domingo, 19 de outubro de 2014

Crime na INTERNET: intimidade compartilhada - sexting

O programa Caminhos da Reportagem da TV Brasil investigou o “sexting”, troca de imagens com conteúdo sexual pelas redes sociais, e a “pornografia de revanche”, divulgação de cenas íntimas de alguém na Internet, com fins de vingança.
Bruno processou o aplicativo "Secret", no qual teve uma foto íntima compartilhadaBruno processou o aplicativo "Secret", no qual teve uma foto íntima compartilhada 

Na maioria dos casos, as vítimas de crimes virtuais relacionados a sexo são mulheres. A jornalista do Paraná, Rose Leonel, teve a vida arrasada por um ex-namorado que publicou fotos dela nua em sites de prostituição. Hoje, ela trabalha para ajudar outras pessoas que passam por problemas parecidos. A goiana Francyelle dos Santos, 20 anos, ficou conhecida em todo o país quando um vídeo em que aparecia fazendo sexo foi propagado pela Internet. O que era uma tragédia para a  jovem virou piada nacional. Várias figuras públicas chegaram a posar para fotos parodiando um gesto de Francyelle.



“Ele foi me queimando viva” – diz Rose Leonel sobre o ex-namorado que publicou suas fotos íntimas em sites de prostituiçãoEle foi me queimando viva” – diz Rose Leonel sobre o ex-namorado que publicou suas fotos íntimas em sites de prostituição

Os prejuízos vão desde a perda do emprego à perda da própria vida. No interior do Rio Grande do Sul, aos 16 anos, Giana Laura se matou depois de saber que uma imagem de seus seios havia sido disseminada entre os amigos da escola por meio do aplicativo Whatsapp, para conversa de texto via smartphones.
O Caminhos da Reportagem entrevista psicólogas, feministas, delegados, juristas e especialistas em Internet, além de pessoas que trabalham para tornar a rede de computadores mais segura e saudável.

   Francyelle dos Santos teve um vídeo que viralizou na Internet.        Via TV BRASIL

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

O que é a Deep Web?

É o conjunto de conteúdos da internet não acessível diretamente por sites de busca. Isso inclui, por exemplo, documentos hospedados dentro de sites que exigem login e senha. Sua origem e sua proposta original são legítimas. Afinal,nem todo material deve ser acessado por qualquer usuário. O problema é que, longe da vigilância pública, essa enorme área secreta (500 vezes maior que a web comum!) virou uma terra sem lei, repleta de atividades ilegais pavorosas.

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PERIGOS DAS PROFUNDEZAS
"Internet secreta"é muito utilizada por criminosos

Só para VIPs
Os endereços da Deep Web podem ser bem bizarros, como uma sucessão de letras e números seguida do sufixo .onion, em vez do tradicional .com. Originalmente, sua função é positiva: proteger conteúdos confidenciais, como os de governos, bancos, empresas, forças militares e universidades, acessíveis só com login, por exemplo

Ponto Cego
A Deep Web pode ficar dentro de sites comuns (na forma de arquivos e dados baixáveis) ou escondida em endereços excluídos de propósito dos mecanismos de busca. O Google nem faz ideia do que está lá: ele seria como um barco pesqueiro que só localiza suas presas na “superfície” do mar

Zona de Guerra
Nem pense em se aventurar nesses mares. Eles estão cheios de crackers (hackers com intenções criminais), que adoram “fisgar” usuários descuidados. Como não há filtros de segurança, eles facilmente conseguem, por exemplo, “zumbificar” o computador de um internauta (controlando-o a distância sem que o dono note) e roubar dados

Predadores Abissais
A parte podre tem até nome: Dark Web. Lá se encontra de tudo: lojas virtuais de drogas, pornografia infantil e conexões terroristas para venda de armas. Como tudo fica nas profundezas, não há jeito de governos e a polícia tirarem do ar. É como se os sites tivessem vida própria, sem donos, registros e documentação

Publicado pela Mundo Estranho
 
FONTE Sites The New York Times, Bright Planet, Brand Power e World Wide Web Size e livros The Deep Web: Surfacing Hidden Value, de Michael K. Bergman, Sampling the National Deep, de Denis Shestakov, e Downloading Hidden Web Content, de Jayant Madhavan e outros