terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

CGI.br promove reunião aberta para debater a regulamentação do Marco Civil

Encontro contará com a participação dos conselheiros do Comitê e será transmitido em tempo real pela web

O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) inicia nesta sexta-feira (27) uma nova etapa do debate com a sociedade sobre a regulamentação do Marco Civil da Internet, Lei 12.965/2014. A partir das 10h, haverá uma reunião com os conselheiros do CGI.br aberta para a participação de todos os interessados por meio de streaming de vídeo ao vivo na web. Quem segue o NIC.br no Twitter também poderá participar com o envio de perguntas por meio da hashtag #marcocivil e #cgibr.

Um dos objetivos do encontro é apresentar os resultados obtidos na chamada de contribuições do CGI.br para a regulamentação do Marco Civil, disponível nos últimos dois meses (de 19 de dezembro a 20 de fevereiro) por meio de uma plataforma online. “Recebemos importantes e significativas colaborações que serão analisadas e discutidas durante a reunião. Será um diálogo aberto, inclusive para quem quiser fazer novas contribuições”, esclarece Demi Getschko, diretor-presidente do NIC.br e coordenador do Grupo de Trabalho (GT) multissetorial do CGI.br criado para acompanhar as propostas de regulamentação do Marco Civil.

O CGI.br recebeu 138 contribuições, oriundas de 14 diferentes estados e de organizações do setor acadêmico, empresarial e terceiro setor, além de contribuições individuais de pesquisadores e interessados. Todas as propostas de contribuições estão públicas no site http://marcocivil.cgi.br/contribuicoes/.

Os temas para a regulamentação do Marco Civil da Internet tratam principalmente da neutralidade da rede (parágrafos 1 e 2, artigo 9º), da privacidade e sigilo das comunicações (parágrafo 3, artigo 11), manutenção de registros de conexão e registros de acesso a aplicações (artigos 13 e 15, respectivamente) e proteção de registro e dados pessoais (parágrafo 4, artigo 10).

Depois da reunião aberta o GT multissetorial do CGI.br analisará todas as contribuições antes de elaborar um documento final e divulgar os consensos a que chegar. Aprovada em 23 de abril de 2014, a Lei nº 12.965 prevê que o CGI.br será ouvido, assim como a Anatel, no processo de regulamentação sobre a Neutralidade de Rede (artigo 9º, parágrafo primeiro) bem como das políticas de promoção da racionalização da gestão, expansão e uso da Internet (artigo 24, inciso II).

Além do processo participativo do CGI.br, o Ministério da Justiça também abriu debate público até o dia 31 de março sobre a regulamentação do Marco Civil da Internet e outro sobre o Anteprojeto de Lei para Proteção de Dados Pessoais, que seguirá até o mês de abril. As colaborações podem ser enviadas por meio de um portal de participação (www.participacao.mj.gov.br). Igualmente a Anatel abrirá consulta pública sobre o Marco Civil.

Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br
O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios do multissetorialismo e transparência, o CGI.br representa um modelo de governança da Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que todos os setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da Internet (http://www.cgi.br/principios). 


Fonte:  http://www.cgi.br/

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Hervé Falciani conta como e porque roubou arquivos do HSBC

Hervé Falciani, o homem que está na origem do caso Swissleaks, revela as razões que levaram ao roubo dos arquivos no banco suíço onde trabalhava. 

Hervé Falciani divulgou uma lista de mais 100 mil nomes titulares de contas bancárias no HSBC que utilizaram este banco suíço para fugir ao fisco e fazer lavagens de dinheiro.

 Clique na imagem para assitir ao vídeo

Fonte: SIC Notícias

 

Os apps gratuitos são mesmo de graça?

Existem milhões de apps gratuitos para dispositivos móveis no mercado, mas a maioria deles inclui um "preço oculto" que não é divulgado. Alguns apps gratuitos procuram algo em troca.


Outubro foi o mês de Conscientização Nacional da Segurança Cibernética (National Cyber Security Awareness). Existem milhões de apps gratuitos para dispositivos móveis no mercado, mas a maioria deles inclui um "preço oculto" que não é divulgado. Alguns apps gratuitos procuram algo em troca.

Os apps para dispositivos móveis transformaram a forma como interagimos com nossos smartphones e tablets. Se você estiver procurando uma forma rápida de acessar suas contas bancárias, uma ferramenta para torná-lo mais produtivo enquanto estiver em trânsito ou um jogo para se distrair no ponto de ônibus, haverá um app para cada uma dessas situações. Lembre-se, porém, de que tudo o que você fizer no seu telefone ficará armazenado nele. Com os smartphones se tornando um banco dos nossos dados pessoais, a preocupação com a privacidade certamente aumenta. No entanto, violações de dados nem sempre são provenientes de malware em dispositivos móveis ou tentativas de phishing.

Com centenas de milhares de apps gratuitos no Google Play, por exemplo, existem sempre várias opções de escolha em cada categoria de apps. Como o download de muitos deles pode ser feito em poucos segundos, em apenas alguns minutos você pode instalar uma ferramenta que pode trazer uma funcionalidade nova e inovadora para seu dispositivo móvel. Mas essa simplicidade e gratificação instantânea do processo de download podem também se transformar em seus piores inimigos. Seus amigos podem estar animadíssimos com um novo app gratuito, e você corre para fazer o download dele e ficar a par da novidade. Entretanto, você já parou para pensar o que torna esse app uma ferramenta gratuita?

O "preço" oculto dos aplicativos gratuitos para dispositivos móveis

Quase 50% dos apps gratuitos utilizam publicidade incorporada, de acordo com os dados do Symantec Threat And Response (STAR) de agosto de 2014. Alguns contam com bibliotecas de anúncios incorporadas ao app. Durante o processo de instalação, os usuários podem não perceber que outros aplicativos podem estar incluídos no app que está sendo baixado. As permissões que você concede ao aplicativo pai são também concedidas aos outros apps integrados; nesse caso, a biblioteca de anúncios incorporada ao app. Essas permissões permitem que a biblioteca de anúncios tenha acesso potencialmente aos serviços de localização, a seu catálogo de endereços, mensagens de texto, e-mails e mais. Essas bibliotecas podem então usar esses serviços para rastrear agressivamente seus hábitos de uso a fim de personalizar os anúncios de acordo com os seus interesses. Esses anúncios podem causar comportamentos bastante intrusivos e irritantes, como a inclusão de anúncios na sua barra de notificações ou de ícones na sua tela inicial, que podem ser vinculados diretamente aos anúncios. Essencialmente, essas informações e a inclusão de anúncios nos seus dispositivos são o "preço" oculto que você "paga" para usar o aplicativo. Além da invasão de privacidade, esses apps secundários são também um grande peso no hardware do seu telefone, como o processador e a duração da bateria.

Um pouco mais de cuidado pode trazer grandes resultados para a manutenção da sua proteção:
  • Ao instalar um app, examine cuidadosamente os serviços aos quais o aplicativo solicita acesso. Por que um app de previsão de tempo deseja acessar o seu catálogo de endereços? Saiba que não há nada de errado em negar permissão ao app se a solicitação não for relevante às funções às quais ele se presta.
  • Ninguém tem paciência para isso, mas ao fazer o download de um app, leia a política de privacidade dele antes de prosseguir com a instalação. A política de privacidade deve fornecer uma boa indicação de quais informações o app pretende acessar no seu telefone e o que pretende fazer com elas. Se essas informações não estiverem claras na política de privacidade, não faça o download do app, pois do contrário você ficará no escuro em relação ao que acontecerá exatamente com suas informações. Ao concordar com o Contrato do Usuário, você concede legalmente ao desenvolvedor do aplicativo permissão para ele coletar informações pessoais e fazer o que desejar com elas, o que às vezes envolve a venda desses dados para terceiros. A leitura dos Contratos de Usuários e Políticas de privacidade de um app permitirá que você tome uma decisão informada sobre o quanto da sua privacidade você está disposto a fornecer.
Con Mallon, Diretor Sênior de Gerenciamento de produtos de dispositivos móveis para usuários domésticos na Symantec, oferece três dicas importantes para a segurança de apps e destaca que existem vários sinais indicadores no Google Play destinados a promover a transparência sobre as credenciais de um app.
Três dicas importantes para a segurança de apps
  • Leia as críticas sobre os apps na App Store. A classificação de um app pode fornecer informações relevantes.
  • Verifique quando o app foi publicado. Como você se sente usando um app que acabou de ser lançado ou que é usado por poucas pessoas? Como isso se encaixa no seu nível de tolerância a riscos?
  • Não clique no botão "Instalar" precipitadamente. Para aplicativos do Android, você verá uma lista de "permissões" que o desenvolvedor do app estará solicitando para o app. Se várias permissões estiverem sendo solicitadas, pare um pouco para pensar: esse aplicativo precisa mesmo de tudo isso?
Portanto, apesar de um app gratuito não solicitar nenhum pagamento, ele deseja algo em retorno: o acesso às suas informações pessoais. Os desenvolvedores de apps tendem a obter seus lucros através de serviços publicitários, o que cria a ilusão de que o app está sendo oferecido gratuitamente aos usuários. O que você deve pensar ao instalar um app é o quanto da sua privacidade você está disposto a revelar em troca do seu uso.
Se você deseja eliminar a "adivinhação" do processo de identificação de riscos em apps e se manter no controle de sua privacidade, considere fazer a assinatura de um serviço de segurança que contenha tecnologia de verificação de aplicativos que analisa e relada os comportamentos do apps, como o Norton Mobile Security ou o Norton Security, caso queira proteger também seus PCs e Macs, além dos dispositivos móveis.

Fonte: 

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Facebook : Se você morrer, quem cuida do seu ?

Uma amiga, que perdeu o pai, me perguntou como poderia remover o perfil dele no Facebook. Para ajudá-la, na ocasião, encontrei na página do próprio Facebook a solução, mas que depende de análises e envio de documentos. 

Agora, o Facebook resolveu lançar uma atualização que permite aos membros designar um "anjo da guarda", responsável pela conta após a morte do usuário, que poderá assumir o controle do perfil e enviar mensagens póstumas. Os mortos brasileiros, no entanto,  terão que esperar um pouquinho porque o recurso não está disponível. 

O contato selecionado para a tarefa será capaz de adicionar um post com uma mensagem de despedida ou notificações sobre informações de funeral, por exemplo. Poderá gerenciar solicitações de amigos, atualizar a foto do perfil e capa e fazer o download de mensagens póstumas.


Via G1, Outro Olhar e Facebook

A privacidade no WhatsApp



 Muitos colegas e amigos acreditam que existe privacidade na rede.

 Leia a matéria do Mirror, publicada pelo Olhar Digital, sobre a nova ferramenta de espionagem. 
 Um programa desenvolvido pelo holandês Maikel Zweerink promete monitorar as atividades do usuário no aplicativo. Batizada de "WhatsSpy Public", a ferramenta informa os acessos, status e foto de perfil da pessoa.

Em entrevista ao tablóide Mirror, Zweerink disse que não desenvolveu nenhum código malicioso, mas sim se aproveitou de uma brecha nas configurações de privacidade do app. Com isso, é possível mostrar o horário exato que a pessoa abriu e saiu do aplicativo e ainda visualizar sua imagem e status selecionados ao longo do dia. As informações são exibidas numa espécie de "linha do tempo".

 

Ainda de acordo com o desenvolvedor, a brecha afeta até mesmo aqueles que selecionaram a opção "ninguém" nas configurações de priacidade seu WhatsApp. Apesar de estar disponível na internet, o software requer conhecimentos técnicos para poder ser utilizado.

Procurado pelo Mirror, o WhatsApp se negou a comentar o caso.