No caso do programa que é disponibilizado na mensagem falsa, um olhar mais atento permite verificar que o servidor de aplicativos não é o da Receita Federal (como na linha tracejada em vermelho).
Link leva o usuário a baixar programa de site que não é da Receita Federal

Embora tenha um perfil oficial no Facebook , a Receita tem deixado claro que não se trata de um canal de atendimento ao contribuinte e que pretende, com as publicações, “estabelecer laços menos formais no relacionamento com o contribuinte, por meio de campanhas, dicas e mensagens de interesse da administração".


Além das mensagens em redes sociais, criminosos procuram sempre se utilizar de formas fáceis de enganar os cidadãos usando o nome da Receita Federal e de outros órgãos. Durante o período de entrega da declaração, é comum, por exemplo, aparecerem mensagens eletrônicas (e-mails) com o falso propósito de divulgar facilidades na obtenção do Programa Gerador da Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física.

Assim como nas redes sociais, as mensagens nos e-mails usam indevidamente nomes e timbres oficiais e iludem o cidadão com a apresentação de telas que misturam instruções verdadeiras e falsas, na tentativa de obter ilegalmente informações fiscais, cadastrais e principalmente financeiras. Os links contidos em determinados pontos indicados na correspondência costumam ser a porta de entrada para vírus e malwares (softwares maliciosos ou programas mal-intencionados) no computador, tem informado a Receita.

A Receita Federal esclarece que não envia e-mails sem autorização do contribuinte nem autoriza parceiros e conveniados a fazê-lo em seu nome.
Edição: Nádia Franco
 

domingo, 30 de agosto de 2015

Fez busca no #Google e ganhou emprego

Um ex-cientista da computação desejava tornar-se um engenheiro de computação e, para isso, trabalhava em um projeto para adquirir todas as habilidades necessárias. Quando pesquisou no Google “lista de funções de compreensão phyton lambda”, o link do Google apareceu.

Mas então, conforme ele escreveu para o site The Hustle, “algo anormal aconteceu”. Os resultados de sua busca começaram a dividir-se na metade horizontalmente e uma caixa preta apareceu com uma mensagem: “Você está falando nossa língua. Aceita um desafio?”

Max Rosett, o engenheiro, aceitou o desafio ao clicar em “Eu quero jogar” e o Google o direcionou para um site chamado foo.bar. “A página era semelhante a uma interface Unix, então eu digitei o comando para ver a lista de arquivos. Tinha um chamado ‘comece_aqui.txt’ (traduzido livremente do inglês para o português)”, ele escreveu.

logo do Google
“Eu o abri e tinha duas frases: ‘Digite “pedir” para pedir um desafio’ e ‘Digite “ajuda” para uma lista de comandos’”.No final, após resolver seis desafios e informar seu contato, um recrutador o enviou um e-mail alguns dias depois.
Tratava-se de um processo de recrutamento “bem típico” do Google e Rosett foi aprovado para uma vaga de engenheiro na empresa pouco tempo depois. Ele não é o único que passou pelo processo.

Fonte:  Infomoney
Homem faz busca no Google e gigante o emprega; entenda - InfoMoney
Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/carreira/emprego/noticia/4252331/homem-faz-busca-google-gigante-emprega-entenda
Homem faz busca no Google e gigante o emprega; entenda - InfoMoney
Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/carreira/emprego/noticia/4252331/homem-faz-busca-google-gigante-emprega-entenda
Homem faz busca no Google e gigante o emprega; entenda - InfoMoney
Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/carreira/emprego/noticia/4252331/homem-faz-busca-google-gigante-emprega-entenda

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Adolescente cria mecanismo de busca mais preciso que o Google

Um adolescende indiano desenvolveu um mecanismo de busca personalizada que, segundo testes, é quase 50% mais preciso do que o do Google. Anmol Tukrel, de 16 anos, explica que a tecnologia leva em conta, além de localização e histórico de navegação, a personalidade do usuário, o que ajuda a fornecer resultados ainda mais precisos.

O projeto surgiu quando o garoto se inscreveu para a Google Science Fair, competição global da gigante de tecnologia que premia jovens com idade entre 13 e 18 anos. "Pensei em fazer algo no setor de pesquisas personalizadas. Quando percebi que o Google já faz isso, quis torná-lo ainda melhor", explica o jovem, que atualmente faz estágio em uma empresa de tecnologia indiana.

Reprodução


Anmol Tukrel, 16 anos.

Atualmente, a personalização nas buscas se baseia em fatores como a localização, histórico de navegação e afinidade com o tipo de aplicativos instalados no dispositivo que realiza a pesquisa. De acordo com Turkel, esta é somente metade da equação. Seu algoritmo parece resolver o resto: compreende o que o usuário gostaria de ver com base no conteúdo apresentado, na personalidade e em sua compreensão de texto.

Apesar do sucesso, o jovem é bastante humilde. "É muito arrogante pensar que suaideia é tão boa que você não precise aprender nada", afirma. Para o futuro, a ideia é continuar os estudos e aprimorar sua empresa, que se chama TacocaT Computers.

Via TheEconomicTimes

domingo, 9 de agosto de 2015

#Twitter: Veja como é fácil criar tuites falsos

Definitivamente, não dá pra confiar em mais nada e mais ninguém. :-) Como se não bastasse ser extremamente fácil forjar uma mensagem de qualquer usuário do Twitter – usando serviços online como o http://www.lemmetweetthatforyou.com/ –, tweetes ‘embedados’ também não são mais confiáveis do que esse screenshot aí em cima. 

Segundo matéria do TNW, “há uma forma de ‘embedar’ tweetes usando o JavaScript que permite que você altere várias de suas propriedades, incluindo fonte, data, números de retweets e favorites e até seu conteúdo. Basta copiar e colar o trecho de código JavaScript na sua página, alterando o ‘tweet ID’ para o ID do tuite que você deseja alterar. O resultado é um tuite ‘embedado’ que parece legítimo, mas que diz qualquer coisa que você quiser” – leia na íntegra aqui.



Fonte: Beware @Blue Bus

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

′Tudo Sobre Todos′: Redes sociais podem ser tão perigosas quanto o site

O site "Tudo Sobre Todos", que gerou polêmica ao vender informações pessoais de pessoas que morem no Brasil (como data de nascimento, endereço, nome dos pais e vizinhos, a partir de seus nomes ou CPF), reabriu a discussão sobre até que ponto os dados pessoais estão protegidos na internet.

Para Wanderson Castilho, especialista em crimes digitais e autor do livro "Manual do Detetive Virtual", a discussão sobre privacidade deveria acontecer diariamente, e não apenas quando surge uma página vendendo informações pessoais.

"As redes sociais oferecem mais informações que o ′Tudo Sobre Todos′. Mostra o relógio, o filho, a casa, a viagem. Não existe uma empresa que saiba tanto sobre você quanto a rede social", diz.

Alexandre Freire, professor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e consultor de segurança da informação, discorda. Segundo ele, as pessoas conseguem medir boa parte do que é publicado no Facebook e em páginas afins e dificilmente colocam dados cadastrais.

"Sites que vendem os dados são mais perigosos, pois você não tem como controlar como a informação é divulgada. Nas redes sociais, você pode, de certa forma, ter um controle maior", afirma.

O "Tudo Sobre Todos" diz que todas as informações comercializadas são obtidas em fontes públicas, como cartórios, decisões judiciais e diários oficiais. Assim, o trabalho seria filtrar esses dados, organizá-los e vendê-los.

No entanto, nesta quinta-feira (30), a Justiça Federal determinou que a página fosse retirada do ar por causa do perigo que pode causar à sociedade. Isto é, alguém usar as informações vendidas para cometer algum tipo de crime.

A venda de dados pessoais, porém, não é proibida pela lei. O advogado Rony Vainzof, especialista em direito digital, afirma que esse tipo de comércio acontece todos os dias, mas precisa do consentimento das pessoas.

"Quando você cria uma conta em um e-mail gratuito, em troca de usar o serviço sem pagar, informa seus dados. Você aceita os termos de uso dizendo que eles podem ser vendidos para uma empresa de publicidade, mas apenas para essa finalidade. Eles não podem ser desvirtuados, como serem vendidos em um site, por exemplo", explica.

Assim, para ele, os responsáveis pelo "Tudo Sobre Todos" precisam explicar onde conseguiram as informações para que a Justiça decida se elas podem ser comercializadas.

ORIGEM DOS DADOS


Vainzof diz que há, sim, a possibilidade de terem sido obtidas apenas por documentos públicos. Ele acredita que há a necessidade de criar uma legislação específica para proteção de dados oficias.

Freire afirma que tecnologicamente a compilação de dados oficiais divulgados é possível, da mesma forma que conseguir tudo pelas redes sociais.

No entanto, segundo Castilho, a maior probabilidade é que o banco de dados tenha sido obtido de alguma forma ilícita, principalmente porque o site não informa quem são os responsáveis, está sediado fora do país, em Seicheles, e usa bitcoin, uma moeda virtual que não pode ser rastreada, como única forma de pagamento.

"A metodologia de como eles estão trabalhando com essa informação levanta a suspeita de ser ilícito. Seja invadindo o banco de dados de alguma empresa ou comprando informações vazadas por algum funcionário. Há inúmeras formas de conseguir isso no mercado negro", declara Castilho. A hipótese de a base de dados ter sido vazada de alguma empresa se baseio no fato de que algumas informações referentes a endereço de indivíduos aparecem desatualizados quando se faz a consulta.

A Folha entrou em contato com os responsáveis pelo "Tudo Sobre Todos", mas eles disseram que preferiam não dar entrevistas.
Fonte: S.O.S Consumidor via UOL